sábado, 17 de setembro de 2016

A VERDADE SOBRE OS DOIS BODES Desmascarando os Falsos Ensinos




   



 

A interpretação errônea de certas passagens das Escrituras, tem sido a causa da ruína de muitos sistemas religiosos. Mesmo que no momento nada lhes suceda, certamente terão uma grande decepção no final de tudo. Não é uma boa escusa, esperar para ver. Vamos ver já, pois se há suspeita de erro, por que esperar, quando não haverá mais tempo? Há algumas correntes sabatistas que advogam ser um dos dois bodes, uma figura de satanás. Seria isto verdade? Que representam ambos os bodes?

QUESTIONÁRIO

1. A Moisés foi ordenado construir um Santuário destinado a serviços e rituais. Que modelo lhe foi dado?

Foi-lhe ordenado construir conforme um modelo mostrado no monte. Embora haja algumas semelhanças, a Bíblia não diz que era exatamente como o celestial e nem que as cerimônias eram idênticas. (Êxodo 25:9, 40; 26:30; Atos 7:44; Heb. 9:24,25; 10:1).

2. Quantos compartimentos possuía este Santuário ou tabernáculo e por que um véu interior separava as partes?

O santuário propriamente dito se compunha de dois compartimentos, a saber: O Santo Lugar, onde ministravam diariamente os sacerdotes e o Santo dos Santos ou Santíssimo, onde habitava a presença de Deus e estava a arca do concerto. Neste compartimento, somente o sumo sacerdote podia entrar, uma única vez por ano, no dia da Expiação (Lev. 16:2; Heb. 9:7). O véu katapetasma separava os dois compartimentos. A existência de um compartimento mais santo que o outro e com a entrada restrita, se prende ao fato dos serviços e rituais serem ministrados por homens falíveis.

3. Que evento importante acontecia uma vez ao ano, no dia 10 do 7º mês?

Se realizava a purificação do Santuário. Os pecados cometidos pelos filhos de Israel eram provisoriamente removidos pelo sacrifício contínuo e transferidos ao Santuário. Uma vez no ano se fazia, portanto, a purificação do Santuário, ocasião em que o sumo sacerdote, após sua própria purificação, entrava no Santíssimo para purificá-lo (Heb. 9:7; Lev. 16:6).

4. De que constava a cerimônia de purificação?


Havia a oferta de um novilho e um carneiro, além do banho e vestimenta do sumo sacerdote, o que não comentaremos neste estudo, pois nos ateremos aos pontos principais. Da congregação de Israel se tomavam dois bodes para expiação pelo pecado. Um sorteio destinado a designar a função de cada bode era feito. Um deles seria sacrificado e outro seria o bode emissário. A este último competia realizar a parte final do ritual, transportando para fora do arraial, o pecado do povo. O sangue do primeiro bode era trazido por Arão para dentro do Santo dos Santos e espargido sobre o propiciatório. Findo isto, o segundo bode era apresentado e sobre a cabeça deste eram confessadas todas as iniqüidades dos filhos de Israel. Um homem levava este bode ao deserto e assim as iniqüidades eram levadas a uma terra solitária.
Somente então estaria concluído o dia e o serviço da expiação!

5. Pode o bode emissário ser considerado como satanás?

Note que os versículos 5 e 10 são bem claros ao afirmar que ambos os bodes eram para expiação do pecado: “E da congregação dos filhos de Israel tomará dois bodes para expiação do pecado…Mas o bode sobre que cair a sorte para ser bode emissário, apresentar-se-á vivo perante o Senhor, para fazer expiação com ele, para enviá-lo ao deserto como bode emissário.” Ora, se ambos os bodes eram para se fazer expiação, o bode emissário não pode ser satanás em hipótese alguma. O adventismo incorre em grave erro ao defender esta tese, pois isto, em outras palavras, seria admitir que Yeshua depende da ajuda do diabo, para realizar a salvação do homem. Daqui surgiu a base para a idéia de que, após a vinda de Cristo, a terra virará um deserto, sem habitação e será a morada de satanás por mil anos, numa prisão circunstancial.

6. Mas, não diz o verso 20 “…havendo pois acabado de expiar o santuário e a tenda da congregação, e o altar, então fará chegar o bode vivo.”? Não prova isto que antes do bode emissário sair, o santuário já estava purificado e o serviço de expiação totalmente encerrado?

Não, não prova. Veja que o serviço do dia da expiação incluía a remoção dos pecados para fora do arraial, sem o que o trabalho estava incompleto. O bode emissário também fazia expiação (Vs. 5,10, 22), pois tinha sobre si os pecados e os e levava. Questionamos, que pecados eram estes, se o primeiro bode já os tinha expiado? O trabalho era feito em duas fases: Primeiro expiado do Santuário e depois removido do arraial.

7. Quem, na verdade, representa os dois bodes e por quê?

Yeshua é o único que expia a transgressão do mundo. Ele realizou o trabalho dos dois bodes, levando nossos pecados sobre Si, para fora do lugar santo, do arraial e sendo sacrificado no Calvário. Lá ele realizou uma obra plena, completa (Isaías 53:4-12; Heb. 13:11.12). No antigo pacto, não era permitido se oferecer sacrifícios fora das dependências do tabernáculo (Lev. 17:8,9). Aí, certamente, está a razão de se precisar de dois bodes para a expiação, purificação do santuário e remoção dos pecados.

8. Quem, afinal, é Azazel? Não é o nome do bode emissário?

O texto diz: “ …Quanto ao bode o qual caiu a sorte para Azazel…afim de ser enviado a Azazel, no deserto…” (Lev. 16:5, 10, Bíblia de Jerusalém). O texto não diz que o bode era Azazel, mas que seria enviado a Azazel. 
Nome  de  um Monte em pleno deserto .



               MONTE AZAZEL -  DESERTO DA JUDÉIA 


Meditação

Os animais apresentados ao Eterno , deveriam ser sem mancha e sem defeito. Se um dos dois bodes representava a satanás, perguntamos: Desde quando este personagem é sem mancha ou defeito?

shiur ha torah

LEI E GRAÇA






LEI E GRAÇA




A  hesed( Graça )e a Lei.( torah)

A palavra “chessed” significa graça, e aparece pelo menos 240 vezes no Tanach (“AT”), apesar de algumas traduções substituírem o vocábulo “graça” por “misericórdia”. Citam-se apenas algumas passagens em que o texto original usa a palavra “graça”:

“Noach [Noé], porém, encontrou graça aos olhos de YHWH.”

(Gn 6: 8).



“Moshé disse a YHWH: ‘Vê, tudo me disseste’: ‘Faça essas pessoas se moverem!’. No entanto, tu não me fizeste saber a quem enviarás comigo. Mesmo assim, tu dissestes: ‘Eu o conheço pelo nome’, e também: ‘Você encontrou graça em meus olhos’.”

(Ex 33:12).



“YHWH passou diante dele e anunciou: ‘YHWH é Elohim misericordioso e compassivo, lento para irar-se, cheio de graça e verdade, ele mostra graça até a milésima geração...’”

(Ex 34: 6-7).



“YHWH, tu és bondoso e perdoador, cheio de graça para com todos que clamam a ti.”

(Sl 86: 5).



“Cantarei a graça e a justiça; cantarei a ti, YHWH.”

(Sl 101: 1).



“Deem graças a YHWH, porque ele é bom, porque sua graça dura para sempre.”

(Sl 136:1).



“Eu, porém, posso entrar em tua casa por causa de tua grande graça e amor.”

(Sl 5: 8 [7]).



“Salva-me por tua graça.”

(Sl 6:5 [4]).



“Bondade e graça me acompanharão todos os dias de minha vida; e viverei na casa de YHWH por anos e anos vindouros.”

(Sl 23: 6).



“Lembra-te de tua compaixão e graça, YHWH...Não relembres meus pecados ou transgressões da juventude, mas lembra-te de mim de acordo com tua graça, por causa de tua bondade, YHWH...Todos os caminhos de YHWH são graça e verdade àqueles que guardam sua aliança e seus ensinamentos.”

(Sl 25: 6, 7 e 10).


Antes de Yeshua, sempre existiu a graça do ETERNO! Yeshua não inaugurou a graça, mas foi a manifestação visível e poderosa da preexistente graça do ETERNO, graça esta que sempre foi derramada na vida daqueles que servem a Elohim. Logo, o ensino cristão de que antes de Yeshua vigorava a Lei e depois de Yeshua apareceu a graça é manifestamente falso!

Torah - Instrução

תּוֹרָה 

Torah - Instrução








Torah (do hebraico תּוֹרָה, significando instrução, apontamento) é o nome dado aos cinco primeiros livros doTanakh (também chamados de Hamisha Humshei Torah, המשה חומשי תורה - as cinco partes da Torah) e que constituem o texto central da fé israelita. Contém os relatos sobre a criação do mundo, da origem da humanidade, do pacto de Yahueh com Avraham (Abrão) e seus filhos, e a libertação dos filhos de Yisrael de Mitzrayim (Egito -'Terra das Limitações') e sua peregrinação de quarenta anos até a terra prometida Kenaan. Inclui também os mandamentos e instruções que, foram dadas a Mosheh para que a entregasse e ensinasse ao povo de Yisrael. Chamada também de Lei de Mosheh (Torat Moshehתּוֹרַת־מֹשֶׁה),  também conhecida como CHUMASH (5 livros que vai de Bereshit (Gn) á Devarím (Dt).



 בראשית -  Bereshít, "no início", "no princípio", 1º Sêfer, Livro de Gênesis
Em Bereshit (Livro do Gênesis) é narrada a criação do mundo e do homem sob o ponto de vista yisraelita, e segue linearmente até o pacto de Yahueh com Avraham. São apresentados os motivos dos sofrimentos do mundo, a constante corrupção do gênero humano e a aliança que Yahueh faz com Avraham e seus filhos, justificados pela sua fé monoteísta, em um mundo que se torna mais idólatra e violento. Nos é apresentada a genealogia dos povos do Oriente Médio, e as histórias dos descendentes de Avraham, até o exílio de Yaakov (Jacó) e  de seus doze filhos em Mitzrayim (Egito).

שמות - Shemot - "Nomes", 2º Sêfer, Livro de Êxodo
Em Shemot mostram-se os fatos ocorridos neste exílio, quando os yisraelitas tornam-se escravos na terra de Mitzrayim, e Yahueh se manifesta a um yisraelita que até então se identificava como um egípcio, Mosheh, e o utiliza como líder para libertação dos yisraelitas, que pretendem tomar Canaã como a terra prometida aos seus ancestrais. Após eventos miraculosos, os yisraelitas fogem para o deserto, e recebem a Torah dada por Yahueh. Aqui são narrados os primeiros mandamentos para Yisrael enquanto povo (antes a Bíblia menciona que eram seguidos mandamentos tribais), e mostra as primeiras revoltas do povo yisraelita contra a liderança de Mosheh e as condições da peregrinação.

ויקרא - Vayikrah - "E chamou",  da primeira palavra do texto do 3º Sêfer, Livro de Levítico
Em Vayikrah são apresentados os aspectos mais básicos do oferecimento das קרבנות - korbanot (sacrifícios), das regras de כַּשְרוּת - cashrut (conjuto de leis alimentícias) e a sistematização do ministério Kohanim (sacerdotal).

בַּמִּדְבָּר -  Bamidbar "No Deserto"  - 4º Sêfer o Livro o de Números
Em Bamidbar continuam-se as narrações da saga dos yisraelitas no deserto, as revoltas do povo no deserto e a condenação de Yahueh à peregrinação de quarenta anos no deserto.

דברים  - Devarím "Palavras" - 5º Sêfer o livro de Deuteronômio 
Em Devarim estão compilados os últimos discursos de Mosheh antes de sua morte e da entrada na Terra de Yisrael.


Shalom!!!!!!!!!!!!!

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