segunda-feira, 11 de julho de 2016

Lilit o mito

O MITO DE LILITH



A finalidade crucial deste estudo é desmistificar este personagem grandemente valorizado no ocultismo mundial. Durante longas pesquisas sobre Lilith, fiquei estarrecido quão grande material dedicado a esta entidade mitológica. A quantidade de material em louvor a Lilith me deixou perplexo. Músicas de vários gêneros são devotadas a Lilith que vai de lírica à rock da pesada, vídeos, livros, invocações, filmes, desenho, pinturas, toda forma de arte, etc. Atrevo-me a dizer que nenhuma outra entidade recebe tando adimiração quanto Lilith no mundo místico negro. Muito contrário do que pensamos, Lilith é grandemente conhecia pelos ocultistas. Sempre é representada como uma mulher alada ou até mesmo uma serpente alada. Seu símbolo é a coruja, representando sabedoria, o que vê na escuridão.

LÍLITH, A PRIMEIRA EVA (?)
         Este estudo não tem como base principal esclarecer definitivamente se existiu alguma mulher predecessora a Eva (Chavah) no Gan Edem (Jardim do Édem). Mas de fazer um divisor de águas entre a suposta primeira mulher de Adan (Adão) e Lilith um demônio arcaico venerado no mundo oculto!


A AMBIGUIDADE DOS TEXTOS
        Realmente olhando por um novo prisma, os primeiros capítulo de Gêneses, vislumbramos uma opção de que é possível que tenha realmente existido alguém antes de Eva (Chavah). 
Bereshit (Gn) 1:27  “Criou, pois, Elohim o homem à sua imagem; à imagem de Elohim o criou; homem e mulher os criou”
         Deste verso é que se materializa a concepção da existência de uma mulher anterior a Chavah. Como podemos ler no versículo acima; A intenção que captamos é que em um único momento da criação Elohim criara o homem e a mulher simultaneamente. Ambos provavelmente tirados do pó da terra. No entanto, é possível que tenha ocorrido um grande resumo do fato da criação em si e não uma constatação do que mencionamos. Primeiro Elohim relata o fato, depois em outra passagem dá uma explicação mais viável. Em Guiliana (Apocalipse), por exemplo, temos os sete flagelos, as sete taças, sete trombetas, acontecimentos muitas vezes simultâneos que ora ou outra é aberto um parêntese especial para se tratar especificamente do assunto da vez. Muitas vezes temos o retorno de Yeshua narrada varias vezes antes do final do livro. Até aqui seria muito perigoso formar alguma opinião sobre o assunto. No entanto, o que precisamente faz-se necessário disser; é que Lilith é um demônio mitológico que ganhou uma roupagem na suposta história da primeira Eva. Assim como para os católicos, Maria (Miriam) é definitivamente a “Nossa Senhora” a “Rainha dos Céus”. Nos porém sabemos que Miriam é uma pessoa, a mãe carnal de Yeshua e a Rainha dos Céus ou Nossa Senhora é explicitamente outro ser. O mesmo aconteceu com a deusa demônio Lilith.

Ambiguidade dos textos é muito interessante!
Bereshit (Gn) 2:20-25: “Assim o homem deu nomes a todos os animais domésticos, às aves do céu e a todos os animais do campo; mas para o homem não  seerá chamada varoa, porquanto do varão foi tomada. Portanto deixará o homem a seu pai e a sua mãe, e unir-se-á à sua mulher, e serão uma só carne. E ambos estavam nus, o homem e sua mulher; e não se envergonhavam”

        Uma afirmação de um defensor de que Chavah não foi a primeira mulher: “Esta anomalia estranha, ou seja, a mulher se tirada da costela do homem, só pode ser explicado assumindo que houve uma fêmea humana antes da véspera. Desde que Eva só é posteriormente presente no Jardim do Éden” O ponto crucial esta nas frases  “mas para o homem não se achava ajudadora idônea” e  também “esta é agora osso dos meus ossos, e carne da minha carne” . Quanto Adan diz “Esta é agora” pode estar realmente fazendo distinção de uma mulher para a outra, quanto também de Chavah (Eva) para com os animais da terra. É de se reparar que a frase  “mas para o homem não se achava ajudadora idônea” só aparece após a frase: “Assim o homem deu nomes a todos os animais domésticos, às aves do céu e a todos os animais do campo”. Dá também para se imaginar que Adam após uma exaustiva enumeração e nomeação de todos os animais (fato que não pode ser realizado em apenas 24 horas) sentiu-se só ou percebeu que não tinha uma ajudadora idônea!

A LENDA SEMITA
        Descreve a semita lenda Lilith como tendo uma "base" a natureza e um gosto para morder Adam e beber seu sangue. Ela havia se recusado a submeter à autoridade de Adão, e em um acesso de pique, ela pronunciou o nome inefável de Elohim (vê aqui o mito judaico sobre “o nome impronunciável YHWH”) e voou para o ar, apenas para ser derrubado por Elohim indo residir no deserto onde assumiu residência. Lilith é descrita como uma serpente alada ou coruja ouro (símbolo na antiguidade de Ishtah/sabedoria) ou uma combinação destes antropomórfica) que mata crianças e atormenta os homens na noite de sono por si só - o original succubus.

        Na mitologia moderna Lilith se tornou um símbolo para muitos feministas da mulher independente, que se recusam a submeter ao controle dos homens (movimento feminista). “Este ano, há um forte componente sexual à Natureza Lilith Ela é mais do que apenas "a mulher arrogante, Ela é o poder da luxúria primal em forma feminina. E também isso não pode ser ignorado quando trabalhar com ela magicamente”


DEMÔNIO LILITH
        Lilith ( ת י ל י ל   em hebraico) Cabalá exatamente na passagem (Patai81:455f) como a acusada de ser a serpente que levou Eva a comer o fruto proibido. No folclore popular hebreu medieval, ela é tida como a primeira esposa de Adão, que o abandonou, partindo do Jardim do Éden por causa de uma disputa sobre igualdade dos sexos, chegando depois a ser descrita como um demônio.
        Em grego-hécate seu nome significa; “A que fere de longe", no hebraico porém Lilith significa "A Noturna". Mulher bonita e silenciosa, com uma profunda solidão. A “Serpente da Sedução”, a “Mãe da Luxúria”. Setembro é o seu mês. Uma coisa importante sobre Lilith é que ela é  considerada “O Portal de Lúcifer”, uma vez que todos os caminhos dela realizam Lúcifer. Em Astrologia, sua influência foi “cientificamente” provada em 22/11/1897 por Waltemath. Neste ano, uma centena de anos depois, a força obscura da natureza humana feminina estará crescendo rápida pelo mundo. De qualquer modo, ela é um arquétipo muito antigo, perdido no tempo.
         De acordo com certas interpretações da criação humana em Gênesis, segundo as versões aramaica e hebraica do Alfabeto de Ben Sirá (século 6 ou 7), reconhecendo que havia sido criada pelo Eterno com a mesma matéria prima, Lilith rebelou-se, recusando-se a ficar sempre em baixo durante as suas relações sexuais. Na modernidade, isso levou a popularização da noção de que Lilith foi a primeira mulher a rebelar-se contra o sistema patriarcal.
        Assim dizia Lilith: ‘‘Por que devo deitar-me embaixo de ti? Por que devo abrir-me sob teu corpo? Por que ser dominada por ti? Contudo, eu também fui feita de pó e por isso sou tua igual.’’ Quando reclamou de sua condição ao Eterno, ele retrucou que essa era a ordem natural, o domínio do homem sobre a mulher, dessa forma abandonou o Éden.
        Três anjos foram enviados em seu encalço, porém ela se recusou a voltar. Juntou-se aos anjos caídos onde se casou com Samael que tentou Chavah (Eva) ao passo que Lilith Tentou a Adam (Adão) os fazendo cometer adultério. Desde então o homem foi expulso do paraíso e Lilith tentaria destruir a humanidade, filhos do adultério de Adão com Eva, pois mesmo abandonando seu marido ela não aceitava sua segunda mulher. Ela então perseguiria os homens, principalmente os adúlteros, crianças e recém casados para se vingar.
          Após os hebreus terem deixado a Babilônia Lilith perdeu aos poucos sua representatividade. No período medieval ela era ainda muito citada entre as superstições de camponeses, como deixar um amuleto com o nome dos 3 anjos que a perseguiram para fora do Éden, SanviSansavi e Samangelafpara que ela não o matasse, assim como acordar o marido que sorrisse durante o sono, pois ele estaria sendo seduzido por Lilith.
         A imagem de Lilith, sob o nome Lilitu, apareceu primeiramente representando uma categoria de demônios ou espíritos de ventos e tormentas na Suméria por volta de 3000 A.E.C. Muitos estudiosos atribuem a origem do nome fonético Lilith por volta de 700 A.E.C.
         Na Suméria e na Babilônia ela ao mesmo tempo que era cultuada era identificada com os demônios e espíritos malignos. Seu símbolo era a lua, pois assim como a lua ela seria uma deusa de fases boas e ruins. Alguns estudiosos assimilam ela a várias deusas da fertilidade, assim como deusas cruéis devido ao sincretismo com outras culturas. A imagem mais conhecida que temos dela é a imagem que nos foi dada pela cultura hebraica, uma vez que esse povo foi aprisionado e reduzido à servidão na Babilônia, onde Lilith era cultuada, é bem provável que viam Lilith como um símbolo de algo negativo. Vemos assim a transformação de Lilith no modelo hebraico de demônio. Assim surgiu as lendas vampirescas, Lilith tinha 100 filhos por dia,súcubus quando mulheres e íncubus quando homens, ou simplesmentelilims. Eles se alimentavam da energia desprendida no ato sexual e de sangue humano. Também podiam manipular os sonhos humanos, seriam os geradores das poluições noturnas. Mas uma vez possuído por um súcubus dificilmente um homem saía com vida.
         Há certas particularidades interessantes nos ataques de Lilith, como o aberto esmagador sobre o peito, uma vingança por ter sido obrigada a ficar por baixo de Adão, e sua habilidade de cortar o pênis com a vagina segundo os relatos católicos medievais. Ao mesmo tempo que ela representa a liberdade sexual feminina, também representa a castração masculina.
          Pensa-se que o Relevo Burney, um relevo sumério, represente Lilith; muitos acreditam também que há uma relação entre Lilith e Inanna, deusa suméria da guerra e do prazer sexual.
          Algumas vezes Lilith é associada com a deusa grega Hécate, "A mulher escarlate", um demônio que guarda as portas do inferno montada em um enorme cão de três cabeças, Cérbero. Hécate, assim como Lilith, representa na cultura grega a vida noturna e a rebeldia da mulher sobre o homem. No Brasil ela é a atual “Pomba- Gira”.

         Nos dois últimos séculos a imagem de Lilith começou a passar por uma notável transformação em certos círculos intelectuais seculares europeus, por exemplo, na literatura e nas artes, quando os românticos passaram a se ater mais a imagem sensual e sedutora de Lilith, e aos seus atributos considerados impossíveis de serem obtidos, em um contraste radical à sua tradicional imagem demoníaca, noturna, devoradora de crianças, causadora pragas, depravação, homossexualidade e vampirismo. Podendo ser citados também os nomes de Johann Wolfgang von Goethe, John Keats, Robert Browning, Dante Gabriel Rossetti, John Collier, etc...Lilith também é considerada um dos Arquidemônios símbolo da vaidade.

Lilith é a mãe de Mammon
Mammon é um demônio relacionado com a avareza, que igualmente é responsável pela concessão de riquezas. De acordo com algumas fontes demonológicasMammon é o filho do Diabo. Mammon é filho de Lucifer e Lilith, o fruto primogênito do casal que governa os infernos. Os satanistas afirmam que  Caim nasceu da relação sexual entre Lúcifer e Eva, sendo irmão de Mammon por filiação do pai. Já  Asmodeus nasceu da relação entre Lilith e Adão, sendo que é por isso meio irmão de Mammon por filiação maternal.


O ZOHAR – o livro do esplendor (genero cabalista)
         Segundo o Zohar (comentário rabínico dos textos sagrados) quando Elohim criou o Adão, ele fê-lo macho e fêmea (hermafrodita), depois cortou-o ao meio, chamou a esta nova metade Lilith e deu-a em casamento a Adão. Mas Lilith recusou, não queria ser oferecida a ele, tornar-se desigual, inferior, e fugiu para ir ter com Samael (o Diabo). Elohim tomou uma costela de Adão e criou Eva, mulher submissa, dócil, inferior perante o homem. De acordo com Hermínio, Lilith foi feita por Elohim, de barro, à noite, criada tão bonita e interessante que logo arranjou problemas com Adão. O astrólogo (adorador dos astros) assinala que ali começou a eterna divergência entre o masculino e o feminino, pois Lilith não se conformou com a submissão ao homem. O mito de Lilith pertence à grande tradição dos testemunhos orais (ralahá).
        Durante os primeiros séculos da era cristã, o mito de Lilith ficou bem estabelecido na comunidade judaica. Lilith aparece no Zohar, o livro do Esplendor, uma obra cabalística do século 13 que constitui o mais influente texto hassídico e no Talmude, o livro dos hebreus. No Zohar, Lilith era descrita como succubus, com emissões noturnas citadas como um sinal visível de sua presença. Os espíritos malignos que empesteavam a humanidade eram, acreditava-se, o produto de tais uniões. No Zohar Hadasch (seção Utro, pág. 20), está escrito que Samael - o tentador - junto com sua mulher Lilith, tramou a sedução do primeiro casal humano. Não foi grande o trabalho que Lilith teve para corromper a virtude de Adão, por ela maculada com seu beijo; o belo arcanjo Samael fez o mesmo para desonrar Eva: E essa foi a causa da mortalidade humana. O Talmude menciona que quando a serpente envolveu-se com Eva, atirou-lhe a mácula cuja infecção foi transmitida a todos os seus descendentes... (Shabbath, fol. 146, recto). Em outras partes, o demônio masculino leva o nome de Leviatã, e o feminino chama-se Heva. Essa Heva, ou Eva, teria representado o papel da esposa de Adão no éden durante muito tempo, antes que o Eterno, segundo o talmud, retirasse do flanco de Adão a verdadeira Eva (primitivamente chamada de Aixha, depois de Hecah ouChavah). Das relações entre Adão e a Heva-serpente, teriam nascido legiões de larvas, de súcubos e de espíritos semiconscientes (elementares). Os rabinos fazem de Leviatã uma espécie de ser andrógino infernal, cuja a encarnação macho (Samael) é a serpente insinuante e a encarnação fêmea (Lilith), é a cobra tortuosa . Segundo o Sepher Emmeck-Ameleh, esses dois seres serão aniquilados no fim dos tempos: Nos tempos que virão o Altíssimo decapitará o ímpio Samael, pois está escrito (Is. 17: 1): “Nesse tempo Yhwh com sua espada terrível visitará Leviatã, a serpente insinuante que é Samael e Leviatã, a cobra tortuosa que é Lilith” (fol. 130, col. 1, cap.XI). Também segundo os rabinos, Lilith não é a única esposa de Samael; dão o nome de três outras: AggarathNahemah Mochlath. Mas das quatro demônias, só Lilith dividirá com o esposo a terrível punição, por tê-lo ajudado a seduzir Adão e Eva. Aggarath e Mochlath tem apenas um papel apagado, ao contrário do que acontece com as outras duas irmãs, Nahemah e Lilith.
          Percebe-se aqui quão terrível é a doutrina do Zohar, pois eu e você não somos filhos de Adam e Chavah feitos imagem e semelhança de Elohim e sim, segundo o Zohah, somos na verdade filhos de Samael e Chavah fruto de ato sexual entre ambos. Enquanto Adam foi maculado com um beijo de Lilith, Chavah (Eva) teve um caso com o próprio Samael. Isto segundo o Talmud.
           Diz a fábula judaica que depois que Adão e Eva foram expulsos do Jardim do Éden, Lilith e suas asseclas, todas na forma de incubus/succubus, os atacaram, fazendo assim com que Adão procriasse muitos espíritos impuros e Eva mais ainda. Segundo a tradição judaica, Lilith faz os homens terem poluções noturnas para gerar filhos demônios . Há um costume, ainda praticado em Jerusalém, de espantar esses filhos do corpo morto de seu pai, andando em círculo com o cadáver antes do sepultamento e atirando moedas em diferentes direções para distrair os filhos demônios. Durante a idade média, as histórias sobre Lilith se multiplicaram.  Já foi, por exemplo, identificada como uma das duas mulheres que foram ao Rei Salomão para que ele decidisse qual das duas era a mãe de uma criança que ambas reivindicavam.

 

O NOME DE LILITH NA BÍBLIA

        Na Bíblia o nome da Lilith só aparece uma vez em: Isaías 34:14: “E as feras do deserto se encontrarão com hienas; e o sátiro clamará ao seu companheiro; e Lilite pousará ali, e achará lugar de repouso para si”
        É claro que Yeshaiahu (Isaías) não poderia esta referindo-se a uma mortal que teria vivido milênios antes dele. Quando menciona Lilite esta se comportando a um demônio da sexualidade que recebia adoração na antiguidade obviamente.
Invocações modernas de Lilith
É nossa vontade invocar a deusa Lilith, de modo que pelo seu espírito, estaremos capacitados com tudo o que elogia o corpo."
“Eu sou a filha de Fortitude e Compreensão. Eu estou sombreada com o Círculo das Estrelas e coberto com nuvens de manhã... Feliz é aquele que abraça-me, pois, durante a noite eu sou doce, e no dia, cheia de prazer. Carne ela comerá, sangue ela vai beber",
O diretório da invocação diz: Um passo à frente e se ajoelha aos seus pés. “Negra ela é, mas tão brilhante como o sol ao meio-dia Negras são suas asas;. Vermelhos como rosas são os lábios que beijam o Universo Ela é Lilith, que lidera as hordas do abismo e cumpre seus desejos Uma virgem ao.. virgens;.. uma devassa para aqueles que bebem livremente de luxúria Venha a nós, Rainha do Círculo Mágico Venha e saciar a nossa fogos "!
"Lilith! Lilith! Lilith!" todos eles gritam como um no centro ergue o cálice e bebidas.

A Invocação de Lilith - Um Rito de Sexualidade Negra
        A invocação descrita aqui é o texto de uma mensagem entregue pela entidade espiritual anos não identificada para Sir Edward Kelly em 1592 durante um ritual de vidência. Kelly, juntamente com o Dr. John Dee (Royal da rainha Elizabeth) originado o sistema Enochiano da magia. A visão desta entidade foi tão assustadora que Kelly ET abandonou o trabalho de magia daquele dia em diante. Apesar de nunca Kelly Identificar a entidade, na opinião de muitos entendidos ela representava a egrégora de Lilith.
        A invocação é uma tradução (do alemão) de uma seção de "Lilith-Ritus" por Soror Hachel. O chamando de Lilith é adaptado de "O Hino à Hécate" por Frater U:. D:. (Repare a assinatura Maçom)
UM AVISO IMPORTANTE: Não é de meu interesse transmitir todo o rito Lilith, somente o nessessário para uma compreenção de que esta é um demônio de maior força no ocultismo. Temída pelos próprios adoradores, não são todos que se aventuram em sua invocação.
Assim reza o diretório:
“Lilith é a egrégora primária do anima escuro. Ela é de domínio sexual libertos e poder. Esta invocação não deve ser tentada por aqueles com pouca prática em magia cerimonial, nem por aqueles que abrigam problemas psicológicos não resolvidos relativos à sexualidade. Eventos devem ser admitidos a transpirar como eles vão. Os participantes devem estar dispostos a submeter-se a dominação sexual do OP (Operador Principal) Invocando Lilith. O rito é mais eficaz se os participantes conhecem e confiam no Operador Principal (e entre si) com antecedência. Algumas pessoas acham dificuldade e submissão sexual desconfortável (objetivo então eles podem ser os que mais têm a ganhar como Participantes.) Qualquer um que pode ter medo dos efeitos psicológicos deste rito fariam bem em não participar do mesmo. Em primeiro lugar, não é para os tímidos...Os autores não assumem nenhuma responsabilidade pela irresponsabilidade do desempenho dos participantes deste rito. Você foi avisado”
Materiais:
- Velas roxas
- Musk incenso
- Um cálice de prata
- A flagelação do chicote
- Capa preta, preferivelmente de setim (para Operador Principal)
- Vinho tinto
- Faca bisturi ou x-acto (para extrair o sangue)
- Um sistema de reprodução razoavelmente decente de música, e no ano sinistro, a seleção musical sexual.....
Preparação:
...As aplicações deste rito variam consideravelmente. Lilith é Botha Deusa da sensualidade e da morte, e a interface entre os dois. Uma vez que é um trabalho Lunar/Saturnino combinado, pode ser abordada como um ensaio ritual da morte (onde, como em tibetano Chod ritos, a egrégora é convocado para destruir o summoner), ou usados 
​​como psicodrama para confrontar o medo sexual do participante e transcendem. Apresentado aqui, é um ritual de libertação e aussi usado para trazer uma palavra de poder da egrégora para posterior utilização pelos participantes....O Ritual deve ser realizado à noite, de preferência durante a Lua Negra. A conjunção da Lua e de Saturno seria especialmente eficaz. Pode-se também consultar fontes astrológicas para obter informações sobre o "Lua Invisível" lendária chamada Lilith, e mandar para um tempo quando os aspectos astrológicos são propício para a intenção do trabalho.
O rito:
No tópico 2 encontramos:
2. O Operador principal, nu Sob a capa preta, toma posição no meio do círculo. Ela segura o açoite em sua mão direita. Outros participantes sentam em círculo em torno da MO A música começa.
"É nossa vontade invocar a egrégora de Lilith, por Seu Espírito para que nos libertamos do medo do sexo e da morte e obtenhamos sua Palavra de Poder!"

No tópico 4 encontramos: "Eu sou a filha de Fortitude e violo cada hora desde a minha mocidade Pois eis que eu sou Entendimento, e ciência habita em mim;... porque Eu estou sombreada com o Círculo das Estrelas, e coberta com as nuvens de manhã...e minha morada é  em mim mesmo....Minha empresa é muitos símbolos de harmonia...Eu sou uma prostituta para alguns que violam-me, e como uma virgem Tal como não me conhece"

5. Os participantes, em seguida, começar a cantar o mantra de Lilith. Enquanto eles cantam, a Operadora Principal deve cair em um diagnóstico profundo transe e invocar o espírito de Lilith em seu corpo.
"Flesh ela vai comer, beber sangue She Will!" (Repetição)
6. Enquanto a música continua, um participante (o Segundo Operador) recita o seguinte: "Dark é ela, a meta brilhante! Suas asas são o preto, preto sobre preto! Seus lábios são vermelhos como a rosa, beijando todo o Universo! Ela é Lilith, que elevou as hordas do abismo, e o homem conduz à libertação! O vidente é irresistível cobre a todos de luxúria, do desejo primeiro de todas as mulheres foi ela - Lilith, não Eva foi a primeira. Sua mão traz a revolução da Vontade e a verdadeira liberdade da mente Ela é KI-SI-KIL! -LIL-LA-KE, Rainha do Círculo Mágico! olhar em seu desejo e em desespero!”
8. Se a invocação for bem sucedida, todos os participantes sentem as emoções de medo simultâneamente, a luxúria e o desejo de submeter-se. Forçado sobre-respiração ou outra variação de Postura da Morte deve ser usado para aprofundar o nível de cada participante da gnose até que venham a ponto de desmaiar. Assim que tiverem superado pela tese emoções, eles devem cair ao chão e se prostram diante Lilith.
Nota do Rosh: Na medida que o rito vai se firmando encontrei no tópico 9 que Lilith uma vez invocada pode escolher açoitar os participantes, caçoar, aliciar ou seduzir os menmos. O diretório afirma ainda que alguém incorporado por Lílith pode cometer atos de luxúria. Todos os participantes devem submeter-se a sua vontade, seja ela qual for. O ritualista ainda aconcelha - seria perigoso ao extremo fazer o contrário, não arrisque a fúria de Lilith!
Tópico 10. "Black Moon (Lua Negra) Lilith, mais escura irmã, cujas mãos formam a lama infernal, Na minha fraqueza, moldando-me como a argila do fogo.
Black Moon (Lua Negra) Lilith, Égua da Noite, Você lançou sua desgraça à terra.
Falou o Nome (referência ao Tetragrama) e fugiu agora o som secreto!"
        E assim segue-se a invocação. Porém acredito que ja foi o suficiente para entender que o mito de Lilith se trata de um demônio mortal.
Lilith sob vários aspectos:       
- Outro nome de Lilith é Isheth Zenunim (mulher de prostituição) na literatura folclórica judaica, ela vive dentro do vanity, espelhos para seduzir jovens.
- Alguns pesquizadores dizem se tratar da forma feminina do Leviathan Seu arqui-demônio, e a "Grande Prostituta da Babilônia" no Apocalipse.
- Na Cabala, Lilith é associada com o Nehemoth Qlippothic da Shell, a antítese da Esfera de Malkuth sobre a Árvore da Vida. Malkuth/Nehemoth é o "Reino" da Terra em Assiah, ou o Plano Material. Isso é co-incide com as lendas do Zohar, Lilith Onde está eternamente ligado à Terra, livre da maldição da morte Impossível objetivo de transcender os reinos mais elevados.
- O profeta hebreu Nahum Descreve os exércitos da Assíria como ser liderado por Lilith: “Os cavaleiros eleva a espada brilhante, a lança reluzente, e há uma multidão de mortos, e um grande número de carcaças, e não há fim de seus corpos, eles tropeçam em seus corpos: por causa da multidão da prostituição da prostituta bem-Favorecida [ie "Lilitu" ou Lilith], a Senhora da Bruxaria, que vende nações por sua prostituição, e as famílias, através dela bruxaria"  [Naum 3:1-4]
- Ela voltou ao Éden no caminho da Serpente, que seduziu Eva com o fruto da Árvore do Conhecimento. Esta era uma imagem recorrente na arte cristã da Idade Média, onde a serpente com a cabeça é retratado de uma mulher.
- O consorte Lilith WS onças de Sameal (Lúcifer) no inferno, mas ela provou ser demais até mesmo para o Príncipe das Trevas de manusear, que eventualmente providenciou sua volta para o deserto.
- Nas lendas teutônicas, Lilith é freqüentemente associada ao fogo, como ela tem sido descrito como uma criatura linda da cabeça aos umbigo, pretende ser um "fogo ardente" do naval aos pés.
Algumas mitologias dizem que Lilith, enquanto um ser feminino de grande luxúria, apaixonou-se irremediavelmente pelo anjo da morte Samael. Lilith é considerada a primeira Bruxa da humanidade, sendo padroeira de todas as bruxas. A lenda insiste que Lilith alcançou a imortalidade e casou-se com Samael. Esta seria a mulher mais bela que existe. Um dos piores demônios, e seu nome é muito invocado em diversos rituais, Inclusive Sucubus. Lilith  possui o título de rainha do Inferno.

         A lenda diz que Lilith fugindo de Adão foi ter com os demônios na região do Mar Morto, prostituindo-se com eles e dando origem a filhos igualmente demoníacos. Adão ficou só, e Elohim achou que isso não era bom, sendo que criou uma segunda mulher: Eva. Eva foi também ela seduzida por Lúcifer, e dessa relação nasceu Caim. (Segundo o mito Caim era filho do Diabo).
          A lenda continua afirmando que a luxuria de Lilith foi determinante para trocar Adão por Ha Satã. Uma vez que o diabo deu um prazer a Lilith que Adão jamais poderia dar. Em troca das relações sexuais, Lúcifer concedeu a Lilith sabedoria mística e mágica. Foi essa sabedoria esotérica, (a magia negra), que deu a Lilith os meios para fugir do Paraíso e consumar a sua magia negra, através da prostituição com os demônios. Lilith é um demônio succubus, que ataca os homens á noite e cavalgando sobre o corpo da sua vítima, lhes suga a alma através do contacto carnal. Segundo a etimologia judaica vulgar, o nome Lilith deriva de Layil, que significa noite. O mesmo nome, de acordo com as tradições assírio-babilônicas, significa Demônio Feminino ou Espírito dos Ventos.


Na antiga Mesopotâmia ela é conhecida como um demônio feminino da noite. Era associada ao vento e, pensava-se, por isso, que ela era portadora de mal-estares, doenças e mesmo da morte, algumas vezes ela se utilizaria da água como uma espécie de portal para o seu mundo.
A imagem de Lilith, sob o nome Lilitu, apareceu primeiramente representando uma categoria de demônios ou espíritos de ventos e tormentas na Suméria por volta de 3000 A.C.
Na Suméria e na Babilônia ela ao mesmo tempo em que era cultuada era identificada com os demônios e espíritos malignos. Seu símbolo era a lua, pois assim como a lua ela seria uma deusa de fases boas e ruins. Alguns estudiosos a assimilam a várias deusas da fertilidade, assim como deusas cruéis devido ao sincretismo com outras culturas. No fictício Livro de Nod, é também conhecida como Deusa da Lua, aquela que ensina Caim habilidades vampirescas.

Nos dois últimos séculos a imagem de Lilith começou a passar por uma remarcável transformação em certos círculos intelectuais seculares europeus, por exemplo, na literatura e nas artes, quando os românticos passaram a se ater mais a imagem sensual e sedutora de Lilith (ver a reprodução do quadro Lilith de John Collier, pintada em 1892, postada a cima do artigo), e aos seus atributos considerados impossíveis de serem obtidos, em um contraste radical à sua tradicional imagem demoníaca, noturna, devoradora de crianças, causadora de pragas e vampirismo.


O mito de Lilith pertence à tradição dos testemunhos orais reunidos nos textos da sabedoria rabínica. Lilith é um arquétipo da tradição judaica. Para muitos autores, como Sicutteri no livro “Lilith, a Lua Negra”, o mito forma parte dos grandes mistérios da Lua em relação à mulher. É a Lua ausente, são os três primeiros dias da Lua Nova, quando não existe claridade no céu, o mistério, o feminino identificado com a morte, o prazer dos sentidos, a transgressão do mundo patriarcal da lei e da norma, é o que deve ser banido, castigado e exilado. Lilith representa não um erotismo vulgar, mas uma grande força de transmutação, a possibilidade de se libertar e de dizer não as situações de abuso e de desrespeito.
Lilith é a noite, é a rainha da noite, é a lua, representa a lua, a oposição do sol. Lilith foge da luz, como uma vampira, precisa reinar nas trevas como algo desconhecido e que causa medo nas criaturas.
Lilith é a mulher livre, independente, soberba em curvas sensuais e provocantes, é a dançarina do ventre, logo seduz o homem por dominar a fraqueza deste com seu poder maléfico de sedução.




Lilith, representação em tabuleta de argila, Mesopotâmia. Na figura, as características clássicas: a mulher, um demônio. As garras de ave de rapina, as asas, ladeada por duas corujas e dois leões. Peça datada em cerca de 2000 anos antes de Yeshua.






GOETIA - LILITH
“Lilith fazia parte de um grupo de espíritos malignos demoníacos dos americanos que incluíam Lillu, Ardat Lili e Irdu Lili."
Segundo ele, Lilith apareceu também no Gilgamesh Epic babilônico (aproximadamente 2000 a. C.) como uma prostituta vampira que era incapaz de procriar e cujos seios estavam secos. Foi retratada como uma linda jovem com pés de coruja (indicativos de vida noctívaga) que fugiu de casa perto do Rio Eufrates e se estabelece no deserto.
Lilith aparece em relatos hebraicos assírio-babilônica entre outros textos apócrifos. Na tradição religiosa hebraica para o Gênesis, enriquecida pêlos testemunhos orais dos rabinos consta que Lilith foi criada com pó negro e excrementos, condenada pelo Eterno a ser inferior ao homem. Num outro texto, um comentário bíblico do Beresit-Rabba (rabi Oshajjah) a primeira mulher é descrita cheia de saliva e sangue, o que teria desagradado a Adão, de modo que Jeová-Deus "tornou a criá-la uma segunda vez".
        Segundo Rabba, consumida a união carnal com Lilith, Adão teria mergulhado na angústia da paixão, vendo o seu distanciamento da divindade como um preço pelo êxtase orgástico que nunca sentira. Lilith foi citada pela edição hebraica e inglesa de "The Babylonian Talmud", organizada pelo rabi Epstein e publicado pela Socino Press, de Londres, em 1978. Aqui, Lilith aparece um demônio noturno de longos cabelos, que perturba os homens. Segundo a tradição talmúdica, Lilith é a "Rainha do Mal", a Mãe dos Demônios e a Lua Negra.
        Desde então, Lilith tornou-se a noiva de Samael, o senhor das forças do mal do SITRA ACHRA (aramaico, significa "outro lado"). Como conseqüência, deu à luz toda uma descendência demoníaca, conhecida como "Liliotes ou Linilins", na prodigiosa proporção de cem por dia. Por isso Lilith também está identificada com o tradicional vampiro. Seu destino era seduzir os homens, estrangular crianças e espalhar a morte.
         Durante os primeiros séculos da era cristã, o mito de Lilith ficou bem estabelecido na comunidade judaica.
         No livro História da Magia, Eliphas Levi (um dos maiores satanistas que já existiu) transcreve: "Há no inferno - dizem os cabalistas - duas rainhas dos vampiros, uma é Lilith, mãe dos abortos, a outra Nahema, a beleza fatal e assassina. Quando um homem é infiel à esposa que lhe foi destinada pelo céu, quando se entrega aos descaminhos de uma paixão estéril, Deus retoma a esposa legítima e santa e entrega-o aos beijos de Nehema. Essa rainha dos vampiros sabe aparecer com todos os encantos da virgindade e do amor; afasta o coração dos pais, leva-os a abandonar os deveres e os filhos; traz a viuvez aos homens casados, força os homens devotados a Deus ao casamento sacrílego. Quando usurpa o título de esposa, é fácil reconhecê-la: no dia do casamento está calva, porque os cabelos das mulheres são o véu do pudor e está proibido para ela neste dia; depois do casamento finge desespero e desgosto pela existência, prega o suicídio e afinal abandona violentamente aquele que resistir, deixando-o marcado com uma estrela infernal entre os olhos. Nahema pode ser mãe, mas não cria os filhos; entrega-os a Lilith, sua funesta irmã, para que os devore." (Sobre isso pode-se ver também o Dicionário Cabalístico de Rosenhoth e o tratado De Revolutionibus Animorum, 1.° e 3.° tomos da Kabala Denudata, 1684, 3 col. in-4.)
        Em outros escritos, foi identificada como a rainha de Sabá. Segundo uma antiga tradição judaica, Lilith apareceu a Salomão disfarçada na rainha de Sabá, uma visitante real da Etiópia ou da Arábia à corte do rei Salomão (I Reis 10). Sabá era um país pacífico, cheio de ouro e prata, cujas plantas eram irrigadas pelos rios do Paraíso. Por ter ouvido falar relatos sobre o seu maravilhoso país, o Reino de Sabá, e sua rainha de uma ave, cuja linguagem compreendia, Salomão desejava muito conhecer a rainha e ela desejava conhecê-lo devido à sua reputação de sábio, e queria fazer-lhe perguntas sobre magia e feitiçaria. Mas ele suspeitou que algo estava errado e conseguiu ludibria-la: Quando chegou, encontrou-o sentado em uma casa de vidro, e pensando que fosse água, levantou a saia, revelando pernas bem cobertas de pêlos, o que indicava que ela uma feiticeira. Não obstante, Salomão desposou-a e preparou uma poção para eliminar o pêlo de suas pernas.

        Conta-se, que a casa real da Etiópia alegava ser descendente da união de Salomão com a Rainha de Sabá, e os judeus negros da Etiópia, os falashes, localizam suas origens nos israelitas que o rei Salomão enviou com a rainha para a Etiópia. Outro descendente dessa união foi Nabucodonosor, que se tornou rei da Babilônia. Uma tradição totalmente diferente nega que tenha sido uma rainha quem veio visitar Salomão, afirmando que foi o rei de Sabá.
        Proteção conta Lilith: Lilith foi descrita como uma figura sedutora com longos cabelos, que voa como uma coruja noturna para atacar aqueles que dormem sozinhos, para roubar crianças e fazer mal a bebês recém-nascidos. Foi encontrada entre os elementos mais conservadores da comunidade judaica do século 19, uma forte crença na presença de Lilith, sendo que alguns deles podem ser visto ainda hoje. Lilith foi descrita como uma assassina de crianças para roubar suas almas. Ela atacava os bebês humanos, especialmente os nascidos de relações sexuais inadequadas. Se não consegue consumir crianças humanas ela come até mesmo sua própria prole demoníaca.
        Os homens eram alertados para não dormirem numa casa sozinhos para que Lilith não os surpreendesse. Em "O Livro das Bruxas", Shahrukh Husain relembrou um antigo conto judeu "Lilith e a Folha de Capin", de Jewish Folktales, que dizia que certa vez um judeu que foi seduzido por Lilith e ficou enfeitiçado por seus encantos. Mas ele estava muito perturbado com isso, e então foi ao Rabino Mordecai de Neschiz para pedir ajuda. Mas o rabino sabia por clarividência que o homem estava vindo, e avisou a todos os judeus da cidade para não deixá-lo entrar em suas casas ou dar-lhe lugar para dormir. Assim, quando o homem chegou não encontrou nenhum lugar para passar a noite e deitou-se num monte de feno num quintal. À meia-noite, Lilith apareceu e sussurrou-lhe: "Meu amor, saia desse feno e venha até aqui". Curioso, o homem perguntou: "Por que eu deveria ir até você? Você sempre vem a mim." Ela explicou-se dizendo: "Meu amor, nesse monte de feno há uma folha de capim que me causa alergia".

        O homem perguntou: "Então por que você não me mostra? Eu a jogo fora e você pode vir." Assim que Lilith a mostrou, o homem pegou a folha de capim e enrolou em seu pescoço, livrando-se para sempre do domínio dela. (Mais fábulas judaicas)


Para combatê-los, os que acreditavam em Lilith desenvolveram rituais elaborados para bani-la de suas casas. O exorcismo de Lilith e de quaisquer espíritos que a acompanhavam muitas vezes tomava a forma de um mandado de divórcio, expulsando-os nus noite adentro. Usam-se amuletos (em hebraico "kemea") como proteção contra demônios, mau olhado, doença, combater hemorragia nasal ou para fazer uma mulher estéril conceber, tornar fácil o parto, garantir a felicidade de um recém nascido, obter sabedoria e outros fins.

        Esses amuletos são textos e desenhos geralmente escritos em pequenos pedaços de pergaminho e incluem sinais mágicos, permutações de letras e os nomes de Elohim (Agla, Tetragramaton, etc.) ou de anjos como o de Rafael, Gabriel ou dos poderosos anjos Sanvi, Sansavi e Samangelaf que garantem proteção contra Lilith, que ataca as mulheres no parto e causa a morte dos infantes.
         O amuleto é usado em volta do pescoço ou às vezes pendurado numa parede de casa (Umbral). Para que um amuleto seja considerado eficaz, tem que ser escrito por uma pessoa santa (Um rabino, segundo a tradição judaica), exímia na prática da Cabalá. Se ele se mostrar eficaz na cura de alguém em três ocasiões diferentes, será então, comprovadamente, considerado um amuleto.



Embora, aparentemente, amuletos tenham sido amplamente usados no período talmúdico, Maimônides e outros rabinos de mente mais voltada para a filosofia, como Ezequiel Landau, opunham-se a eles, considerando-os superstições vazias. Seu uso, no entanto, foi apoiado pelos místicos e pela crença popular. Até mesmo os cristãos buscavam amuletos com os judeus na Idade Média.
        Em muitas partes do mundo atual há pessoas que ainda usam amuletos representando os três Anjos que foram enviados em busca de Lilith (ou Lilah, como também é chamada, o que talvez nos tenha dado Da-Lila, também uma sedutora e tentadora.) Esses talismãs são usados porque, embora Lilith se recusasse a voltar, prometeu a esses três Anjos que, se visse os seus nomes inscritos junto de um recém-nascido, ela deteria sua mão e o pouparia - o que vem a ser o propósito do ritual. Um talismã típico é um círculo mágico no qual as palavra "Eva e Adão" barram a entrada de Lilith, habitualmente escritas com carvão na parede do aposento onde a criança está e em cuja porta estão escritos os nomes dos três anjos. A alternativa: "Não deixem Lilith entrar aqui" costuma ser escrita na cabeceira da cama da mulher que espera um filho, usando-se tinta vermelha (cor da planta de Marte).
        No passado, o processo de nascimento era cercado de práticas mágicas com a intenção de proteger a mãe e o filho das forças demoníacas. Lilith tem inveja da alegria da maternidade, pois foi apartada do marido (Adão) logo no início de seu casamento. Ela constitui assim uma ameaça ao embrião. Também se sussurravam sortilégios no ouvido das mulheres para facilitar o trabalho de parto. A porta do quarto das crianças tinha os nomes dos três anjos escritos sobre ela, e, às vezes, cercava-se o quarto com um círculo de carvões ardentes. Nas vésperas de Shabat e da lua nova, quando uma criança sorri é porque Lilith está brincando com ela. Para livrá-la de qualquer mal, deve-se bater de leve três vezes em seu nariz pronunciando-se uma fórmula de proteção contra Lilith. Também crianças que riam no sono, acreditava-se, estavam brincando com Lilith e daí o perigo de morrerem em suas mãos.
        Na Idade Média era considerado perigoso beber água nos solstícios e equinócios, porque nessa época o sangue menstrual de Lilith pingava, poluindo líquidos expostos.
        Parece que Lilith é mais bondosa com as meninas porque estas só podem correr o risco da hostilidade a partir dos vinte anos, enquanto os meninos estão sob  a mira das suas perversidade e malevolências até o seu oitavo aniversário.
        Num livro sobre "Magia das velas", encontramos uma versão moderna de um Talismã de Proteção Contra Lilith: "Se você quiser fazer um talismã de altar que o proteja de Lilith, e ele não precisa ficar restrito a esse uso, pode fazê-lo da seguinte maneira: pegue uma folha de papel forte, branco (o tamanho dependerá do espaço disponível). Desenhe nela um grande círculo preto, e dentro desse círculo desenhe outro menor. Divida esse círculo interior em três partes iguais de 120° e faça pequenas marcas nessas pontas. Una essas marcas para fazer um triângulo no centro do talismã. Nos três pontos em que o triângulo toca o círculo interior, entre o círculo interior e o exterior, escreva os três nomes angélicos - Sanvi, Sansavi e Semengalef - no sentido horário, um em cada ponta do triângulo. No meio do trecho, entre esses nomes, desenhe uma cruz. Coloque a vela para Lilith no centro do triângulo (Lilith é representada por uma vela branca que se tornou negativa com cera preta ou por uma vela preta), com uma vela para cada um dos três anjos do lado de fora do círculo exterior, em oposição aos seus nomes (pode marcar as velas, se desejar) na ponta do triângulo. Só que não se deve deixar de observar infalivelmente neste ou em qualquer outro talismã, o seguinte: a linha que desenha o círculo exterior deve ser inteira, sem falhas, sem interrupções. Se necessário, desenhe-o de forma extraforte, para obter isso. Se o que está tentando é conter algo, não deve haver interrupções através das quais esse algo possa escapar ou enganá-lo."
        Segundo a tradição judaica, as influências astrológicas determinam a vida de uma pessoa, mas Israel é diretamente guiado por Elohim. Porém, enquanto os cabalistas e muitos rabinos medievais acreditavam que os céus eram "o livro da vida" e a astrologia a "ciência suprema", Maimônides repudiou tais idéias como superstições proibidas.
        No mapa astral, Lilith ou Lua Negra indica sedução e ânsia de liberdade. Influências que atingem nossas personalidades. A Lua exerce uma influência no inconsciente, nos sonhos, no sono, na memória, nas emoções e nas reações espontâneas.
       Segundo o astrólogo e tarórologo Hermínio Amorim, foi a partir de 1914, quando Lilith apareceu sob a influência de Plutão, que fez uma órbita longa até 1938, que as mulheres começaram os movimentos de libertação. Antes, Lilith aparecia sob influência do signo de câncer. Atualmente as mulheres vivem melhor sua sensualidade, sem culpa, sem medo de serem acusadas de bruxas, como antigamente.
        Os conteúdos psíquicos simbolizados pela Lilith são muitas vezes interpretados como raiz da libido. É claro que também são percebidos como geradores de poderes paranormais, inclinação para bruxaria, mediunidade, etc. De qualquer maneira, é uma potencialidade simbólica e inconsciente. Uma feminilidade que durante muito tempo foi oprimida e omitida (A Lua Negra. Na Idade Média foi personificada pela bruxa, contra a qual o homem, e principalmente a Igreja Católica, moveu uma das mais sangrentas perseguições de toda a sua história).

Depois deste longo resumo sobre Lilith é nescessário espor o pensamento dos Talmidim (discípulo) de Yeshua sobre estes aspectos!


Sha’ul Ha’shalia (Paulo o emissário) escrevendo a seu talmid Timóteo adverte o mesmo sobre falsas doutrinas judaicas Como te roguei, quando partia para a Macedônia, que ficasse em Éfeso, para advertires a alguns que não ensinassem doutrina diversa,  nem se preocupassem com fábulas ou genealogias intermináveis, pois que produzem antes discussões do que edificação para com Elohim, que se funda na fé... (Não estaria ele aqui combatendo a heresia de Lilith enquanto escrevia sobre fábulas ou genealogias intermináveis. Na tradição judaica, sobre o mito de Lilith, Caim era filho de Samael com Chavah, Eva criou vários demônios segundo o Talmud)... “das quais coisas alguns se desviaram, e se entregaram a discursos vãos, querendo ser doutores da Torah, embora não entendam nem o que dizem nem o que com tanta confiança afirmam. :   1 Timóteo 1:3

No capítulo 4 Sha’ul continua ADIVERTINDO SOBRE OS MITOS JUDÁICOS: “Mas a Ruach expressamente diz que em tempos futuros alguns apostatarão da Emuná (fé), dando ouvidos a ruach enganadores, e a doutrinas de demônios, pela hipocrisia de homens que falam mentiras e têm a sua própria consciência cauterizada.... Porém rejeita as fábulas profanas e de velhas”1 Timóteo 4:2-16


“Porque virá tempo em que não suportarão a doutrina pura; mas, tendo grande desejo de ouvir coisas agradáveis, ajuntarão para si mestres (rabis) segundo os seus próprios desejos, e não só desviarão os ouvidos da Torah, mas se voltarão às fábulas” 2 Timóteo 4: 3


 “Porque há muitos insubordinados, faladores vãos, e enganadores, especialmente os da circuncisão, aos quais é preciso tapar a boca; porque transtornam casas inteiras ensinando o que não convém, por torpe ganância...Portanto repreende-os severamente, para que sejam são na fé, não dando ouvidos a fábulas judaicas, nem a mandamentos de homens (raláhico) que se desviam da Torah.  TITO 1:10-14


“Porque não seguimos fábulas engenhosas”  2 Kefah (Pedro) 1: 16

“O que nos constata se algo é fábula ou realmente fato são os olhos postos na Torah!”     




Postagem em destaque

“Pai, glorifica-me com aquela glória”

  “Pai, glorifica-me com aquela glória” “Agora, Pai, glorifica-me junto de ti mesmo, com aquela glória que eu tinha contigo antes que...