quinta-feira, 23 de dezembro de 2021

o nascimento de Yeshua




   

Quando nasceu Yeshua?


O NASCIMENTO 

E possível calcular aproximadamente o nascimento de Yeshua em função da nascença de Yochanan HaMat’bil (João, o Imersor).

 

Em Lucas 1:5, afirma-se que o pai de Yochanan chama-se Zecharyah (Zacarias), que era da divisão de Aviyah (Abias). Zecharyah (Zacarias) era kohen (sacerdote).
Em Divrei HaYamim Álef/1º Crônicas 24, há a divisão dos kohanim (sacerdotes) para servirem no Beit HaMikdash (Templo) em 24 turnos. Cada uma das 24 divisões sacerdotais prestava serviços no Templo durante duas semanas ao ano:

 

1) a primeira semana ocorria na época da chuva temporã (primeira metade do ano);

 

2) a segunda semana seria no período da chuva tardia (segunda metade do ano).

 

Além destes períodos, todos os kohanim (sacerdotes) prestavam serviços conjuntamente durante os três festivais de peregrinação: pesach, shavuot e sukot (Devarim/Deuteronômio 16:16).

 

Assim, se cada ordem sacerdotal trabalhava duas semanas ao ano, e todos juntamente serviam durante as três semanas das festas de peregrinação, chega-se ao total de 51 semanas (24 ordens sacerdotais X 2 semanas + 3 semanas das festas = 51). Cinquenta e uma semanas correspondem a 357 dias, o que se compatibiliza com os 360 dias do ano bíblico-LUNAR. 
Aviah (Abias) era da oitava ORDEM,ou TURNOS (I Cr 24:10). Por conseguinte, seu primeiro turno do ano seria, em tese, na oitava semana. Porém, já que na primeira metade do ano há as festas de pesach e shavuot, em que todos os sacerdotes servem coletivamente, então, o primeiro turno de Aviah era na décima semana.
Zecharyah (Zacarias), que era da ordem de Aviah, teve a visão do anjo anunciando o nascimento de seu filho durante o período em que servia no Templo (Lc 1:5-19), ou seja, na décima semana do ano, que se inicia com o mês de Aviv.
Quando terminou seu serviço no Beit HaMikdash (Templo), Zecharyah voltou para casa e engravidou Elisheva/Isabel (Lc 1:23,24). Considerando o tempo da viagem de retorno ao lar e que teve conjunção carnal com sua mulher na mesma semana em que chegou, até em razão da motivação dada pelo anjo, Yochanan (João) foi concebido na 12ª semana do ano.
Afirma a Medicina que a gestação normal dura 40 semanas, donde se conclui que Yochanan (João) nasceu na 52ª semana (12 + 40 = 52). Este período recai praticamente em pesach, valendo lembrar que a tradição judaica afiança que Eliyahu (Elias) apareceria nesta festa para anunciar a vinda do Mashiach. Já que o ETERNO trabalha com precisão profética, é quase que certo que Yochanan nasceu na festa de pesach. Na pior das hipóteses, viria ao mundo pouquíssimos dias antes, com diferença de no máximo 5 dias, levando-se em conta o período normal de gestão apontado pela Medicina. 


Analisando-se Lucas 1:23 a 31, percebe-se que Elisheva (Isabel), já grávida, ficou cinco meses sem sair de casa (Lc 1:24) e, no sexto mês (Lc 1:26), o anjo Gavri’el apareceu para Miryam (Maria) e anunciou que ela daria luz a Yeshua, ou seja, o Mashiach foi concebido no sexto mês da concepção de Yochanan, por volta de 25 semanas.
Então, se Yochanan foi concebido na 12ª semana do ano e a concepção de Yeshua se deu 25 semanas depois, deduz-se que o Mashiach foi gerado pela Ruach HaKodesh na 37ª semana do ano (12 + 25 = 37). Tal época coincide aproximadamente com Chanucá (“festa das luzes”). Eis que interessante: por volta da festa das luzes foi concebido Yeshua, a Luz do mundo!



Como expendido anteriormente, a gestação normal dura 40 semanas. Infere-se daí que Yeshua nasceu por volta da 77ª semana (37 + 40 = 77), o que equivale a 26ª semana do ano seguinte, em torno das festas de Yom Teruá, Yom Kipur e Sukot (em setembro ou início de outubro, e não em 25 de dezembro).



Yeshua nasceu em Sukot. Porém, Lucas escreveu que o menino nasceu em uma “manjedoura” (Lc 2:7). Não obstante, vejamos o texto em aramaico da Peshitta, que apresenta um detalhe surpreendente:
וילדת ברה בוכרא וכרכתה בעזרורא וארמיתה באוריא מטל
דלית הוא להון דוכתא איכא דשׁרין הוו

Tradução de Lucas 2:7:
“E ela deu à luz o seu filho primogênito, e envolveu-o em panos, e deitou-o  באוריא (numa manjedoura/cabana/tenda), "porque não havia quarto para eles na hospedaria”.



Com efeito, a palavra “aurya” significa manjedoura, cabana ou tenda (Lexicon to the Syriac New Testament Peshitta, Willian Jennings, página 16; Compendious Syriac Dictionary, Robert Payne Smith, página 8).



Então, Yeshua nasceu em uma cabana ou tenda, que em hebraico leva o nome de “suká” (plural de suká: sukot).
Foi explicado que a nascença de Yeshua se deu por volta do período das festas de Yom Teruá, Yom Kipur e Sukot. Aliado a tal fato, temos que Miryam (Maria) deu à luz em uma tenda (suká). Conclusãoé possível que a suká (tenda/cabana) estivesse disponível para a família porque era o período da Festa das Sukot (Tendas/Cabanas).

Curioso salientar que a palavra אוריא (tenda/cabana), caso seja dividida, forma Luz (אור) e YHWH (יא, obs: em aramaico, estas duas letras são um circunlóquio para o tetragrama). Assim, Yeshua veio ao mundo como a Luz de YHWH. Por outro lado, da palavra אוריא também se extrai ארי, que significa “leão”. Yeshua, a Luz de YHWH, também é o Leão da Tribo de Yehudá (Judá).

Outro fator de relevo diz respeito ao fato de que o anjo anunciou o nascimento de Yeshua “com boas novas de grande alegria” (Lc 2:10-11), e esta cláusula faz parte de uma antiga liturgia da Festa das Sukot.
Acresce consignar que o Judaísmo identifica a Festa das Sukot como uma prévia da Era do Mashiach (Messias), por conta da passagem de Zecharyah/Zacarias 14:16. Em função de tal Escritura, muitos esperam a aparição do Mashiach na Festa das Sukot. Por quê?
Porque no reinado do Mashiach há a menção expressa à Festa das Sukot:
E YHWH reinará sobre toda a terra. Por meio do seu messias, e  o proprio Messias adorará  o pai, junto  com todo  povo.

 1Coríntios 15:24 

Depois virá o fim, quando tiver entregado o reino a Deus, ao Pai, e quando houver aniquilado todo o império, e toda a potestade e força.


E acontecerá que, todos os que restarem de todas as nações que vieram contra Jerusalém, subirão de ano em ano para adorar o Rei, YHWH dos Exércitose para celebrarem a festa de sukot [cabanas].
E acontecerá que, se alguma das famílias da terra não subir a Jerusalém, para adorar o Rei, YHWH dos Exércitos, não virá sobre ela a chuva.
E, se a família dos egípcios não subir, nem vier, não virá sobre ela a chuva; virá sobre eles a praga com que o YHWH ferirá os gentios que não subirem a celebrar a festa de sukot [cabanas].
Este será o castigo do pecado dos egípcios e o castigo do pecado de todas as nações que não subirem a celebrar a festa de sukot [cabanas].” (Zecharyah/Zacarias 14:9 e 16-19).




Observa-se no texto transcrito que, quando YHWH reinar sobre toda a terra, o que ocorrerá durante o reinado do Mashiach, então, todos terão que ir adorar em Yerushalayim (Jerusalém) e celebrarão a Festa das Sukot. Dizendo de outro modo, quando Yeshua HaMashiach voltar e estabelecer o seu Reino, haverá anualmente a comemoração de Sukot, caindo por terra o argumento cristão de que as festas bíblicas foram extintas.
Hipoteticamente falando, caso tenha Yeshua nascido no primeiro dia de Sukot, então, sua circuncisão no oitavo dia (Lc 2:21) recairia justamente no dia de Shemini Atseret, atualmente chamado de Simchat Torá (Alegria da Torá). Neste caso, Yeshua teria entrado em aliança com o ETERNO no dia em que as pessoas se regozijam com a Torá. Se outrora o júbilo estava na Torá escrita, agora maior alegria há na Torá Viva, que é Yeshua. Afinal, “a Palavra [ = Torá] se fez carne e habitou entre nós”. A  Palavra  se fez carne  , na  vida e  nas  palavras de Yeshua .Contudo não que houvesse  tido alguma  encarnação, NÃO. Mas   que  Yeshua  foi o pai por  proucuração. Porque o representou  (Yochanan/João 1:14), cumprindo-se a profecia de Baruch:


“Depois disso, apareceu sobre a terra e no meio dos homens conviveu. Ela é o livro dos preceitos de Elohim, a Torá que subsiste para sempre.” (Sefer Baruch 3:38 e 4:1). "personificação"

Baruch havia dito, séculos antes do nascimento de Yeshua, que a Torá seria vista pelos homens e com eles conviveria, donde se conclui que a Torá se manifestaria como um ser humano. À luz do Tanach, “Torá” é sinônimo de “Palavra”. Já que Yochanan (João) tinha este conceito em mente, assim podem ser traduzidas suas escrituras:
No princípio, era a Palavra [a Torá], e a Palavra [a Torá] estava com Elohim, e a Palavra [Torá] era Elohim...( em um sentido "análogo.")
E a Palavra [a Torá] "se fez carne", e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade; e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai” (Yochanan/João 1: 1 e 14).



CONCLUSÃO
Quando o texto diz  se fez carne, apenas  apresenta Yeshua ( Jesus)  como  o homem que  D-us  projetou para que  nos fossemos.

E tomara  que   a torah  venha se fazer carne  na  nossa  vida  tambem .  disse  Jesus ;  vos sois a  luz  do mundo.

Celebremos a Festa das Sukot com intensa alegria, pois os dias deste festival nos remetem para:
1) o período em que o ETERNO protegeu nosso povo no deserto durante quarenta anos, sustentando-o com sua graça. Da mesma forma, YHWH continuará habitando conosco para todo o sempre;
2) a lembrança de que somos felizes, ainda que em simples cabanas, porquanto a nossa felicidade está em YHWH, e não no conforto de bens materiais;
3) a Shimchat Torá (Alegria da Torá), que se torna mais intensa por termos a própria Torá Viva, Yeshua HaMashiach, escrita em nossos corações;
4) o bastante provável O nascimento de Yeshua na Chag HaSukot (Festa das Cabanas);
5) o Reinado Messiânico de Yeshua sobre a terra, tal como profetizado por Zecharyah (Zacarias);
6) a nossa grande alegria de participar das Bodas do Cordeiro, durante o Reinado Messiânico, o maravilhoso período de núpcias.
חג שמח)feliz festa de sucot  
shalom

terça-feira, 11 de maio de 2021

Yeshua é D-US?






Compreenda o texto na  sua  originalidade


"Existindo em forma de D-US"


Há profecias de que um ser celestial viria a terra em forma humana?
Milhões entre os cristãos têm em sua crença de que o próprio Deus se fez homem e veio a terra. Vocês conseguem imaginar um acontecimento mais fantástico do que esse, impossível não é? Pois, se tratando então de um evento desta envergadura, que tal acreditar que os profetas antigos teriam dito que isso aconteceria? Será que os profetas antigos falaram que isso aconteceria? Muitos dizem que sim, mas onde?


Em Filipenses 2:4-8, Paulo registra: “Não atente cada um para o que é propriamente seu, mas cada qual também para o que é dos outros. De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Yeshua( jesus), que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz”.

A nossa envelhecida ortodoxia protestante entende que esse “esvaziou-se” implica dizer que Cristo trocou uma natureza pela outra, que ele saiu do céu [tendo a forma de Deus] e chegou a terra como homem [tomou a forma de homem]. Ou seja, os trinitarianos geralmente fazem a leitura desse versículo como se Paulo estivesse falando de um Jesus que viveu antes do seu nascimento em Belém e de sua decisão de se tornar um ser humano. Para eles, Paulo está se referindo à encarnação do Filho preexistente.

Neste contexto, a aparente possibilidade de Cristo estar esvaziando-se da natureza divina, e uma grande massa de linguística e evidência favorável a essa interpretação, parece tornar inviável qualquer alternativa contextual, o que deixou enraizado na Ortodoxia Cristã total credibilidade para essa visão tradicional.

Inevitável não haver questionamentos diante de um contexto tão controvertido. Por que o verso cinco diz que toda essa metamorfose de divindade para humanidade foi um sentimento que houve no messias , o nome que lhe foi dado depois de nascido? Ora, a passagem não diz nada sobre o céu ou uma vida passada para Yeshua , mas sim se refere a “Cristo” – “o Filho de D-us”, um nome e título que ele adquiriu apenas a partir de seu nascimento , por  direito , e  de fato somente  no seu batismo .Quando fora  ungido.(Sl 2:7; Lucas 1: 32,35 ; Mat 1:18e Mat 3:16-17).


A noção de uma deidade  que se despe de suas atribuições e prerrogativas é inerentemente problemática – os trinitarianos devem responder se isso significa que Yeshua deixou de ser “Deus” quando se tornou humano. Ora, o conceito tradicional da preexistência significa que a concepção de yeshua foi o rompimento de uma existência como D-us e o começo de uma carreira terrestre como homem. Além disso, se D-us é eterno e não muda, como Ele pode livrar-se de qualquer parte da sua natureza? Será que essa idéia não contradiz passagens como Malaquias 3:6 (“Eu sou o Senhor, não mudo”)?


Como e quando ele readquiriu seus atributos divinos? O que é que tudo isto implica sobre a morte de Jesus, que Deus/Jesus realmente morreu ou se apenas uma parte dele morreu na cruz? Yeshua (Jesus), numa existência anterior imortal poderia “aniquilar” em si mesmo essa imortalidade para se tornar homem? Ou não foi a morte de Jesus uma morte real, que somente o homem Cristo morreu e sua parte deificada não morreu? Será que isso tudo é uma charada divina? Será que apenas o corpo humano de Jesus morreu? Se assim for, isso não significa que sua natureza humana é impessoal? Se apenas a parte humana de Yeshua morreu, o que foi o ponto de “D-us, o Filho”, como os trinitarianos o chamam, “esvaziando-se de seus atributos divinos?”

Estamos preparados para aceitar a noção de que D-us pode se tornar um homem? E como pode o agir exclusivo de Cristo em “despojar-se” de seus privilégios divinos para se tornar humano, servir como um exemplo prático da humildade ? Um crente pode “alienar-se” de seus atributos humanos e assumir uma natureza totalmente diferente?

Finalmente, se Yeshua é humano e divino, isso não faz dele uma espécie de híbrido? Como ele pode, nesse caso, ainda ser classificado como verdadeiro ser humano? E se ele não é verdadeiramente humano, se ele possui poderes ou uma natureza que é mais do que humano, como ele pode servir como um exemplo de como os seres humanos devem viver?


Vemos que foi uma decisão de Yeshua (Jesus) através do seu sentimento, no que diz respeito a se esvaziar. E de que maneira devemos usar em nós o mesmo sentimento? Deixe-me colocar da seguinte forma: Quando ele aceitou vir do céu – como muitos ensinam – parece sugerir que ele administrou todo o processo de transição até entrar no útero de Maria como uma célula reprodutora. Isso parece estranho como interpretação para a preexistência de Cristo, pois fala dele perdendo uma natureza que adquiriu num lugar, sendo transportado com uma natureza totalmente diferente para outro lugar. Isso implica dizer que o Senhor Yeshua drenou a sua própria essência divina. E nós, como faríamos a mudança usando sentimentos?

E, se foi assim que aconteceu, por que muitos insistem dizer que ele era divino quando aqui andou se ao mesmo tempo dizem que ele despiu-se da sua glória? Assumir a natureza humana dessa forma parece absurdo, pois se acaba perdendo o significado real de escravo e servo inseridos no contexto de Filipenses. Ou seja, bastaria dizer que ele era divino e se transformou num ser humano. No entanto, o texto insiste dizendo que houve significativas mudanças que vieram dar real significado ao contexto, pois fala do sentimento que havia em Yeshua , e não que ele passou de uma condição extraterrestre para uma de habitante deste planeta.

E há um ponto crucial ignorado por milhões dentro da nossa ortodoxia: Será que não passa pela mente trinitariana que foi o Espírito Santo – intitulado por eles mesmos como a terceira pessoa da Trindade – quem desceu até Maria e não o próprio Jesus? A decisão de enviar foi do Pai, não do Filho. Yeshua não deixou sua glória para vir a terra em “sendo em forma de D-us … foi achado na forma de homem” porque ele não estava na eternidade passada. Ele nunca foi preexistente!


Toda essa confusão poderia ter sido evitada se não fosse pela má interpretação da palavra grega morphe. Esta palavra é comumente traduzida para o português como “forma”. A maioria tende interpretar morphe bem ao estilo convencional: natureza divina. Isso significa, para muitos, que a “forma de D-us” aponta para a “natureza” interior de Yeshua , que o seu corpo era divino, transcendente esotérico atemporal. Porém, isso não está de acordo com Bereshit 3:15, quando garante categoricamente que ele foi semente de Mulher, como também não está de acordo com outras passagens que falam do Messias como descendente de Davi e Abraão. Isso não significa simplesmente dizer que ele se esvaziou de sua glória, significa dizer que ele nasceu como todos os homens nascem. Na verdade, Paulo aqui apresenta o Senhor como o Filho do criador do universo, sendo sua [forma]imagem, exemplo deixado em vários discursos do Messias quando afirmava que ele o Pai são um, quem o via também via o Pai e versos similares.


É importante para o novo convertido quando ele ouve sobre Yeshua de Nazaré como um homem; um homem que o salvou e levou seus pecados, ao contrário dessa heresia nociva sugerindo que Yeshua ultrapassou os limites da fraqueza vencendo o pecado porque ele era um ser especial, um homem-D-us, como insinuou um evangélico num dos muitos debates sobre a divindade do Messias : “Seria totalmente impossível a “semente” de Gênesis 3:15 ter sido um ser somente 100% humano, não teria a menor possibilidade de tal vencer as obras do diabo. Jesus derrotou o diabo em harmonia com Deus e tal harmonia era especial. A relação de Yeshua com D-us era especial e para que isso fosse possível se faz necessário algo transcendente em ambos”.


O texto de Filipenses jamais poderia dizer que Yeshua ( Jesus) era D-us tendo a natureza de D-us – ele foi um terráqueo, no grosso da palavra. Além disso, Paulo diz que o Senhor não julgou como usurpação o ser igual a D-us. Igualdade com D-us aqui não significa igualdade com a outra pessoa da Divindade, mas a igualdade como Filho direto de D-us. E essa igualdade aqui não é a igualdade na posse da essência divina, mas na sua expressão.
Vou apresentar aqui uma tradução diferente dos versículos em questão, que podem tornar o entendimento do contexto bem mais claro,
“Embora existindo em igualdade com D-us, não considerou que o ser igual a D-us era algo a que devia apegar-se, mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; E, sendo reconhecido em figura humana, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de staurós ( poste)“.


Há alguns detalhes aqui que precisam ser observados; “Embora existindo em igualdade com Deus, não considerou que o ser igual a Deus…“. Ora, evidente que isso deve significar que Deus era outro. Portanto, quando diz que ele “esvaziou-se a si mesmo” esta claramente separando ele (si mesmo) de Deus. Na verdade, o versículo poderia ficar dessa forma: “pois ele, sendo a expressão do próprio Deus, não quis se igualar a Deus; antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana”.


Quando o texto diz que  o messias não quis se igualar a Deus deve significar que ele não era o próprio D-us. O que ele está dizendo é que O Messias em sua mente, ou atitude não egoísta, não “apoderouse” ser igual a D-us, mas humilhou-se como servo por amor a nós. Ele não considerou agarrado em igualdade com D-us. O escritor aos Hebreus explica melhor: “embora fosse filho,  aprendeu a obediência por aquilo que sofreu“.


Que ênfase é essa em “embora fosse filho”? Deve ser filho de alguém muitíssimo importante, não é verdade? De fato, ele é filho do criador do universo, O REI. Mas espere, ele não é o Thor, como você pensa e gostaria que fosse. Em outras palavras, Jesus não se concentrou em sua nobreza como filho, mas se humilhou para servir aos outros. Jesus era da realeza; Deus escolheu como seu filho , àquele que e  linhagem de David  (2 samuel 7;14 ;Mateus 1: 1); Deus poderia declará-lo como herdeiro do trono de Davi (Lucas 1:32). Ele determinou que Jesus iria governar a casa de Israel para sempre (Lucas 1:33). E, enquanto ele nasceu e viveu como rei dos judeus (Mateus 2: 2), Paulo diz aos filipenses no verso 7a que ele “esvaziou-se …”. Uma série de outras traduções dizem: “Mas se fez de nenhuma reputação”. Esse é o caso. .

A nobreza de Yeshua estava em sua relação com Deus como Filho de David sendo chamado filho de Deus  . Por isso o Apóstolo Paulo em outro lugar diz que Yeshua , sendo rico, se fez pobre por amor de nós (2 Cor 8:9). Sim, ele era o filho do Deus Todo-Poderoso, mas não se agarrou nessa realidade humilhando se para servir a outros. Assim, a humildade do Senhor não estava no fato de que, como um filho preexistente, ele desceu de sua posição no céu, como muitos afirmam, humilhando-se em uma encarnação, sugerindo que Cristo não se fez realmente pobre por nós, mas manteve a riqueza de sua natureza divina nobre quando ele encarnou-se, e, enquanto desfilava disfarçado em um corpo humano, sua humildade foi ter que aturar a natureza humana comum em si mesmo ao mesmo tempo em que vivia em sua natureza divina.


O auto sacrifício de Yeshua é contrastado com a história do Gênesis da arrogância de Adão querendo agarrar a divindade no convite de Satanás de que “seriam como D-us”(Gn 3:5) . Como Adão, o Messias foi a forma/imagem de D-us, mas em vez de escolher se agarrar em igualdade ou semelhança com Deus, o messias esvaziou-se, recebendo livremente a forma de um escravo. O messias se humilhou, não escolhendo abraçar a atitude de Adão, passando longe do destino que Adão sofreu como título de punição, sendo assim obediente até a morte. Adão cedeu quando eles estavam sendo tentados pelo pensamento de que poderiam “ser como Deus” (Gênesis 3: 5). Ele não foi um exemplo de humildade e obediência que Paulo poderia apontar para os filipenses.Yeshua ( Jesus), por outro lado, não considerou “a igualdade com Deus algo a ser apreendido”. Jesus era o exemplo perfeito para os filipenses. Ele conseguiu vencer onde Adão falhou. E mesmo que Adão não seja mencionado no texto, a “forma de Deus” em Yeshua pode fazer um paralelo para se referir a Adão como a “imagem de D-us”. Observe que Paulo também chama Yeshua de Adão,

“Assim está também escrito: O primeiro homem, Adão, foi feito em alma vivente; o último Adão em espírito vivificante”, 1 Co 15:45.


Observem o que aconteceu em Gênesis 3:5; o diabo disse para Adão e Eva: “Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se abrirão os vossos olhos, e sereis como Deus…”.

Volta para Filipenses e veja novamente o que os textos dizem sobre o último Adão, Jesus: “Que, sendo a imagem/forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, Mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz“.


Portanto, não há nada no contexto de Filipenses aqui em estudo indicando que Cristo possuía igualdade divina com Deus. E quando ele recusa-se ser igual a Deus, ele simplesmente escolhe o caminho oposto ao de Adão. Assim, esse contexto (“mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, tornando-se semelhante aos homens”) não deve ser interpretado como o Filho preexistente escolhendo se encarnar, tese que inevitavelmente gera algumas perguntas desconcertantes para os trinitarianos: Se Jesus era Deus no céu, por que Paulo não diz que ele não desejou ser igual a si mesmo se despindo de sua natureza celestial e tornando-se em forma de Homem? Ora, se o texto diz que ele não queria ser igual a Deus, e ele mesmo era Deus, então a confusão trinitariana está armada. De fato, observe a contradição: “o qual, subsistindo em forma de Deus, não considerou o ser igual a Deus coisa a que se devia aferrar“, Filipenses: 2:6.

Novamente: Se Ele era Deus no céu por que o texto não diz que ele “não considerou ser igual a ele mesmo quando estava no estado preexistente?”


Depois de dizer que Cristo estava na forma de Deus, Filipenses 2: 6 prossegue dizendo que Cristo “não considerou a igualdade com Deus algo a ser apreendido” (NIV). Esta frase é um poderoso argumento contra a Trindade. Se Jesus fosse Deus, então não faria nenhum sentido dizer que ele não “compreendia” a igualdade com Deus porque ninguém se agarra à igualdade consigo mesmo. Faz sentido apenas elogiar alguém por não buscar a igualdade quando ele não é igual. Alguns trinitaristas dizem: “Bem, ele não estava buscando a igualdade com o Pai”. Não é isso que o versículo diz. Diz que Cristo não pretendeu a igualdade com Deus, o que torna o versículo sem sentido se ele fosse Deus.


O que o texto está apresentando é uma antítese, um contraste: Jesus não foi e nem era Deus em tempo nenhum. Porém – aqui na terra, não no céu – devido à sua humildade, seu sentimento, rejeitou qualquer aspiração a ser igual a Deus, considerando isso uma usurpação, mas, ao contrário, ‘humilhou-se até à morte’.


Além disso, se Cristo é igual a Deus, como então Deus poderia enaltecer Jesus a uma posição superior, sendo que não há posição superior a de Deus? Ele só poderia ter recebido uma “posição superior” – considerando que ele tinha uma existência pré-humana – se ele não fosse “igual a Deus”. E mais, o verso nove diz que a ele foi dado um nome acima de todo o nome. Isso nos leva a um questionamento curioso: “qual nome ele tinha antes de descer a terra se o que ele recebeu aqui foi maior?”


E acima de todas essas dificuldades devemos considerar a principal delas. O texto grego diz, “ὃς ἐν µορφῇ θεοῦ ὑπάρχων”, que traduzido literalmente é “O qual em forma de Deus existindo“. A declaração está fora de ordem. Ou seja, é uma tradução literal do grego de Filipenses 2:6 que a maioria das nossas versões verteram por, “O qual sendo Deus”. Isto não é absolutamente uma tradução, mas uma enorme adulteração.

De fato, podemos analisar a declaração à luz da própria Bíblia fazendo comparação com outros textos onde a palavra “forma” ocorre. Em Fil. 2:7, no próximo versículo, observamos a palavra “forma” sendo empregada novamente. Paulo nos diz que Cristo literalmente “tomou a forma de escravo”, em uma equivalência dinâmica, e em matéria de tradução, podemos dizer que “assumiu a forma de escravo”. Como sabemos “escravo” se refere a uma classe de pessoas.


As comparações de “forma de Deus” e “forma de escravo” revelam todo o contexto. Atente para a expressão “assumiu a forma de escravo” no versículo sete. É preciso mistificar alguma coisa aqui? Logo, essa “forma de Deus” não trata da natureza de Jesus e sim de sua função, seu propósito.


A palavra usurpação já deixa claro que se trata de se colocar na posição (lugar, cargo) de outra pessoa, não fala de natureza e sim posição e também diz que ele tomou a forma de escravo, novamente se trata de posição (cargo) e não de natureza. Posição de escravo e não natureza de escravo. Escravo é uma posição (cargo) e não uma natureza. Este texto é claro em se referir ao propósito e não à natureza. Assim como “forma de escravo” é posição de escravo, “forma de Deus” é uma posição, e não natureza. E não importa o que dizem os inúmeros léxicos disponíveis, que na verdade não concordam entre si sobre o significado real de morphe. Diferentes léxicos têm pontos de vista opostos sobre a definição dessa palavra, a tal ponto que não podemos pensar em nenhuma outra palavra definida pelos léxicos de forma tão contraditória. Portanto, os léxicos não servem para referências conclusivas nesse contexto.


Por que Paulo faz uma conexão com a morphe de Deus com a morphe de um servo? Parece sem sentido se Paulo tivesse contrastando um “o que” (uma natureza divina) versus um “quem” (um servo). Além disso, um servo não é um servo devido a possuir uma natureza que o classifica como servo. Um servo é um servo devido à sua posição na vida e as atividades de servo que ele realiza. Isso fala de uma função, não de um ser. Não é a natureza ou essência particular que faz de você um servo. É uma posição na vida.

Paulo está falando de um comportamento visível. Tomar a forma de um servo significa necessariamente se comportar visivelmente como servo, fazendo as atividades humildes de um servo. Um servo não é um servo porque ele tem uma natureza particular. Um rei e um servo têm a mesma natureza humana. A categoria servidora refere-se à função não a inerência, e tomar a forma de um servo é uma coisa funcional. Devemos nos perguntar se morphe é uma referência para funcionar também.


Tentando anular a realidade da interpretação os trinitarianos apontam para o verso oito quando Paulo usa o mesmo termo (morphe) e diz que Jesus foi “achado na forma de homem”, o que, para eles, provaria que na eternidade ele era um espírito. Ora, imediatamente após dizer que Jesus foi “achado na forma de homem”, diz que ele “humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz”. Veja a passagem com o verso sete adicionado: “Mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz”.

A semelhança aqui não é uma referência à transferência do céu para a substância física da humanidade, mas sim de “ter se tornado uma imagem da humanidade (pecadora)”, embora ele não tivesse em si mesmo pecado (1Pe 2:22). Observe que a frase, “foi feito (do grego genomenos) à semelhança dos homens” ocorre antes da sequência que diz que ele “se tornou obediente”. O sentido é que ele se mostrou à semelhança dos homens, mas com uma diferença enorme: Ele foi a pedra angular, o ungido, o Salvador dos pecadores, e mesmo sendo um homem, se mostrou obediente à vontade de seu pai. Ele era um homem, vivendo entre os homens, mas com um propósito a cumprir além do que qualquer outro homem foi chamado a alcançar. Por isso o verso oito, “E sendo achado na forma de homem”, foi traduzido por Weymouth como, “E sendo reconhecido como um verdadeiro ser humano”. Foi essa condição humana que deu a Cristo sua empatia com homens e mulheres. A tradução na linguagem de hoje melhora consideravelmente o sentido quando diz que Jesus “abriu mão de tudo o que era seu e tomou a natureza de servo, tornando se assim igual aos seres humanos. E, vivendo a vida comum de um ser humano”.

E mais uma vez: “achado da forma de homem”, não se refere a qualquer mudança de substância espiritual para carne e sangue. Antes, porque Jesus “tomou a forma de um escravo” significou assumir o status de escravo com a atitude mental (versículo cinco) ou disposição de um servo. Apesar de ser o Messias, ele assumiu o status de homem/humanidade caída para se tornar um servo da humanidade e não assumiu seus direitos e privilégios como filho do Rei. Não há pensamento aqui de mudar para a substância de um ser humano; nenhuma das alterações de localização é indicada, mas a simples aceitação de um status inferior por alguém que, por direito, tem um status elevado. Além disso, como mortal, é impossível que Jesus tenha existido anteriormente como um imortal, isto é, como um anjo ou ser celestial (Lucas 20:36). No entanto, Jesus era como os outros homens e não o mesmo que eles, porque eles precisavam se reconciliar com Deus, enquanto ele não. Novamente, a frase sobre Jesus “tendo sido achado na forma de homem” não tem significado metafísico. Semelhante ao esquema de morphe, deve significar:


1) O estado geralmente reconhecido ou forma em que algo aparece. Nesse caso, podemos ver morphecomo sinônimo de caráter, aparência ou imagem de Deus.


2) O aspecto funcional de algo, modo de vida das coisas; compare com 1 Coríntios 7:31 “Este mundo em sua forma (morphe) atual está desaparecendo”.


No entanto, o mundo da humanidade não terá uma mudança da substância física da qual é feita, mas sim do seu caráter e modo de operação. No caso de Jesus deve ser interpretado como “estar em condição de homem”, ou “compartilhando com os humanos”. Cristo está sendo avaliado como Adão – como homem representativo, como se fosse um homem caído, apesar de não ter sido, mas se colocando no lugar deles para salvá-los. Então, Jesus “tendo se tornado à semelhança dos homens” significa que ele cresceu para ser um homem, assim como os pecadores fazem. A frase está efetivamente dizendo que ele cresceu e se tornou um homem como os outros homens são (Lucas 2:40). Não se tornando um homem de outra coisa (ninguém pode fazer isso), mas tornandose completamente humano, o que poderia significar também que ele foi 100% homem sem divindade alguma. Deus o “fez” à semelhança dos homens. Na verdade, ele foi feito como nós “em todos os aspectos” (Hebreus 2:17).


Jesus esvaziou-se de tudo. Jesus já teria (“tendo”) sido humano quando se esvaziou ou se derramou. Assim, o céu não é o local onde ocorreu tal esvaziamento. Pelo contrário, esta frase mostra que Jesus negou-se a si mesmo ao longo de sua vida para, finalmente, ser sacrificado a nosso favor (Isaías 53:12). Neste caso, “ekenosen” (ele se esvaziou), não se refere a um único momento, entendido pelos trinitarianos como o momento da “encarnação”, mas a completude de uma série de atos repetidos; sua vida terrena, vista como um todo, era um processo infalível de auto esvaziamento.


Portanto, em seu curso de vida, Jesus [o Messias – o homem] pôs de lado essa legítima dignidade, prerrogativas e privilégios como filho do Rei, humilhando-se para viver uma vida de servidão que terminou com a sua morte. Os filipenses seriam convidados a copiar o exemplo impossível de se esvaziar de sua essência? Em vez disso, deviam “esvaziar-se” de sua natureza contenciosa, egoísta e imitar o exemplo vitalício de humildade e abnegação de Jesus. Paulo não nos adverte para não sermos como um arcanjo ou ser celestial. Ele nos adverte para sermos servos humildes como humanos. O contexto adicional é mostrado quando ele diz:


“Eu (Paulo) estou sendo derramado como uma oferta de libação sobre o sacrifício e serviço público para o qual a fé o conduziu” (Fp 2:17). Certamente a essência de Paulo não foi derramada.


Assim, o tema desses versos não é sobre um arcanjo preexistente ou um ser celestial ou o “Deus Filho”, mas o Messias humano, o histórico Jesus – “Pois há um mediador… um homem, Cristo Jesus” (1 Tim. 2: 5 ) que veio a existir através de seu nascimento (Lucas 1:35, 2:11). É evidente que Paulo estava pensando em Cristo como homem quando redigiu essas linhas em Filipenses capítulo dois onde o contexto é: “mas na humildade da mente… que esta mente esteja em vocês, que também estava em Cristo Jesus” (versículos 3-5). Logo, o assunto não é sobre uma mudança na essência ou natureza de Jesus num tempo de pré-concepção, mas fala de um sentimento do homem Jesus quando aqui viveu.


E, por mais incrível que possa parecer, algumas palavras derivadas de morphe são usadas com relação aos crentes, o que não deve significar que eles foram seres divinos ou deuses: “Meus filhos, com quem estou novamente em trabalho de parto até que Cristo seja formado (morphoo) em vós“, Gl 4:19.


Paulo não está sugerindo que os gálatas desenvolvam a forma física de Cristo, ou a literal essência do Jesus ressuscitado, mas que os princípios de Cristo fossem adotados por eles.


Outra pista é encontrada em 2 Timóteo 3: 5 onde lemos que os “homens tinham uma forma de piedade” (morphōsin eusébeias), mas negavam o poder dela. A essência deles era piedade? Evidente que não, pois Paulo diz que eles a negavam. Paulo está se referindo aqui a atividades não intrínsecas. Mais ainda, devemos entender que essa forma de piedade não era autêntica. Esses homens tinham a aparência externa de piedade, mas não eram de todo piedosos. Em vez disso, eles praticavam o mal.


Agindo na forma de Deus


Havia uma “forma de Deus” em Jesus. Ele era “o unigênito do Pai” (João 1:14). Jesus declarou: “quem vê a mim vê o Pai” (João 14:9) e “Eu estou no Pai e o Pai em mim” (João 14: 7–15). Sua vida declarou Deus a Israel, porém, daquele alto status, ele estava preparado para adotar o status de servo para cumprir o propósito de seu Pai. Ou seja, de acordo com a forma de Deus “todas as

Existindo em forma de Deus” (Fp 2: 6,7) – A Humanidade de JESUS

coisas foram feitas por intermédio dele” (João 1:3). De acordo com a forma de um servo, “ele nasceu de mulher, nasceu sob a lei” (Gl 4:4). Conforme a forma de Deus, “ele e o Pai são um” (João 10: 30), de acordo com a forma de servo, “ele não veio para fazer a sua própria vontade, mas a vontade daquele que o enviou” (João 6:38). De acordo com a forma de Deus, “como o Pai tem a vida em si mesmo, ele também deu ao Filho ter vida em si mesmo” (João 5:26), de acordo com a forma de servo, “sua alma está triste até a morte, e: “Pai”, diz ele, “se é possível, passe de mim este cálice” (Mateus 26:38-9).










Postagem em destaque

“Pai, glorifica-me com aquela glória”

  “Pai, glorifica-me com aquela glória” “Agora, Pai, glorifica-me junto de ti mesmo, com aquela glória que eu tinha contigo antes que...