segunda-feira, 11 de julho de 2016

Lilit o mito

O MITO DE LILITH



A finalidade crucial deste estudo é desmistificar este personagem grandemente valorizado no ocultismo mundial. Durante longas pesquisas sobre Lilith, fiquei estarrecido quão grande material dedicado a esta entidade mitológica. A quantidade de material em louvor a Lilith me deixou perplexo. Músicas de vários gêneros são devotadas a Lilith que vai de lírica à rock da pesada, vídeos, livros, invocações, filmes, desenho, pinturas, toda forma de arte, etc. Atrevo-me a dizer que nenhuma outra entidade recebe tando adimiração quanto Lilith no mundo místico negro. Muito contrário do que pensamos, Lilith é grandemente conhecia pelos ocultistas. Sempre é representada como uma mulher alada ou até mesmo uma serpente alada. Seu símbolo é a coruja, representando sabedoria, o que vê na escuridão.

LÍLITH, A PRIMEIRA EVA (?)
         Este estudo não tem como base principal esclarecer definitivamente se existiu alguma mulher predecessora a Eva (Chavah) no Gan Edem (Jardim do Édem). Mas de fazer um divisor de águas entre a suposta primeira mulher de Adan (Adão) e Lilith um demônio arcaico venerado no mundo oculto!


A AMBIGUIDADE DOS TEXTOS
        Realmente olhando por um novo prisma, os primeiros capítulo de Gêneses, vislumbramos uma opção de que é possível que tenha realmente existido alguém antes de Eva (Chavah). 
Bereshit (Gn) 1:27  “Criou, pois, Elohim o homem à sua imagem; à imagem de Elohim o criou; homem e mulher os criou”
         Deste verso é que se materializa a concepção da existência de uma mulher anterior a Chavah. Como podemos ler no versículo acima; A intenção que captamos é que em um único momento da criação Elohim criara o homem e a mulher simultaneamente. Ambos provavelmente tirados do pó da terra. No entanto, é possível que tenha ocorrido um grande resumo do fato da criação em si e não uma constatação do que mencionamos. Primeiro Elohim relata o fato, depois em outra passagem dá uma explicação mais viável. Em Guiliana (Apocalipse), por exemplo, temos os sete flagelos, as sete taças, sete trombetas, acontecimentos muitas vezes simultâneos que ora ou outra é aberto um parêntese especial para se tratar especificamente do assunto da vez. Muitas vezes temos o retorno de Yeshua narrada varias vezes antes do final do livro. Até aqui seria muito perigoso formar alguma opinião sobre o assunto. No entanto, o que precisamente faz-se necessário disser; é que Lilith é um demônio mitológico que ganhou uma roupagem na suposta história da primeira Eva. Assim como para os católicos, Maria (Miriam) é definitivamente a “Nossa Senhora” a “Rainha dos Céus”. Nos porém sabemos que Miriam é uma pessoa, a mãe carnal de Yeshua e a Rainha dos Céus ou Nossa Senhora é explicitamente outro ser. O mesmo aconteceu com a deusa demônio Lilith.

Ambiguidade dos textos é muito interessante!
Bereshit (Gn) 2:20-25: “Assim o homem deu nomes a todos os animais domésticos, às aves do céu e a todos os animais do campo; mas para o homem não  seerá chamada varoa, porquanto do varão foi tomada. Portanto deixará o homem a seu pai e a sua mãe, e unir-se-á à sua mulher, e serão uma só carne. E ambos estavam nus, o homem e sua mulher; e não se envergonhavam”

        Uma afirmação de um defensor de que Chavah não foi a primeira mulher: “Esta anomalia estranha, ou seja, a mulher se tirada da costela do homem, só pode ser explicado assumindo que houve uma fêmea humana antes da véspera. Desde que Eva só é posteriormente presente no Jardim do Éden” O ponto crucial esta nas frases  “mas para o homem não se achava ajudadora idônea” e  também “esta é agora osso dos meus ossos, e carne da minha carne” . Quanto Adan diz “Esta é agora” pode estar realmente fazendo distinção de uma mulher para a outra, quanto também de Chavah (Eva) para com os animais da terra. É de se reparar que a frase  “mas para o homem não se achava ajudadora idônea” só aparece após a frase: “Assim o homem deu nomes a todos os animais domésticos, às aves do céu e a todos os animais do campo”. Dá também para se imaginar que Adam após uma exaustiva enumeração e nomeação de todos os animais (fato que não pode ser realizado em apenas 24 horas) sentiu-se só ou percebeu que não tinha uma ajudadora idônea!

A LENDA SEMITA
        Descreve a semita lenda Lilith como tendo uma "base" a natureza e um gosto para morder Adam e beber seu sangue. Ela havia se recusado a submeter à autoridade de Adão, e em um acesso de pique, ela pronunciou o nome inefável de Elohim (vê aqui o mito judaico sobre “o nome impronunciável YHWH”) e voou para o ar, apenas para ser derrubado por Elohim indo residir no deserto onde assumiu residência. Lilith é descrita como uma serpente alada ou coruja ouro (símbolo na antiguidade de Ishtah/sabedoria) ou uma combinação destes antropomórfica) que mata crianças e atormenta os homens na noite de sono por si só - o original succubus.

        Na mitologia moderna Lilith se tornou um símbolo para muitos feministas da mulher independente, que se recusam a submeter ao controle dos homens (movimento feminista). “Este ano, há um forte componente sexual à Natureza Lilith Ela é mais do que apenas "a mulher arrogante, Ela é o poder da luxúria primal em forma feminina. E também isso não pode ser ignorado quando trabalhar com ela magicamente”


DEMÔNIO LILITH
        Lilith ( ת י ל י ל   em hebraico) Cabalá exatamente na passagem (Patai81:455f) como a acusada de ser a serpente que levou Eva a comer o fruto proibido. No folclore popular hebreu medieval, ela é tida como a primeira esposa de Adão, que o abandonou, partindo do Jardim do Éden por causa de uma disputa sobre igualdade dos sexos, chegando depois a ser descrita como um demônio.
        Em grego-hécate seu nome significa; “A que fere de longe", no hebraico porém Lilith significa "A Noturna". Mulher bonita e silenciosa, com uma profunda solidão. A “Serpente da Sedução”, a “Mãe da Luxúria”. Setembro é o seu mês. Uma coisa importante sobre Lilith é que ela é  considerada “O Portal de Lúcifer”, uma vez que todos os caminhos dela realizam Lúcifer. Em Astrologia, sua influência foi “cientificamente” provada em 22/11/1897 por Waltemath. Neste ano, uma centena de anos depois, a força obscura da natureza humana feminina estará crescendo rápida pelo mundo. De qualquer modo, ela é um arquétipo muito antigo, perdido no tempo.
         De acordo com certas interpretações da criação humana em Gênesis, segundo as versões aramaica e hebraica do Alfabeto de Ben Sirá (século 6 ou 7), reconhecendo que havia sido criada pelo Eterno com a mesma matéria prima, Lilith rebelou-se, recusando-se a ficar sempre em baixo durante as suas relações sexuais. Na modernidade, isso levou a popularização da noção de que Lilith foi a primeira mulher a rebelar-se contra o sistema patriarcal.
        Assim dizia Lilith: ‘‘Por que devo deitar-me embaixo de ti? Por que devo abrir-me sob teu corpo? Por que ser dominada por ti? Contudo, eu também fui feita de pó e por isso sou tua igual.’’ Quando reclamou de sua condição ao Eterno, ele retrucou que essa era a ordem natural, o domínio do homem sobre a mulher, dessa forma abandonou o Éden.
        Três anjos foram enviados em seu encalço, porém ela se recusou a voltar. Juntou-se aos anjos caídos onde se casou com Samael que tentou Chavah (Eva) ao passo que Lilith Tentou a Adam (Adão) os fazendo cometer adultério. Desde então o homem foi expulso do paraíso e Lilith tentaria destruir a humanidade, filhos do adultério de Adão com Eva, pois mesmo abandonando seu marido ela não aceitava sua segunda mulher. Ela então perseguiria os homens, principalmente os adúlteros, crianças e recém casados para se vingar.
          Após os hebreus terem deixado a Babilônia Lilith perdeu aos poucos sua representatividade. No período medieval ela era ainda muito citada entre as superstições de camponeses, como deixar um amuleto com o nome dos 3 anjos que a perseguiram para fora do Éden, SanviSansavi e Samangelafpara que ela não o matasse, assim como acordar o marido que sorrisse durante o sono, pois ele estaria sendo seduzido por Lilith.
         A imagem de Lilith, sob o nome Lilitu, apareceu primeiramente representando uma categoria de demônios ou espíritos de ventos e tormentas na Suméria por volta de 3000 A.E.C. Muitos estudiosos atribuem a origem do nome fonético Lilith por volta de 700 A.E.C.
         Na Suméria e na Babilônia ela ao mesmo tempo que era cultuada era identificada com os demônios e espíritos malignos. Seu símbolo era a lua, pois assim como a lua ela seria uma deusa de fases boas e ruins. Alguns estudiosos assimilam ela a várias deusas da fertilidade, assim como deusas cruéis devido ao sincretismo com outras culturas. A imagem mais conhecida que temos dela é a imagem que nos foi dada pela cultura hebraica, uma vez que esse povo foi aprisionado e reduzido à servidão na Babilônia, onde Lilith era cultuada, é bem provável que viam Lilith como um símbolo de algo negativo. Vemos assim a transformação de Lilith no modelo hebraico de demônio. Assim surgiu as lendas vampirescas, Lilith tinha 100 filhos por dia,súcubus quando mulheres e íncubus quando homens, ou simplesmentelilims. Eles se alimentavam da energia desprendida no ato sexual e de sangue humano. Também podiam manipular os sonhos humanos, seriam os geradores das poluições noturnas. Mas uma vez possuído por um súcubus dificilmente um homem saía com vida.
         Há certas particularidades interessantes nos ataques de Lilith, como o aberto esmagador sobre o peito, uma vingança por ter sido obrigada a ficar por baixo de Adão, e sua habilidade de cortar o pênis com a vagina segundo os relatos católicos medievais. Ao mesmo tempo que ela representa a liberdade sexual feminina, também representa a castração masculina.
          Pensa-se que o Relevo Burney, um relevo sumério, represente Lilith; muitos acreditam também que há uma relação entre Lilith e Inanna, deusa suméria da guerra e do prazer sexual.
          Algumas vezes Lilith é associada com a deusa grega Hécate, "A mulher escarlate", um demônio que guarda as portas do inferno montada em um enorme cão de três cabeças, Cérbero. Hécate, assim como Lilith, representa na cultura grega a vida noturna e a rebeldia da mulher sobre o homem. No Brasil ela é a atual “Pomba- Gira”.

         Nos dois últimos séculos a imagem de Lilith começou a passar por uma notável transformação em certos círculos intelectuais seculares europeus, por exemplo, na literatura e nas artes, quando os românticos passaram a se ater mais a imagem sensual e sedutora de Lilith, e aos seus atributos considerados impossíveis de serem obtidos, em um contraste radical à sua tradicional imagem demoníaca, noturna, devoradora de crianças, causadora pragas, depravação, homossexualidade e vampirismo. Podendo ser citados também os nomes de Johann Wolfgang von Goethe, John Keats, Robert Browning, Dante Gabriel Rossetti, John Collier, etc...Lilith também é considerada um dos Arquidemônios símbolo da vaidade.

Lilith é a mãe de Mammon
Mammon é um demônio relacionado com a avareza, que igualmente é responsável pela concessão de riquezas. De acordo com algumas fontes demonológicasMammon é o filho do Diabo. Mammon é filho de Lucifer e Lilith, o fruto primogênito do casal que governa os infernos. Os satanistas afirmam que  Caim nasceu da relação sexual entre Lúcifer e Eva, sendo irmão de Mammon por filiação do pai. Já  Asmodeus nasceu da relação entre Lilith e Adão, sendo que é por isso meio irmão de Mammon por filiação maternal.


O ZOHAR – o livro do esplendor (genero cabalista)
         Segundo o Zohar (comentário rabínico dos textos sagrados) quando Elohim criou o Adão, ele fê-lo macho e fêmea (hermafrodita), depois cortou-o ao meio, chamou a esta nova metade Lilith e deu-a em casamento a Adão. Mas Lilith recusou, não queria ser oferecida a ele, tornar-se desigual, inferior, e fugiu para ir ter com Samael (o Diabo). Elohim tomou uma costela de Adão e criou Eva, mulher submissa, dócil, inferior perante o homem. De acordo com Hermínio, Lilith foi feita por Elohim, de barro, à noite, criada tão bonita e interessante que logo arranjou problemas com Adão. O astrólogo (adorador dos astros) assinala que ali começou a eterna divergência entre o masculino e o feminino, pois Lilith não se conformou com a submissão ao homem. O mito de Lilith pertence à grande tradição dos testemunhos orais (ralahá).
        Durante os primeiros séculos da era cristã, o mito de Lilith ficou bem estabelecido na comunidade judaica. Lilith aparece no Zohar, o livro do Esplendor, uma obra cabalística do século 13 que constitui o mais influente texto hassídico e no Talmude, o livro dos hebreus. No Zohar, Lilith era descrita como succubus, com emissões noturnas citadas como um sinal visível de sua presença. Os espíritos malignos que empesteavam a humanidade eram, acreditava-se, o produto de tais uniões. No Zohar Hadasch (seção Utro, pág. 20), está escrito que Samael - o tentador - junto com sua mulher Lilith, tramou a sedução do primeiro casal humano. Não foi grande o trabalho que Lilith teve para corromper a virtude de Adão, por ela maculada com seu beijo; o belo arcanjo Samael fez o mesmo para desonrar Eva: E essa foi a causa da mortalidade humana. O Talmude menciona que quando a serpente envolveu-se com Eva, atirou-lhe a mácula cuja infecção foi transmitida a todos os seus descendentes... (Shabbath, fol. 146, recto). Em outras partes, o demônio masculino leva o nome de Leviatã, e o feminino chama-se Heva. Essa Heva, ou Eva, teria representado o papel da esposa de Adão no éden durante muito tempo, antes que o Eterno, segundo o talmud, retirasse do flanco de Adão a verdadeira Eva (primitivamente chamada de Aixha, depois de Hecah ouChavah). Das relações entre Adão e a Heva-serpente, teriam nascido legiões de larvas, de súcubos e de espíritos semiconscientes (elementares). Os rabinos fazem de Leviatã uma espécie de ser andrógino infernal, cuja a encarnação macho (Samael) é a serpente insinuante e a encarnação fêmea (Lilith), é a cobra tortuosa . Segundo o Sepher Emmeck-Ameleh, esses dois seres serão aniquilados no fim dos tempos: Nos tempos que virão o Altíssimo decapitará o ímpio Samael, pois está escrito (Is. 17: 1): “Nesse tempo Yhwh com sua espada terrível visitará Leviatã, a serpente insinuante que é Samael e Leviatã, a cobra tortuosa que é Lilith” (fol. 130, col. 1, cap.XI). Também segundo os rabinos, Lilith não é a única esposa de Samael; dão o nome de três outras: AggarathNahemah Mochlath. Mas das quatro demônias, só Lilith dividirá com o esposo a terrível punição, por tê-lo ajudado a seduzir Adão e Eva. Aggarath e Mochlath tem apenas um papel apagado, ao contrário do que acontece com as outras duas irmãs, Nahemah e Lilith.
          Percebe-se aqui quão terrível é a doutrina do Zohar, pois eu e você não somos filhos de Adam e Chavah feitos imagem e semelhança de Elohim e sim, segundo o Zohah, somos na verdade filhos de Samael e Chavah fruto de ato sexual entre ambos. Enquanto Adam foi maculado com um beijo de Lilith, Chavah (Eva) teve um caso com o próprio Samael. Isto segundo o Talmud.
           Diz a fábula judaica que depois que Adão e Eva foram expulsos do Jardim do Éden, Lilith e suas asseclas, todas na forma de incubus/succubus, os atacaram, fazendo assim com que Adão procriasse muitos espíritos impuros e Eva mais ainda. Segundo a tradição judaica, Lilith faz os homens terem poluções noturnas para gerar filhos demônios . Há um costume, ainda praticado em Jerusalém, de espantar esses filhos do corpo morto de seu pai, andando em círculo com o cadáver antes do sepultamento e atirando moedas em diferentes direções para distrair os filhos demônios. Durante a idade média, as histórias sobre Lilith se multiplicaram.  Já foi, por exemplo, identificada como uma das duas mulheres que foram ao Rei Salomão para que ele decidisse qual das duas era a mãe de uma criança que ambas reivindicavam.

 

O NOME DE LILITH NA BÍBLIA

        Na Bíblia o nome da Lilith só aparece uma vez em: Isaías 34:14: “E as feras do deserto se encontrarão com hienas; e o sátiro clamará ao seu companheiro; e Lilite pousará ali, e achará lugar de repouso para si”
        É claro que Yeshaiahu (Isaías) não poderia esta referindo-se a uma mortal que teria vivido milênios antes dele. Quando menciona Lilite esta se comportando a um demônio da sexualidade que recebia adoração na antiguidade obviamente.
Invocações modernas de Lilith
É nossa vontade invocar a deusa Lilith, de modo que pelo seu espírito, estaremos capacitados com tudo o que elogia o corpo."
“Eu sou a filha de Fortitude e Compreensão. Eu estou sombreada com o Círculo das Estrelas e coberto com nuvens de manhã... Feliz é aquele que abraça-me, pois, durante a noite eu sou doce, e no dia, cheia de prazer. Carne ela comerá, sangue ela vai beber",
O diretório da invocação diz: Um passo à frente e se ajoelha aos seus pés. “Negra ela é, mas tão brilhante como o sol ao meio-dia Negras são suas asas;. Vermelhos como rosas são os lábios que beijam o Universo Ela é Lilith, que lidera as hordas do abismo e cumpre seus desejos Uma virgem ao.. virgens;.. uma devassa para aqueles que bebem livremente de luxúria Venha a nós, Rainha do Círculo Mágico Venha e saciar a nossa fogos "!
"Lilith! Lilith! Lilith!" todos eles gritam como um no centro ergue o cálice e bebidas.

A Invocação de Lilith - Um Rito de Sexualidade Negra
        A invocação descrita aqui é o texto de uma mensagem entregue pela entidade espiritual anos não identificada para Sir Edward Kelly em 1592 durante um ritual de vidência. Kelly, juntamente com o Dr. John Dee (Royal da rainha Elizabeth) originado o sistema Enochiano da magia. A visão desta entidade foi tão assustadora que Kelly ET abandonou o trabalho de magia daquele dia em diante. Apesar de nunca Kelly Identificar a entidade, na opinião de muitos entendidos ela representava a egrégora de Lilith.
        A invocação é uma tradução (do alemão) de uma seção de "Lilith-Ritus" por Soror Hachel. O chamando de Lilith é adaptado de "O Hino à Hécate" por Frater U:. D:. (Repare a assinatura Maçom)
UM AVISO IMPORTANTE: Não é de meu interesse transmitir todo o rito Lilith, somente o nessessário para uma compreenção de que esta é um demônio de maior força no ocultismo. Temída pelos próprios adoradores, não são todos que se aventuram em sua invocação.
Assim reza o diretório:
“Lilith é a egrégora primária do anima escuro. Ela é de domínio sexual libertos e poder. Esta invocação não deve ser tentada por aqueles com pouca prática em magia cerimonial, nem por aqueles que abrigam problemas psicológicos não resolvidos relativos à sexualidade. Eventos devem ser admitidos a transpirar como eles vão. Os participantes devem estar dispostos a submeter-se a dominação sexual do OP (Operador Principal) Invocando Lilith. O rito é mais eficaz se os participantes conhecem e confiam no Operador Principal (e entre si) com antecedência. Algumas pessoas acham dificuldade e submissão sexual desconfortável (objetivo então eles podem ser os que mais têm a ganhar como Participantes.) Qualquer um que pode ter medo dos efeitos psicológicos deste rito fariam bem em não participar do mesmo. Em primeiro lugar, não é para os tímidos...Os autores não assumem nenhuma responsabilidade pela irresponsabilidade do desempenho dos participantes deste rito. Você foi avisado”
Materiais:
- Velas roxas
- Musk incenso
- Um cálice de prata
- A flagelação do chicote
- Capa preta, preferivelmente de setim (para Operador Principal)
- Vinho tinto
- Faca bisturi ou x-acto (para extrair o sangue)
- Um sistema de reprodução razoavelmente decente de música, e no ano sinistro, a seleção musical sexual.....
Preparação:
...As aplicações deste rito variam consideravelmente. Lilith é Botha Deusa da sensualidade e da morte, e a interface entre os dois. Uma vez que é um trabalho Lunar/Saturnino combinado, pode ser abordada como um ensaio ritual da morte (onde, como em tibetano Chod ritos, a egrégora é convocado para destruir o summoner), ou usados 
​​como psicodrama para confrontar o medo sexual do participante e transcendem. Apresentado aqui, é um ritual de libertação e aussi usado para trazer uma palavra de poder da egrégora para posterior utilização pelos participantes....O Ritual deve ser realizado à noite, de preferência durante a Lua Negra. A conjunção da Lua e de Saturno seria especialmente eficaz. Pode-se também consultar fontes astrológicas para obter informações sobre o "Lua Invisível" lendária chamada Lilith, e mandar para um tempo quando os aspectos astrológicos são propício para a intenção do trabalho.
O rito:
No tópico 2 encontramos:
2. O Operador principal, nu Sob a capa preta, toma posição no meio do círculo. Ela segura o açoite em sua mão direita. Outros participantes sentam em círculo em torno da MO A música começa.
"É nossa vontade invocar a egrégora de Lilith, por Seu Espírito para que nos libertamos do medo do sexo e da morte e obtenhamos sua Palavra de Poder!"

No tópico 4 encontramos: "Eu sou a filha de Fortitude e violo cada hora desde a minha mocidade Pois eis que eu sou Entendimento, e ciência habita em mim;... porque Eu estou sombreada com o Círculo das Estrelas, e coberta com as nuvens de manhã...e minha morada é  em mim mesmo....Minha empresa é muitos símbolos de harmonia...Eu sou uma prostituta para alguns que violam-me, e como uma virgem Tal como não me conhece"

5. Os participantes, em seguida, começar a cantar o mantra de Lilith. Enquanto eles cantam, a Operadora Principal deve cair em um diagnóstico profundo transe e invocar o espírito de Lilith em seu corpo.
"Flesh ela vai comer, beber sangue She Will!" (Repetição)
6. Enquanto a música continua, um participante (o Segundo Operador) recita o seguinte: "Dark é ela, a meta brilhante! Suas asas são o preto, preto sobre preto! Seus lábios são vermelhos como a rosa, beijando todo o Universo! Ela é Lilith, que elevou as hordas do abismo, e o homem conduz à libertação! O vidente é irresistível cobre a todos de luxúria, do desejo primeiro de todas as mulheres foi ela - Lilith, não Eva foi a primeira. Sua mão traz a revolução da Vontade e a verdadeira liberdade da mente Ela é KI-SI-KIL! -LIL-LA-KE, Rainha do Círculo Mágico! olhar em seu desejo e em desespero!”
8. Se a invocação for bem sucedida, todos os participantes sentem as emoções de medo simultâneamente, a luxúria e o desejo de submeter-se. Forçado sobre-respiração ou outra variação de Postura da Morte deve ser usado para aprofundar o nível de cada participante da gnose até que venham a ponto de desmaiar. Assim que tiverem superado pela tese emoções, eles devem cair ao chão e se prostram diante Lilith.
Nota do Rosh: Na medida que o rito vai se firmando encontrei no tópico 9 que Lilith uma vez invocada pode escolher açoitar os participantes, caçoar, aliciar ou seduzir os menmos. O diretório afirma ainda que alguém incorporado por Lílith pode cometer atos de luxúria. Todos os participantes devem submeter-se a sua vontade, seja ela qual for. O ritualista ainda aconcelha - seria perigoso ao extremo fazer o contrário, não arrisque a fúria de Lilith!
Tópico 10. "Black Moon (Lua Negra) Lilith, mais escura irmã, cujas mãos formam a lama infernal, Na minha fraqueza, moldando-me como a argila do fogo.
Black Moon (Lua Negra) Lilith, Égua da Noite, Você lançou sua desgraça à terra.
Falou o Nome (referência ao Tetragrama) e fugiu agora o som secreto!"
        E assim segue-se a invocação. Porém acredito que ja foi o suficiente para entender que o mito de Lilith se trata de um demônio mortal.
Lilith sob vários aspectos:       
- Outro nome de Lilith é Isheth Zenunim (mulher de prostituição) na literatura folclórica judaica, ela vive dentro do vanity, espelhos para seduzir jovens.
- Alguns pesquizadores dizem se tratar da forma feminina do Leviathan Seu arqui-demônio, e a "Grande Prostituta da Babilônia" no Apocalipse.
- Na Cabala, Lilith é associada com o Nehemoth Qlippothic da Shell, a antítese da Esfera de Malkuth sobre a Árvore da Vida. Malkuth/Nehemoth é o "Reino" da Terra em Assiah, ou o Plano Material. Isso é co-incide com as lendas do Zohar, Lilith Onde está eternamente ligado à Terra, livre da maldição da morte Impossível objetivo de transcender os reinos mais elevados.
- O profeta hebreu Nahum Descreve os exércitos da Assíria como ser liderado por Lilith: “Os cavaleiros eleva a espada brilhante, a lança reluzente, e há uma multidão de mortos, e um grande número de carcaças, e não há fim de seus corpos, eles tropeçam em seus corpos: por causa da multidão da prostituição da prostituta bem-Favorecida [ie "Lilitu" ou Lilith], a Senhora da Bruxaria, que vende nações por sua prostituição, e as famílias, através dela bruxaria"  [Naum 3:1-4]
- Ela voltou ao Éden no caminho da Serpente, que seduziu Eva com o fruto da Árvore do Conhecimento. Esta era uma imagem recorrente na arte cristã da Idade Média, onde a serpente com a cabeça é retratado de uma mulher.
- O consorte Lilith WS onças de Sameal (Lúcifer) no inferno, mas ela provou ser demais até mesmo para o Príncipe das Trevas de manusear, que eventualmente providenciou sua volta para o deserto.
- Nas lendas teutônicas, Lilith é freqüentemente associada ao fogo, como ela tem sido descrito como uma criatura linda da cabeça aos umbigo, pretende ser um "fogo ardente" do naval aos pés.
Algumas mitologias dizem que Lilith, enquanto um ser feminino de grande luxúria, apaixonou-se irremediavelmente pelo anjo da morte Samael. Lilith é considerada a primeira Bruxa da humanidade, sendo padroeira de todas as bruxas. A lenda insiste que Lilith alcançou a imortalidade e casou-se com Samael. Esta seria a mulher mais bela que existe. Um dos piores demônios, e seu nome é muito invocado em diversos rituais, Inclusive Sucubus. Lilith  possui o título de rainha do Inferno.

         A lenda diz que Lilith fugindo de Adão foi ter com os demônios na região do Mar Morto, prostituindo-se com eles e dando origem a filhos igualmente demoníacos. Adão ficou só, e Elohim achou que isso não era bom, sendo que criou uma segunda mulher: Eva. Eva foi também ela seduzida por Lúcifer, e dessa relação nasceu Caim. (Segundo o mito Caim era filho do Diabo).
          A lenda continua afirmando que a luxuria de Lilith foi determinante para trocar Adão por Ha Satã. Uma vez que o diabo deu um prazer a Lilith que Adão jamais poderia dar. Em troca das relações sexuais, Lúcifer concedeu a Lilith sabedoria mística e mágica. Foi essa sabedoria esotérica, (a magia negra), que deu a Lilith os meios para fugir do Paraíso e consumar a sua magia negra, através da prostituição com os demônios. Lilith é um demônio succubus, que ataca os homens á noite e cavalgando sobre o corpo da sua vítima, lhes suga a alma através do contacto carnal. Segundo a etimologia judaica vulgar, o nome Lilith deriva de Layil, que significa noite. O mesmo nome, de acordo com as tradições assírio-babilônicas, significa Demônio Feminino ou Espírito dos Ventos.


Na antiga Mesopotâmia ela é conhecida como um demônio feminino da noite. Era associada ao vento e, pensava-se, por isso, que ela era portadora de mal-estares, doenças e mesmo da morte, algumas vezes ela se utilizaria da água como uma espécie de portal para o seu mundo.
A imagem de Lilith, sob o nome Lilitu, apareceu primeiramente representando uma categoria de demônios ou espíritos de ventos e tormentas na Suméria por volta de 3000 A.C.
Na Suméria e na Babilônia ela ao mesmo tempo em que era cultuada era identificada com os demônios e espíritos malignos. Seu símbolo era a lua, pois assim como a lua ela seria uma deusa de fases boas e ruins. Alguns estudiosos a assimilam a várias deusas da fertilidade, assim como deusas cruéis devido ao sincretismo com outras culturas. No fictício Livro de Nod, é também conhecida como Deusa da Lua, aquela que ensina Caim habilidades vampirescas.

Nos dois últimos séculos a imagem de Lilith começou a passar por uma remarcável transformação em certos círculos intelectuais seculares europeus, por exemplo, na literatura e nas artes, quando os românticos passaram a se ater mais a imagem sensual e sedutora de Lilith (ver a reprodução do quadro Lilith de John Collier, pintada em 1892, postada a cima do artigo), e aos seus atributos considerados impossíveis de serem obtidos, em um contraste radical à sua tradicional imagem demoníaca, noturna, devoradora de crianças, causadora de pragas e vampirismo.


O mito de Lilith pertence à tradição dos testemunhos orais reunidos nos textos da sabedoria rabínica. Lilith é um arquétipo da tradição judaica. Para muitos autores, como Sicutteri no livro “Lilith, a Lua Negra”, o mito forma parte dos grandes mistérios da Lua em relação à mulher. É a Lua ausente, são os três primeiros dias da Lua Nova, quando não existe claridade no céu, o mistério, o feminino identificado com a morte, o prazer dos sentidos, a transgressão do mundo patriarcal da lei e da norma, é o que deve ser banido, castigado e exilado. Lilith representa não um erotismo vulgar, mas uma grande força de transmutação, a possibilidade de se libertar e de dizer não as situações de abuso e de desrespeito.
Lilith é a noite, é a rainha da noite, é a lua, representa a lua, a oposição do sol. Lilith foge da luz, como uma vampira, precisa reinar nas trevas como algo desconhecido e que causa medo nas criaturas.
Lilith é a mulher livre, independente, soberba em curvas sensuais e provocantes, é a dançarina do ventre, logo seduz o homem por dominar a fraqueza deste com seu poder maléfico de sedução.




Lilith, representação em tabuleta de argila, Mesopotâmia. Na figura, as características clássicas: a mulher, um demônio. As garras de ave de rapina, as asas, ladeada por duas corujas e dois leões. Peça datada em cerca de 2000 anos antes de Yeshua.






GOETIA - LILITH
“Lilith fazia parte de um grupo de espíritos malignos demoníacos dos americanos que incluíam Lillu, Ardat Lili e Irdu Lili."
Segundo ele, Lilith apareceu também no Gilgamesh Epic babilônico (aproximadamente 2000 a. C.) como uma prostituta vampira que era incapaz de procriar e cujos seios estavam secos. Foi retratada como uma linda jovem com pés de coruja (indicativos de vida noctívaga) que fugiu de casa perto do Rio Eufrates e se estabelece no deserto.
Lilith aparece em relatos hebraicos assírio-babilônica entre outros textos apócrifos. Na tradição religiosa hebraica para o Gênesis, enriquecida pêlos testemunhos orais dos rabinos consta que Lilith foi criada com pó negro e excrementos, condenada pelo Eterno a ser inferior ao homem. Num outro texto, um comentário bíblico do Beresit-Rabba (rabi Oshajjah) a primeira mulher é descrita cheia de saliva e sangue, o que teria desagradado a Adão, de modo que Jeová-Deus "tornou a criá-la uma segunda vez".
        Segundo Rabba, consumida a união carnal com Lilith, Adão teria mergulhado na angústia da paixão, vendo o seu distanciamento da divindade como um preço pelo êxtase orgástico que nunca sentira. Lilith foi citada pela edição hebraica e inglesa de "The Babylonian Talmud", organizada pelo rabi Epstein e publicado pela Socino Press, de Londres, em 1978. Aqui, Lilith aparece um demônio noturno de longos cabelos, que perturba os homens. Segundo a tradição talmúdica, Lilith é a "Rainha do Mal", a Mãe dos Demônios e a Lua Negra.
        Desde então, Lilith tornou-se a noiva de Samael, o senhor das forças do mal do SITRA ACHRA (aramaico, significa "outro lado"). Como conseqüência, deu à luz toda uma descendência demoníaca, conhecida como "Liliotes ou Linilins", na prodigiosa proporção de cem por dia. Por isso Lilith também está identificada com o tradicional vampiro. Seu destino era seduzir os homens, estrangular crianças e espalhar a morte.
         Durante os primeiros séculos da era cristã, o mito de Lilith ficou bem estabelecido na comunidade judaica.
         No livro História da Magia, Eliphas Levi (um dos maiores satanistas que já existiu) transcreve: "Há no inferno - dizem os cabalistas - duas rainhas dos vampiros, uma é Lilith, mãe dos abortos, a outra Nahema, a beleza fatal e assassina. Quando um homem é infiel à esposa que lhe foi destinada pelo céu, quando se entrega aos descaminhos de uma paixão estéril, Deus retoma a esposa legítima e santa e entrega-o aos beijos de Nehema. Essa rainha dos vampiros sabe aparecer com todos os encantos da virgindade e do amor; afasta o coração dos pais, leva-os a abandonar os deveres e os filhos; traz a viuvez aos homens casados, força os homens devotados a Deus ao casamento sacrílego. Quando usurpa o título de esposa, é fácil reconhecê-la: no dia do casamento está calva, porque os cabelos das mulheres são o véu do pudor e está proibido para ela neste dia; depois do casamento finge desespero e desgosto pela existência, prega o suicídio e afinal abandona violentamente aquele que resistir, deixando-o marcado com uma estrela infernal entre os olhos. Nahema pode ser mãe, mas não cria os filhos; entrega-os a Lilith, sua funesta irmã, para que os devore." (Sobre isso pode-se ver também o Dicionário Cabalístico de Rosenhoth e o tratado De Revolutionibus Animorum, 1.° e 3.° tomos da Kabala Denudata, 1684, 3 col. in-4.)
        Em outros escritos, foi identificada como a rainha de Sabá. Segundo uma antiga tradição judaica, Lilith apareceu a Salomão disfarçada na rainha de Sabá, uma visitante real da Etiópia ou da Arábia à corte do rei Salomão (I Reis 10). Sabá era um país pacífico, cheio de ouro e prata, cujas plantas eram irrigadas pelos rios do Paraíso. Por ter ouvido falar relatos sobre o seu maravilhoso país, o Reino de Sabá, e sua rainha de uma ave, cuja linguagem compreendia, Salomão desejava muito conhecer a rainha e ela desejava conhecê-lo devido à sua reputação de sábio, e queria fazer-lhe perguntas sobre magia e feitiçaria. Mas ele suspeitou que algo estava errado e conseguiu ludibria-la: Quando chegou, encontrou-o sentado em uma casa de vidro, e pensando que fosse água, levantou a saia, revelando pernas bem cobertas de pêlos, o que indicava que ela uma feiticeira. Não obstante, Salomão desposou-a e preparou uma poção para eliminar o pêlo de suas pernas.

        Conta-se, que a casa real da Etiópia alegava ser descendente da união de Salomão com a Rainha de Sabá, e os judeus negros da Etiópia, os falashes, localizam suas origens nos israelitas que o rei Salomão enviou com a rainha para a Etiópia. Outro descendente dessa união foi Nabucodonosor, que se tornou rei da Babilônia. Uma tradição totalmente diferente nega que tenha sido uma rainha quem veio visitar Salomão, afirmando que foi o rei de Sabá.
        Proteção conta Lilith: Lilith foi descrita como uma figura sedutora com longos cabelos, que voa como uma coruja noturna para atacar aqueles que dormem sozinhos, para roubar crianças e fazer mal a bebês recém-nascidos. Foi encontrada entre os elementos mais conservadores da comunidade judaica do século 19, uma forte crença na presença de Lilith, sendo que alguns deles podem ser visto ainda hoje. Lilith foi descrita como uma assassina de crianças para roubar suas almas. Ela atacava os bebês humanos, especialmente os nascidos de relações sexuais inadequadas. Se não consegue consumir crianças humanas ela come até mesmo sua própria prole demoníaca.
        Os homens eram alertados para não dormirem numa casa sozinhos para que Lilith não os surpreendesse. Em "O Livro das Bruxas", Shahrukh Husain relembrou um antigo conto judeu "Lilith e a Folha de Capin", de Jewish Folktales, que dizia que certa vez um judeu que foi seduzido por Lilith e ficou enfeitiçado por seus encantos. Mas ele estava muito perturbado com isso, e então foi ao Rabino Mordecai de Neschiz para pedir ajuda. Mas o rabino sabia por clarividência que o homem estava vindo, e avisou a todos os judeus da cidade para não deixá-lo entrar em suas casas ou dar-lhe lugar para dormir. Assim, quando o homem chegou não encontrou nenhum lugar para passar a noite e deitou-se num monte de feno num quintal. À meia-noite, Lilith apareceu e sussurrou-lhe: "Meu amor, saia desse feno e venha até aqui". Curioso, o homem perguntou: "Por que eu deveria ir até você? Você sempre vem a mim." Ela explicou-se dizendo: "Meu amor, nesse monte de feno há uma folha de capim que me causa alergia".

        O homem perguntou: "Então por que você não me mostra? Eu a jogo fora e você pode vir." Assim que Lilith a mostrou, o homem pegou a folha de capim e enrolou em seu pescoço, livrando-se para sempre do domínio dela. (Mais fábulas judaicas)


Para combatê-los, os que acreditavam em Lilith desenvolveram rituais elaborados para bani-la de suas casas. O exorcismo de Lilith e de quaisquer espíritos que a acompanhavam muitas vezes tomava a forma de um mandado de divórcio, expulsando-os nus noite adentro. Usam-se amuletos (em hebraico "kemea") como proteção contra demônios, mau olhado, doença, combater hemorragia nasal ou para fazer uma mulher estéril conceber, tornar fácil o parto, garantir a felicidade de um recém nascido, obter sabedoria e outros fins.

        Esses amuletos são textos e desenhos geralmente escritos em pequenos pedaços de pergaminho e incluem sinais mágicos, permutações de letras e os nomes de Elohim (Agla, Tetragramaton, etc.) ou de anjos como o de Rafael, Gabriel ou dos poderosos anjos Sanvi, Sansavi e Samangelaf que garantem proteção contra Lilith, que ataca as mulheres no parto e causa a morte dos infantes.
         O amuleto é usado em volta do pescoço ou às vezes pendurado numa parede de casa (Umbral). Para que um amuleto seja considerado eficaz, tem que ser escrito por uma pessoa santa (Um rabino, segundo a tradição judaica), exímia na prática da Cabalá. Se ele se mostrar eficaz na cura de alguém em três ocasiões diferentes, será então, comprovadamente, considerado um amuleto.



Embora, aparentemente, amuletos tenham sido amplamente usados no período talmúdico, Maimônides e outros rabinos de mente mais voltada para a filosofia, como Ezequiel Landau, opunham-se a eles, considerando-os superstições vazias. Seu uso, no entanto, foi apoiado pelos místicos e pela crença popular. Até mesmo os cristãos buscavam amuletos com os judeus na Idade Média.
        Em muitas partes do mundo atual há pessoas que ainda usam amuletos representando os três Anjos que foram enviados em busca de Lilith (ou Lilah, como também é chamada, o que talvez nos tenha dado Da-Lila, também uma sedutora e tentadora.) Esses talismãs são usados porque, embora Lilith se recusasse a voltar, prometeu a esses três Anjos que, se visse os seus nomes inscritos junto de um recém-nascido, ela deteria sua mão e o pouparia - o que vem a ser o propósito do ritual. Um talismã típico é um círculo mágico no qual as palavra "Eva e Adão" barram a entrada de Lilith, habitualmente escritas com carvão na parede do aposento onde a criança está e em cuja porta estão escritos os nomes dos três anjos. A alternativa: "Não deixem Lilith entrar aqui" costuma ser escrita na cabeceira da cama da mulher que espera um filho, usando-se tinta vermelha (cor da planta de Marte).
        No passado, o processo de nascimento era cercado de práticas mágicas com a intenção de proteger a mãe e o filho das forças demoníacas. Lilith tem inveja da alegria da maternidade, pois foi apartada do marido (Adão) logo no início de seu casamento. Ela constitui assim uma ameaça ao embrião. Também se sussurravam sortilégios no ouvido das mulheres para facilitar o trabalho de parto. A porta do quarto das crianças tinha os nomes dos três anjos escritos sobre ela, e, às vezes, cercava-se o quarto com um círculo de carvões ardentes. Nas vésperas de Shabat e da lua nova, quando uma criança sorri é porque Lilith está brincando com ela. Para livrá-la de qualquer mal, deve-se bater de leve três vezes em seu nariz pronunciando-se uma fórmula de proteção contra Lilith. Também crianças que riam no sono, acreditava-se, estavam brincando com Lilith e daí o perigo de morrerem em suas mãos.
        Na Idade Média era considerado perigoso beber água nos solstícios e equinócios, porque nessa época o sangue menstrual de Lilith pingava, poluindo líquidos expostos.
        Parece que Lilith é mais bondosa com as meninas porque estas só podem correr o risco da hostilidade a partir dos vinte anos, enquanto os meninos estão sob  a mira das suas perversidade e malevolências até o seu oitavo aniversário.
        Num livro sobre "Magia das velas", encontramos uma versão moderna de um Talismã de Proteção Contra Lilith: "Se você quiser fazer um talismã de altar que o proteja de Lilith, e ele não precisa ficar restrito a esse uso, pode fazê-lo da seguinte maneira: pegue uma folha de papel forte, branco (o tamanho dependerá do espaço disponível). Desenhe nela um grande círculo preto, e dentro desse círculo desenhe outro menor. Divida esse círculo interior em três partes iguais de 120° e faça pequenas marcas nessas pontas. Una essas marcas para fazer um triângulo no centro do talismã. Nos três pontos em que o triângulo toca o círculo interior, entre o círculo interior e o exterior, escreva os três nomes angélicos - Sanvi, Sansavi e Semengalef - no sentido horário, um em cada ponta do triângulo. No meio do trecho, entre esses nomes, desenhe uma cruz. Coloque a vela para Lilith no centro do triângulo (Lilith é representada por uma vela branca que se tornou negativa com cera preta ou por uma vela preta), com uma vela para cada um dos três anjos do lado de fora do círculo exterior, em oposição aos seus nomes (pode marcar as velas, se desejar) na ponta do triângulo. Só que não se deve deixar de observar infalivelmente neste ou em qualquer outro talismã, o seguinte: a linha que desenha o círculo exterior deve ser inteira, sem falhas, sem interrupções. Se necessário, desenhe-o de forma extraforte, para obter isso. Se o que está tentando é conter algo, não deve haver interrupções através das quais esse algo possa escapar ou enganá-lo."
        Segundo a tradição judaica, as influências astrológicas determinam a vida de uma pessoa, mas Israel é diretamente guiado por Elohim. Porém, enquanto os cabalistas e muitos rabinos medievais acreditavam que os céus eram "o livro da vida" e a astrologia a "ciência suprema", Maimônides repudiou tais idéias como superstições proibidas.
        No mapa astral, Lilith ou Lua Negra indica sedução e ânsia de liberdade. Influências que atingem nossas personalidades. A Lua exerce uma influência no inconsciente, nos sonhos, no sono, na memória, nas emoções e nas reações espontâneas.
       Segundo o astrólogo e tarórologo Hermínio Amorim, foi a partir de 1914, quando Lilith apareceu sob a influência de Plutão, que fez uma órbita longa até 1938, que as mulheres começaram os movimentos de libertação. Antes, Lilith aparecia sob influência do signo de câncer. Atualmente as mulheres vivem melhor sua sensualidade, sem culpa, sem medo de serem acusadas de bruxas, como antigamente.
        Os conteúdos psíquicos simbolizados pela Lilith são muitas vezes interpretados como raiz da libido. É claro que também são percebidos como geradores de poderes paranormais, inclinação para bruxaria, mediunidade, etc. De qualquer maneira, é uma potencialidade simbólica e inconsciente. Uma feminilidade que durante muito tempo foi oprimida e omitida (A Lua Negra. Na Idade Média foi personificada pela bruxa, contra a qual o homem, e principalmente a Igreja Católica, moveu uma das mais sangrentas perseguições de toda a sua história).

Depois deste longo resumo sobre Lilith é nescessário espor o pensamento dos Talmidim (discípulo) de Yeshua sobre estes aspectos!


Sha’ul Ha’shalia (Paulo o emissário) escrevendo a seu talmid Timóteo adverte o mesmo sobre falsas doutrinas judaicas Como te roguei, quando partia para a Macedônia, que ficasse em Éfeso, para advertires a alguns que não ensinassem doutrina diversa,  nem se preocupassem com fábulas ou genealogias intermináveis, pois que produzem antes discussões do que edificação para com Elohim, que se funda na fé... (Não estaria ele aqui combatendo a heresia de Lilith enquanto escrevia sobre fábulas ou genealogias intermináveis. Na tradição judaica, sobre o mito de Lilith, Caim era filho de Samael com Chavah, Eva criou vários demônios segundo o Talmud)... “das quais coisas alguns se desviaram, e se entregaram a discursos vãos, querendo ser doutores da Torah, embora não entendam nem o que dizem nem o que com tanta confiança afirmam. :   1 Timóteo 1:3

No capítulo 4 Sha’ul continua ADIVERTINDO SOBRE OS MITOS JUDÁICOS: “Mas a Ruach expressamente diz que em tempos futuros alguns apostatarão da Emuná (fé), dando ouvidos a ruach enganadores, e a doutrinas de demônios, pela hipocrisia de homens que falam mentiras e têm a sua própria consciência cauterizada.... Porém rejeita as fábulas profanas e de velhas”1 Timóteo 4:2-16


“Porque virá tempo em que não suportarão a doutrina pura; mas, tendo grande desejo de ouvir coisas agradáveis, ajuntarão para si mestres (rabis) segundo os seus próprios desejos, e não só desviarão os ouvidos da Torah, mas se voltarão às fábulas” 2 Timóteo 4: 3


 “Porque há muitos insubordinados, faladores vãos, e enganadores, especialmente os da circuncisão, aos quais é preciso tapar a boca; porque transtornam casas inteiras ensinando o que não convém, por torpe ganância...Portanto repreende-os severamente, para que sejam são na fé, não dando ouvidos a fábulas judaicas, nem a mandamentos de homens (raláhico) que se desviam da Torah.  TITO 1:10-14


“Porque não seguimos fábulas engenhosas”  2 Kefah (Pedro) 1: 16

“O que nos constata se algo é fábula ou realmente fato são os olhos postos na Torah!”     




domingo, 10 de julho de 2016

Eden

 Eden - um lugar em sião




EDEN - UM LUGAR EM SIÃO
     Este é um estudo laborioso que depende de muita sensibilidade do leitor para captar muita informação à medida que avançar na leitura. Esteja preparado, pois são estarrecedoras as informações que serão transmitidas. Aconselho ao amigo(a) leitor(a) que não adentre nesta leitura se não dispor de tempo para a mesma.

- INTRODUÇÃO
     O propósito deste trabalho, não é de fato, dar importância à localidade do Éden em si. Mas de mostrar a importância de o Éden estar localizado em determinado lugar. As Escrituras não preveem especificamente o seu local em nenhum versículo, porém, como veremos, nenhum estudante sério da Bíblia deve ter qualquer dúvida de qual a sua localização devido ao material de apoio espalhados por todas as suas páginas.
     Quase todas as conjecturas sobre a localização do Éden na Terra, eventualmente, se centra na tentativa de identificar esse local por meio dos rios mencionados em Gênesis 2:11-14:
O nome do primeiro é Pisom: este é o que rodeia toda a terra de Havilá, onde há ouro; e o ouro dessa terra é bom: ali há o bdélio, e a pedra de berilo. O nome do segundo rio é Giom: este é o que rodeia toda a terra de Cuche. O nome do terceiro rio é Tigre: este é o que corre pelo oriente da Assíria. E o quarto rio é o Eufrates 
   
     Sempre tentam localizar o local do Gan Eden (Jardim do Edem) pelos quatros rios e isto é um erro! As pessoas fazem isso porque elas não focam no que as Escrituras dizem. No entanto, tome nota do fato de que a Bíblia diz claramente que somente UM rio saiu do Éden, não os quatro. Esta não é uma coisa enorme, mas é importante. 
“E saía UM RIO DO ÉDEN para regar o jardim; e dali se dividia e se tornava em quatro braços”    Bereshit (Gn) 2:10
     Em Bereshit (Gn) diz que apenas havia um rio no Éden. Este rio saía da terra do Éden, e depois ia à sua esquerda. Como você verá, as adições das informações determinarão que o Éden é o que chamamos hoje, Israel!
     No livro de Ezequiel há um profético rio que irá sair de debaixo do trono de Hashem o Eterno. Este rio virará para a direita, para fora da terra e surpreendentemente ele também vai se dividir em quatro direções diferentes. Então, contrastando com o rio do Éden será isto uma coincidência?
      O que se percebe é que o que rio que sai do Éden é o antítipo e precursor desse rio. Mas o que isto significa? O rio representa a Ruach de Hashem (Espírito do Eterno)! Isso é facilmente demonstrável no livro de Ezequiel. Quantos Espíritos de Hashem estão lá? Existe apenas um, e este Espírito emana do Eterno. Acho que podemos quase identificar a localização de onde o rio borbulhando sai do chão. Do meio do Jardim.
Vamos a Ezequiel 47:
Ezequie 47:1: “Depois disso me fez voltar até a porta da casa, e eis que, as águas saíam de debaixo do limiar da casa (do Templo) para o leste: para frente da casa que dava para o leste, e as águas desciam de debaixo do lado direito da casa, no lado sul do altar” 
     Perceba querido leitor que havia ali um altar. O rio borbulhou para fora da terra para o lado sul do altar, e depois para o leste. 
Ezequiel 47:8:  “Então me disse: Estas águas saem para a região oriental e, descendo pela Arabá, entrarão no Mar Morto, e ao entrarem nas águas salgadas, estas se tornarão saudáveis”
     O rio que corria para fora do Éden, corria para o leste, assim como o rio descrito em Ezequiel também corre para o leste! Isto indica que Hashem nunca muda em seus padrões, nem os seus métodos. O Eterno segue através de coisas de forma consistente. Se realmente temos fé em Hashem, e Ele nos diz algo, então temos que acreditar! O rio corre a leste; não oeste, não norte, não sul. Hashem diz que vai a leste e isso é importante.
     Os versos de Gênesis, como foram traduzidos nos permite olhar para um rio que se divide em quatro, formando um desenho como se tivesse o formato de um galho de árvore. Mas, a pronuncia hebraica ra-ashe-im não significa galhos, mas quatro cabeças separadas. O rio começa como um único fluxo, mas, evidentemente, desaparece no chão brotando novamente em quatro locais diferentes, como quatro rios distintos. No momento parece um pouco nebuloso, mas no decorrer do estudo isto se tornará evidente.
       
- OS RIOS PISOM E GIOM
     Os rios Tigre e Eufrates são facilmente identificáveis, porque seus nomes originais foram mantidos. Os outros dois rios, o Pisom e o Giom, são “desconhecidos” hoje, embora a palavra "Giom" é conectada com água perto de Jerusalém. Os locais originais destes dois rios têm sido um tema de muito debate entre os estudiosos bíblicos, cientistas e leigos. Se identificarmos os rios perdidos Pisom e Guion, teremos uma chave essencial para desvendar o mistério da verdadeira localização do Jardim do Éden. Gênesis 2:11-12 diz que o rio Pisom fluiu através de Havilá. Bem, Havilá conecta a Canaã (Israel) através da Arabá - que é uma região do deserto - do Mar Morto ao Golfo de Aqaba.
        Agora, curiosamente, Jacob Ben Amir informou que um fluxo anual de 140 milhões de metros cúbicos de água doce - que é muita água! - foi descoberto. Esta água flui sob a extremidade norte do Mar Morto.Além disso, nos últimos 15 a 20 anos, uma fonte de água tremenda foi descoberta sob a Arabá. É interessante notar que a planície tem sido um deserto estéril desde Sodoma e Gomorra na região do Mar Morto. No entanto, antes, esta área foi descrito como exuberante e verde, "Como o Jardim do Senhor," Gênesis 13:10.
        Agora, é possível que o rio Pisom tenha fluido uma vez mais perto da superfície por meio de Havilá e Arabá, mas posteriormente tornou-se submersa, talvez no tempo da destruição dessas duas cidades. E ele também menciona em um lugar diferente que a água está começando a vir à superfície nesta área também. Então você tem este rio subterrâneo enorme, de 140 milhões de metros cúbicos de fluxo lá embaixo, exatamente na área que a Bíblia fala sobre como Havilá.
        Quanto ao rio Giom as Escrituras nos dizem que originalmente corria pela terra de Cuche. Onde está o Cush? No Egito. Bem, isto parece indicar que o rio Giom está localizado no que é hoje o sul do Egito e norte do Sudão. De acordo com um historiador judeu do primeiro século, Josefo, havia uma crença popular nessa época que um rio subterrâneo juntou o Nilo ao Mar da Galiléia. Bem, rios subterrâneos não são incomuns, não é inédito na terra. Mas há uma espécie de peixe bagre realmente incomum que só é encontrada em dois lugares no mundo, chamado Clarias Lázara, o chamado "corvo da água" por Josephus, é o único representante de sua família Africano encontrado em ambos, tanto no Nilo como no Mar da Galiléia. Bem, isso foi Josephus.
       
- O RIO GIOM E O RIO NILO
     Em Gênesis 2:10-13, ele fala sobre os nomes dos rios que fluíam do rio que corria para fora do Éden. Há um determinado Giom. E ficamos maravilhados quando descobrimos um lugar em Israel que tinha este nome. Em I Reis 1:33,34 o rei Davi disse: “Tomai convosco os servos de vosso senhor, fazei montar meu filho Salomão na minha mula, e levai-o a Giom. E Zadoque, o sacerdote, com Natã, o profeta, ali o ungirão rei sobre Israel”
     Assim, nos tempos de Davi, cerca de 3.000 anos após os acontecimentos de Gênesis 2 e 3, o Giom nome do lugar ainda existia em Jerusalém, e, talvez, Hashem nos forneceu evidências adicionais sobre a localização do Éden e seu Jardim.
     Esta é uma informação importante dizendo que Giom foi localizado a leste de Jerusalém. 
Também em II Crônicas 32:30 impressionantemente afirma que Ezequias tapou uma fonte de águas em Giom: “Também foi Ezequias quem tapou o manancial superior das águas de Giom, fazendo-as correr em linha reta pelo lado ocidental da cidade de Davi. Ezequias, pois, prosperou em todas as suas obras”
     É importante destacar o comentário de Pedro Michas. Ele diz: “A primavera Giom flui sob a colina sudeste de Jerusalém, a oeste do Vale do Cedron onde a Cidade de Davi foi construída. Em tempos do Antigo Testamento forneceu uma fonte substancial de água para a cidade, e esta fonte de água particular, deve também ter sido considerado único porque foi o lugar onde Salomão foi ungido, e porque a água desta fonte foi misturada com as cinzas das novilhas para produzir as águas da purificação"
     Sabemos que em Jerusalém devia haver bastante abundancia de água por causa das várias lavagens exigidas dos sacerdotes, assim como os sacrifícios próprios, o que exigia uma grande quantidade de água a cada dia. Os sacrifícios eram lavados com água corrente, não estagnada, então devesse ter havido um fluxo consistente e forte de água lá.
     As modernas autoridades do governo israelense afirmaram, que até hoje, há uma grande quantidade de água sob praticamente todo o território de Israel em seu subsolo. Algo no livro de Ezequiel nos fala sobre isto, uma forte quantidade de água jorrará de Sião: “Então me disse: Estas águas saem para a região oriental e, descendo pela Arabá, entrarão no Mar Morto, e ao entrarem nas águas salgadas, estas se tornarão saudáveis”













Sobre a fonte de Giom tenho que acrescentar um fato interessante sobre os milagres realizados por Yeshua. Ao curar um cego de nascença, ele fez algo inédito que está registrado em Yochanam (João 9:5-7): “Dito isto, (Yeshua) cuspiu no chão e com a saliva fez lodo, e untou com lodo os olhos do cego, e disse-lhe: Vai, lava-te no  tanque de Siloé (que significa Enviado). E ele foi, lavou-se, e voltou vendo”
    Como pode ser observado no mapa acima, a fonte de Giom percorria quase toda a cidade de Davi e abastecia o tanque de Siloé. Talvez Yeshua tenha nos dado uma informação importante sobre estas águas, uma vez associada à Giom procedente do antigo Jardim de Elohim! Também em tom de reprovação por parte de Elohim, assim profetizou Yeshaiahu (Isaías 8:6): “Porquanto este povo rejeitou as águas de Siloé, que correm brandamente, e se alegrou com Rezim e com o filho de Remalias”
     Não será que toda a especialidade desta água tenha um sentido profético? Verá isto mais adiante. 

- O JARDIM DO EDEM NÃO É TODO O EDEM
      A próxima coisa que quero que entenda é que o Jardim não demarcava todo o território do Éden. O Jardim do Éden era uma área menor que ficava ao leste, dentro do território maior chamado Éden. Éden é um dos nomes que a Bíblia fornece para toda a área geral. Simplificando, o jardim estava em uma área específica na parte oriental do território, chamado Éden. Por isso se diz: Jardim do Éden, ou seja, Jardim que pertence ao território chamado Éden!





- ETIMOLOGIA DA PALAVRA ÉDEN

     A palavra "Éden" significa "prazer". Assim, o Éden foi um lugar de prazer. Quem o nomeou? Hashem o fez. Isso significa que determinada área de terra realmente agradou o Eterno YHWH. Foi um prazer para ele e estava feliz quando a fez. Hashem teve prazer nela, e foi disso que a chamou. Era um jardim de delícias. Mas alguns estudiosos acreditam que a palavra EDEN provém da palavra hebraica “Q’EDEN” que se traduz como "leste" - E que está como um Q de capital, isto já ocorre nos escritos egípcios em 1900 aC como uma terra perto de Canaã. Qedem é uma terra perto de Canaã.



-O RIO QUE CORRIA PARA O LESTE

     O rio que saia do Éden, corria para o leste regrando o Jardim, em seguida, continuou para além da área leste do território chamado Éden. Em outras palavras, ele ficou completamente fora da terra do Éden e em seguida, dividiu-se em quatro rios que foram mencionados em Gênesis 2.

     A maioria dos teólogos identifica a localização do Éden como na Mesopotâmia, acredite ou não, no vale do Tigre/Eufrates nas mediações de Babilônia. Eles fazem isso devido à civilização sumeriana que é a mais antiga e avançada, ter deixado registros de sua existência localizada no rio Tigre/Eufrates. Embora,as Escrituras nos dizem que Caim e seus descendentes foram os primeiros a construir uma cidade (Gênesis 4:17), e evidências arqueológicas parecem indicar que os primeiros moradores de cidade moravam ou viviam em uma área chamada Canaã. Há também registros recentes que Yericó (Jericó) é a cidade mais antiga do mundo. Só muito mais tarde depois do Dilúvio é que surgiram civilizações mesopotâmicas, incluindo Babilônia.


É interessante notar que, quando Adam e Chavah (Adão e Eva) pecaram, Hashem os expulsou do Jardim, e colocou querubins com uma espada flamejante para proteger o caminho para a Árvore da Vida. Não é difícil de imaginar em que direção tomou Adão e Eva depois de suas expulsões, haja-visto, que o rio saia do território do Éden e corria para o leste. Não há dúvida alguma de que eles ficaram um pouco nas proximidades do Jardim, mas para o leste, mantendo-se nos arrabaldes do rio que foi nessa direção. Não seria natural ter água para beber? Veremos mais sobre isto à medida que avançarmos no estudo. 




- (GÊNESIS) 3:24. ADÃO E EVA PECARAM.

Gênesis 3:24: “E havendo lançado fora o homem, pôs ao ORIENTE do jardim do Éden os K’ruvim(querubins), e uma espada flamejante que se volvia por todos os lados, para guardar o caminho da árvore da vida”

     A pergunta é: Por que o Eterno não colocou um querubim no lado norte, talvez lado sul, quem sabe, lado ocidental? A resposta é simples, não havia porta lá! Não houve abertura para o jardim em outra direção. O Jardim foi completamente fechado. Houve apenas uma maneira de entrar e sair. Quantas maneiras, poderemos chegar a Hashem? Quantos caminhos, quantas portas? Apenas uma! Como veremos, quem vai para Hashem terá que enfrentá-lo face a face. Talvez você esteja começando a perceber a grandeza desta mensagem. Quantas passagens havia para o Kohen Gadol (o sumo sacerdote) se achegar ao Eterno pelo Mishikan (Tabernáculo)? Apenas uma não é mesmo? Quantos caminhos existem hoje para nos achegarmos à Elohim? Somente um! Yeshua Há Mashiach!








         Voltando aos querubins, sabemos então que estão no lado leste, e a única razão para isto é que esta é a única direção a partir da qual Hashem pode ser alcançado.


Lemos em Gênesis 4, que Caim e Abel, foram chamados diante de Hashem, e eles foram ordenados a fazer um sacrifício em um altar, na presença de Hashem. Então pergunto, onde estava aquele altar? Você já deve entender que, desde que Adam e Chavah (Adão e Eva) foram expulsos, os K’ruvim (querubins) estavam guardando a porta de acesso do jardim, porém eles ainda viviam nas mediações do Éden, mas sem terem acesso ao jardim devido a guarda angelical montada por Hashem. No entanto, o altar estava dentro do território do Éden. Se você considerar o templo de Israel entenderá isto. Os sacrifícios eram realizados dentro do Templo (símbolo do território Éden), próximo da porta de acesso ao Kadosh HaKadoshim (Santo dos Santos = símbolo, do Jardim que ficava na parte oriental do Éden). 
















PARALELISMOS ENTRE O JARDIM DO ÉDEN E O TEMPLO
Kol Elohim (A voz de Elohim)









Já aprendemos que o Éden era um imenso território, mas o jardim propriamente dito era uma porção bem menor. No entanto, era ali que se ouvia a voz de Elohim:
“E, ouvindo a voz do Eterno Elohim, que passeava no jardim à tardinha” Gênesis 3:8.
Comparando com o jardim, o Templo também tinha o seu próprio “jardim”, o Kadoshi HaKadoshim, isto é, o Santo dos Santos onde se ouvia a voz do Hashem. Além do véu da separação!



A Árvore e a Arca
     Agora pense na árvore da vida que estava no meio do jardim:  E o Eterno Elohim fez brotar da terra toda qualidade de árvores agradáveis à vista e boas para comida, bem como a árvore da vida no meio do jardim” Gênesis 2:9.

    Também, bem no centro do Santo dos Santos residia o Aron (a Arca da Aliança). Mas o que a arca da aliança tem de comum com a árvore da vida? Tudo! Toda a presença de Elohim no meio de Israel se dava por meio da arca.  Em seu interior, estava toda a imortalidade representada no Gan Eden (Jardim do Éden)! Dentro da arca eram depositadas as duas tábuas da Lei, contendo as dez regras universais, conhecidas comumente como Decálogo. Nós Yehudim (judeus) nos referimos às instruções de Hashem como Torah, por isto, a cada Sahabat (serviço litúrgico de Sábado) proferimos que os Mandamentos de Elohim, ou seja, a Torah: “É árvore da Vida para os que nela apegam”. É isto, a Lei é Étz Chaiym (Árvore da Vida). Sendo assim, dentro da arca do pacto estava o Decálogo, símbolo da árvore da vida. Ou seria a árvore da vida símbolo do Decálogo? Certa feita Yeshua ao ser perguntado por um homem sobre como fazer para ter vida eterna, ele respondeu: “Conheces os Mandamentos

Os dois K’ruvim


Na entrada do Santo Jardim havia dois melachim (anjos) guardiões que tinham uma única função; proteger a árvore da vida! Para se achegar a árvore só havia uma via de acesso. É interessante notar que na entrada do Santo dos Santos que não dispunha de janelas tendo apenas uma entrada, sendo este o compartimento mais sagrado do templo, havia uma pintura de dois anjos alados de obra esmerada, desde uma extremidade à outra:

Agora, adivinhe qual era a espécie destes dois anjos retratados? Querubins, como os do Éden! E o que fazem os querubins? Vigiam, protegem. Havia um motivo específico para a guarnição no jardim do Éden? A resposta também é sim! Por causa da imortalidade contida nele através da Árvore da Vida a Étz Chaiym. Se comparar estes dois querubins com os dois representados na Arca da Aliança verá que se trata da mesma coisa. Na Arca estava contida a imortalidade do Jardim do Éden. Os três objetos contidos na Arca; as duas tábuas da Lei, o Pote com o Manah e o Cajado de Arão que floresceu apontam para isto! 

- A LEI ETERNA
Os dez mandamentos falam sobre o juízo que se trará sobre toda a carne, juízo este que trará consequências eternas, morte ou vida! Assim como Adão pecou e recebeu a morte.

- A RESSURREIÇÃO
     O cajado de Arão também fala da Árvore da Vida! Assim como aquele cajado que um dia fora vivo e que havia secado toda a esperança de vida nele, mas que pelo poder de Elohim voltara a florescer, assim todos somos como aquele cajado. Hoje estamos vivos, amanhã quem sabe mortos, mas Bendito Seja Ele, que voltaremos a florescer no último dia! Baruch Hashem!

- O POTE COM O MANAH
     O pote de ouro que continha o Manah, fala de providencia divina! Yeshua o Manah que desceu do Céu. Este pote fala de Imortalidade. Pois Yeshua afirmou quem dEle comesse (aceitasse seus ensinos e praticasse) teria parte da vida eterna. Todo o Manah que estava fora da arca embolorava e apodrecia, somente o que estava no pote na Arca da Aliança não embolorava. Isto implica dizer que tudo o que esta dentro aliança de Elohim não estraga e não tem prazo de validade! O Manah da arca não estragava porque a arca representa o Gan’Eden “Jardim do Éden! Toda a imortalidade contida no Éden estava contida na Arca! Por isso os dois K’ruvim os guardavam!

- A FUGA DE CAIM PARA A TERRA DE NOD
Gênesis 4:16:  “E Caim saiu da presença do YAHÚ, e habitou na terra de Nod, a leste do Éden”
     Caim desobedeceu a Hashem e matou seu irmão Abel. O texto diz que Caim “Saiu da presença de Elohim” indo na direção da terra de Nod. Fica explicito nesta passagem que “o sair da presença de Elohim” conota ir para além do território onde Elohim o havia deixado. É claro que Caim, para sua própria sobrevivência seguiu o rio a leste, assim como seu pai e sua mãe, porém, indo muito além, para o território de "Nod". Nod simplesmente significa "errante". Ele vagou a leste. "Errante" isto quer dizer; ser confuso e sem direção.
     Uma coisa que sabemos é que Caim não se moveu na direção de Hashem. Ele não seguiu para o oeste. Ele foi para o leste. Caim virou as costas para Hashem, e seguiu a água por onde passou.
      Acho que você está começando a ver que a palavra um pouco "a leste" ou "oriental" não é trivial simples. Temos indícios de que são úteis para compreender Hashem e Seu propósito.
     Caim partiu para uma área onde a oposição a Hashem se estabeleceu e prosperou. Lá se instituiu a civilização e o sistema que até hoje se coloca em oposição a Hashem.  Caim foi o progenitor real de Bavel (Babilônia):
     Apocalipse 17:4-5: “E a mulher estava vestida de púrpura e de escarlata, e adornada com ouro e pedras preciosas e pérolas, com um cálice de ouro na mão cheia de abominações e da imundícia da suaprostituição: E na sua testa estava um nome escrito, mistério, A GRANDE BABILÔNIA, A MÃE DAS PROSTITUTAS E ABOMINAÇÕES DA TERRA”
 
     Onde estava a Babilônia? A leste do Éden. Essas pessoas foram se afastando de Elohim, saindo do território Kadosh (Separado).
GÊNESIS 11:2 É TERRIVELMENTE, TERRIVELMENTE MAL TRADUZIDO

“E toda a terra tinha uma só língua, e de uma mesma fala. E sucedeu QUE, COMO ELES VIAJARAM DO LESTE que eles acharam um vale na terra de Shinar; e habitaram ali”
Gênesis 8:4, isto é, após o Dilúvio.
Gênesis 8:4: “E a arca repousou no sétimo mês, no dia dezessete do mês, sobre os montes de Ararat”
      Onde estão as montanhas de Ararat? Eles estão no leste da Turquia. Agora, onde está localizada a Turquia em relação a Jerusalém e em relação ao vale do Tigre/Eufrates? As montanhas de Ararat estão diretamente ao norte de Jerusalém.
      Então o verso 2 de Gênesis 11 deve ser traduzido de forma diferente, porque diz que passou de Ararat para Shinar. Onde está Shinar? Shinar é a planície entre o Tigre e o Eufrates. Qual a direção que eles tinham que migrar nesse caso? Sudeste. Mais uma vez, você vê, eles estão indo para longe de Hashem.

      Em Gênesis 11:02 lemos que a lição do Dilúvio não foi aprendida, porque depois que eles se estabeleceram em Ararat e começou a expandir as suas famílias, voltaram para o lugar de suas raízes, indo para o leste, longe de Hashem. Neste caso, o início do reino após o Dilúvio foi através de Nimrod, e seus companheiros também.
      O Keil-Delizstch nos comentários de Notas Barnes afirma que a tradução em Gênesis 11:02  deve simplesmente se ler: "Eles viajaram para o leste."

- O JARDIM ERA A MORADA DO ETERNO NA TERRA
     Tente considerar isto. Por que Hashem iria plantar um jardim na Mesopotâmia, que segundo a alegação dos homens é o berço da civilização, quando 500 quilômetros ao oeste Ele criou o primeiro templo sagrado na terra? E se quiser saber onde ficava este templo sagrado é só se concentrar no Jardim do Éden! Este foi o seu templo naqueles dias. Ali a própria presença divina se manifestava no meio do Jardim. Ali também em seguida, colocou os primeiros seres humanos.
     Nos primeiros capítulos de Gênesis, encontra-se que o Jardim que estava no Éden é considerado a morada de Hashem. Foi Sua casa na Terra. A Bíblia diz que Ele caminhava neste Jardim. Ali era sua habitação na terra. Da mesma forma, posteriormente, quando o Tabernáculo e depois o Templo em Israel foram construídos, o Santo dos Santos era considerado a morada de Hashem. Contraste com Yeshuaiahu (Isaías) 51:3.
Isaías 51:3:  “Porque o Eterno consolará a Sião: ele consolará a todos os seus lugares assolados, e fará o seu deserto como o Éden, e a sua solidão como o jardim do Senhor; alegria e alegria se acharão nela, ação de graças, e a voz de melodia”

     Veja que a própria Palavra enlaça Sião com o Éden, que por sinal é chamado em Yeshaiahu (Isaias) de "o jardim do Senhor". O artigo "do" mostra posse, propriedade. O jardim que estava no território do Éden era o lugar que Ele se deleitou e abençoou Adão e Eva colocando-os neste local tão agradável.
     Assim como Jerusalém, o Éden era o centro de tudo, e servia como referencia para os outros lugares. Isto é mais surpreendentemente ainda se pensar que estes lugares são apresentados como moradias do Eterno. A própria Palavra marca este paralelismo. Isto é uma grande demonstração de que o Éden é Sião!

- SATAN O PRIMEIRO HABITANTE DO JARDIM DO ÉDEN
     Em Ezequiel 28:13 afirma que Ha’satan, o Acusador, foi estabelecido no Jardim do Éden: "Você estava no Éden, o Jardim de Elohim." Satan não estava apenas no território do Éden, mas o texto diz: “no Éden, o "Jardim de Elohim." Então ele estava entronizado no jardimEm seguida, no versículo 14, diz: "Você estava no monte santo de Elohim" Ok, todos sabem que o monte santo de Elohim é o monte Moriah.Então sabemos que o jardim do Éden estava onde hoje se chama Israel. Mas precisamente Jerusalém!
     Este monte é muito especial para Elohim, foi lá que Hashem instruiu a David que construísse sua Beith (Casa), Também disse que poria seu Nome Sagrado neste lugar. É neste lugar que o Eterno faz contato com a humanidade no Santo dos Santos, sobre sua montanha. Então, isso é o Monte Moriah.
        O “monte santo de Elohim” e “o Eden, o Jardim de Elohim” em Ezequiel 28 é uma referência direta ao Monte Moriah, em Jerusalém. Hoje o Monte Moriah constitui uma plataforma para a montagem sobre o monte do templo. O Eterno escolheu o Monte Moriah como o local de seu templo. Neste local, o primeiro templo foi construído por Sh’lomon (Salomão), o rei. Após a sua destruição pelos babilônios, o segundo templo foi construído também neste lugar. E a Bíblia profetiza que o terceiro templo descrito por Ezequiel será imponente pelo Messias quando Ele vier para estabelecer seu Reino Milenar. De lá Ele governará a partir de Jerusalém. Os profetas Ezequiel e Zacarias predizem que uma quantidade enorme de água corrente será derramada deste templo de Elohim. Há uma lenda judaica que Adão foi criado do pó do Monte Moriah, levando isto tudo em consideração, isto não é lenda! Portanto, há um monte de provas que as colocando juntas deixa explícito que o Jardim do Éden estava bem ali no Monte Moriah.

- ETIMOLOGIA DA PALAVRA GAN
ppppppppppppppppppppppA palavra hebraica "GAN" não se refere a um jardim, no sentido usual da palavra Europeia, um pedaço de terra cultivada. Refere-se a um gabinete reservado. Ele realmente fala sobre o Jardim do Éden como um gabinete. A raiz da palavra "Ganan" significa defender, colocar um escudo sobre, proteger. Além disso, a ideia básica do verbo é para encobrir e assim proteger do perigo. "Ganan" é usado apenas em referência à guarda de proteção de Elohim, e todas as oito ocorrências da palavra "Ganan" na Bíblia vem a ligar apenas com Jerusalém. Então você tem essa conexão direta entre o Jardim e Jerusalém.

- UMA BÚSSOLA CHAMADA JERUSALÉM
     Jerusalém na verdade é o centro das nações. E as informações de localidades são a partir dela. Por isso o ditado: “Israel é o umbigo do mundo”. É assim, porque lá é a morada eterna de Hashem. Então as informações de leste, norte, sul, são todas concebidas a partir de Jerusalém olhando pelo prisma bíblico.
     Todas as vezes que o povo escolhido pecava transgredindo os mandamentos de Elohim, era expulso da presença de Hashem. Isto implicava ser levado para longe das terras de Israel, especificamente, Jerusalém. Todas as vezes que o tempo de punição terminava eles voltavam para a presença de Elohim, ou seja, Sião, Jerusalém. Este método usado por Elohim nunca mudou desde o Éden.   

- TEHILIM (SALMOS) 48:1,2 NOS DÁ UM PARALELISMO INTERESSANTE:
“Grande é o YHWH, e digno de louvor, na cidade do nosso YHWH, na montanha de sua santidade. Formoso de sítio, a ALEGRIA de toda a terra é o monte Sião, nos lados do norte, a cidade do grande Rei”
     Pode haver um jogo de palavras interessante neste salmo que exalta Jerusalém; A palavra traduzida como "alegria" significa literalmente "prazer", isto é, Éden! Embora não seja a mesma palavra em hebraico para Éden, no entanto tem o mesmo significado. Sião ou Éden é o lugar do prazer de Hashem. Foi assim e sempre será até o fim e depois eternamente!
     Hashem quer sempre nos levar de volta ao Éden, e este processo começa com Avraham (Abraão): “E passou Abrão por aquela terra até ao lugar de Siquém, até ao carvalho de Moré. E estavam então os cananeus na terra”  

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     Os cananeus deram origem ao nome da terra de Canaã (Kenaã em hebraico). Eles já estavam lá no momento em que Abraão chegou. Os cananeus não seriam os proprietários definitivos desta terra por causa dos seus pecados. Há uma espiritualidade na terra de Israel incrível, todos que pecam de lá são expulsos. Isto foi o que ocorreu com Adam e Chavah (Adão e Eva) e com os próprios herdeiros, os judeus.
     Abraão é tirado de Babilônia por Elohim e levado à terra que mais tarde se chamaria terra de Israel. Seus descendentes posteriormente são tirados do Egito (símbolo do mundo pecaminoso) para esta mesma terra. Este círculo se completa várias vezes nas Escrituras Sagradas!
     Esse entendimento adiciona à evidência que o Éden estava localizado na terra da herança, mas nos dias de Abraão e por séculos seguintes a terra se chamava Canaã. A partir de Gênesis 12, com exceção de breves viagens proféticas em outras áreas geográficas, a história centra-se em toda a Bíblia nesta terra. As Escrituras mostram Hashem começando seu programa inteiro em um local específico, revelando o progresso de uma família, a família de Abraão, Isaque e Jacó, através da sua conversão espiritual.
     É deste lugar que veio o Salvador do mundo nascido da família de Yehudah (Judá). Ele foi morto, mas ressuscitou. Segundo Atos 1:9-12 ele ascende aos céus de um lugar chamado “Monte das Oliveiras”. E quando Ele voltar a Terra, onde Seus pés tocarão? Segundo Zacarias 14:4 Seus pés irão tocar exatamente no “Monte das Oliveiras”, de lá Ele começará Seu Reino, centrando-se no mesmo local onde o todo o programa milenar começou.
     Assim, do começo ao fim, esse local específico é o centro do desenvolvimento contínuo de Hashem em toda a criação. Continuarei a adicionar mais e mais, porque realmente torna-se impressionante. 
Vamos a Zacarias 14:8-9. Este é um paralelo de Ezequiel 47 e 48 sobre o rio.
Naquele dia também acontecerá que correrão de Jerusalém águas vivas, metade delas para o mar oriental, e metade delas para o mar ocidental; no verão e no inverno sucederá isso. E o Eterno será rei sobre toda a terra; naquele dia um será o Senhor, e um será o seu nome”   Zacarias 14:8-9
     Este enorme volume de água que jorra de Jerusalém descrito em Zacarias não seria este imenso lençol de água confirmado pelas autoridades de Israel? Quando o Mashiach por seus pés sobre o ppppppppppppMonte das Oliveiras fazendo com que o monte se fenda e se divida em duas bandas não jorrará de lá muita água? 
“Naquele dia estarão os seus pés sobre o monte das Oliveiras, que está defronte de Jerusalém para o oriente; e o monte das Oliveiras será fendido pelo meio, do oriente para o ocidente e haverá um vale muito grande;....e fugireis assim como fugistes de diante do terremoto nos dias de Uzias, rei de Judá. Então virá o Senhor meu Elohim, e todos os santos com ele. Naquele dia também acontecerá que CORRERÃO DE JERUSALÉM ÁGUAS VIVAS, metade delas para o mar oriental, e metade delas para o mar ocidental; no verão e no inverno sucederá isso”  

Conclusão:
     Não restam dúvidas sobre a localidade do jardim do Éden na terra. Em Ezequiel 28 mostra que Hasatan foi posto como querubim de guarda no jardim do Éden, “O monte do Senhor”. Com isto temos duas informações: 1º Que o Jardim que estava no Éden foi estabelecido sobre um monte. 2º que o Monte Sião é chamado também “Monte do Senhor”. Todas as informações somadas tornam-se evidencias irrefutáveis de que a terra de Israel é o território da terra do Éden e que, o jardim sagrado estava estabelecido sobre o monte do templo. Os sinais deixados por Elohim se tornam muito fortes. Os dois querubins que guardavam a Eternidade contida neste limitado jardim foi representado mais tarde pelos dois querubins que estavam pintados sobre o véu da separação do templo, assim também como os querubins que estavam sobre a tampa do propiciatório. No jardim só havia uma forma de se achegar à Hashem, e esta forma era justamente pela via de acesso bloqueada pelos anjos. No templo de Israel, apenas tinha uma maneira de penetração, pois o mesmo não possuía outra porta ou mesmo janelas. Os Kohenim (sacerdotes) tinham que entrar por um único portal de entrada. Lá dentro, havia o véu de separação com a representação dos dois melachim (anjos) da espécie dos querubins.
     Outra informação importante é sobre os nomes dos dois rios perdidos Pisom e Giom e ambos estão relacionados com a terra de Israel. Pisom está, segundo Gênesis, relacionado com Havilá e Havilá está intrinsecamente relacionada com Canaã e com muita água. Giom por sua vez foi associado com Jerusalém e com uma nascente d’água segundo as Escrituras. Sabemos também que um rio saía da terra do Éden e regava o jardim. Na nova Jerusalém, que estará no mesmo lugar da atual, uma enorme quantidade de água jorrará a partir dela. As informações das autoridades de Israel  e especificamente Jacob Ben Amir, informam que um fluxo subterrâneo de 140 milhões de metros cúbicos de água doce, jorra anualmente na extremidade norte do Mar Morto. Exatamente na área identificada como Havilá. Elohim quer nos levar de volta ao Éden, mas para isto ele precisa restaurar as herdades assoladas de Israel! 


Baruch Hashem!








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