terça-feira, 17 de outubro de 2023

A História da Torah


A História da Torah




(Baseado em diversas fontes)

Introdução

A Torah são as instruções do Eterno para uma vida de santidade, com recomendações para nossa saúde física e espiritual. Até hoje, é escrita em rolos que contém o chamado Pentateuco (os 5 livros de Moshe Rabeinu / Moisés, nosso professor). Mas, como surgiu a Torah?

Os Rolos de Moshe

A própria Torah nos fala que o Eterno entregou a Torah a Moshe palavra por palavra. Moshe, como servo fiel do Eterno, escreveu-as fielmente conforme determinação do Eterno.

Moshe escreveu 13 rolos da Torah, doze dos quais foram dados às 12 tribos de Israel. O décimo terceiro foi posto dentro da Arca da Aliança, a qual foi posteriormente guardada no Kadosh Kadoshim (Santo dos Santos) dentro do Beit HaMikdash (Templo).
Este último rolo de Torah era o padrão pelo qual todos os outros rolos eram julgados.
Ocasionalmente, era retirado da Arca justamente para a conferência dos outros rolos da Torah, para não admitir modificações (conforme instrução em Devarim (Deuteronômio) 12:32).

As Tentativas de Destruir a Palavra de HaShem

Houve momentos em que esta décima-terceira Torah quase foi perdida. Alguns reis de Israel que se desviaram do Eterno tentaram anular ou modificar os ensinamentos da Torah. Por isto, durante o reinado de Achaz (Acaz), entre os anos 3183 e 3199 (isto é 578-562 AC), muitos rolos da Torah foram destruídos. Por causa disto, os sacerdotes Cohen (descendentes de Aaron) escondiam a Torah escrita por Moshe para protegê-la.

Durante o reinado de M'nasheh (Manasses), entre 3228 e 3283 (isto é 533-478 AC), os esforços para destruição da Torah foram tão intensos e parcialmente bem-sucedidos que a existência da Torah escrita por Moshe teve que ser escondida da maioria do povo, com exceção de um grupo de pessoas tementes à Elohim e dedicadas a preservar a Sua Palavra. Foi apenas durante o reinado de Yoshia (Josías), no ano de 3303 (isto é 458 AC) que esta Torah foi novamente revelada, escondida dentro do Beit HaMikdash (Templo), conforme escrito no Tanach (Primeiro Testamento) em 2 Crônicas 34:14:

"Chilkiah, o sacerdote, achou o livro da Torah de YHWH escrita pela mão de Moshe"

As Tábuas das 10 mitzvot (mandamentos) estavam escondidas em uma catacumba preparada pelo rei Shlomo (Salomão) para esta finalidade, dentro do Beit HaMikdash (Templo).

Quando Yerushalayim (Jerusalém) corria risco de invasão, o rei Yoshia escondeu a Arca contendo a Torah original e as Tábuas das 10 mitzvot. Acredita-se que o local onde era escondida a Arca (a catacumba de Shlomo) seja o local onde hoje ela se encontre, tal era o zelo dos cohanim (sacerdotes) para com a preservação destes artigos santos.

O Exílio da Babilônia

Durante o exílio da Babilônia, em 3338 a 3408 (isto é 423 a 353 AC), houve um declínio no conhecimento da Torah. Haviam muitos casamentos entre o povo de HaShem e os povos pagãos, e as pessoas se esqueciam da Torah e das suas mitzvot (mandamentos). Quando Ezra (Esdras) e Nehemiah (Neemias) retornaram à terra santa, restauraram a Torah ao seu local original. Ezra também fez uma cópia fiel, letra por letra, do rolo da Torah para ser usado como padrão para os outros.

Como São Copiados os Rolos da Torah

Ao longo das gerações, têm se tomado grande cuidado para se preservar a Torah exatamente da forma que foi dada a Moshe. Tanto que no Talmude, é dado aos escribas da Torah a seguinte recomendação: "Seja cuidadoso em sua tarefa, pois é um trabalho sagrado – se você adicionar ou subtrair uma letra sequer, você terá que destruir tudo”. Uma vez que cada Torah deve ser uma cópia perfeita da original, deve ser cuidadosamente copiada de outro rolo da Torah. Entre cópia, conferência e correção, o processo leva muitos anos. É proibido escrever no rolo da Torah uma só
letra sequer que não tenha sido copiada de outra Torah".

Além disto, o escriba deve repetir cada palavra em voz alta antes de escrevê-la, para garantir a precisão na cópia. Este era o costume entre os profetas, conforme vemos em Jeremias 36:18:

"Sim, da sua boca ele me ditava todas estas palavras, e eu com tinta as escrevia no livro". Se a Torah ou outra Escritura sagrada contiver algum erro de escrita, é proibido pela tradição judaica mantê-la por mais de 30, e mesmo neste período é proibida de ser usada. Uma vez passado este período, o rolo já deve estar completamente corrigido, ou deverá ser destruído, com base nas escrituras de Yov (Jó) 11:14: "Não permita que o erro permaneça em suas tendas"

Além disto, desde os primórdios do povo, para garantir a preservação da Torah, cada frase, palavra e letra são contados!

Por ser Palavra do Eterno, a Torah foi dada a Moshe letra por letra, e assim é preservada para evitar qualquer erro de interpretação. Portanto, até mesmo as passagens mais triviais da Torah podem conter lições para a pessoa que desejar se aprofundar nela.

"Guardo a Tua palavra no meu coração, para não pecar contra Ti."(Tehilim / Salmos 119:11)

Shalom!

A VERDADE SOBRE A ESTRELA DE DAVI (IDEIAS OCULTISTAS, CABALÍSTICAS E OUTRAS)


 A  IDOLATRIA 


A VERDADE SOBRE A ESTRELA DE DAVI (IDEIAS OCULTISTAS, CABALÍSTICAS E OUTRAS)


 A "Estrela de Davi" também possui outros nomes, como: Hexagrama, Estrela Judia, Magen David, Estrela de David. Entretanto, afirmam os estudiosos, que esta estrela jamais foi usada pelo rei Davi para absolutamente nada, quem usou para fins ocultistas foi Salomão. O verdadeiro símbolo do povo judeu sempre foi o Menorah, que é o candelabro de sete braços.

Na verdade o Hexagrama é um símbolo muito anterior ao surgimento de Israel, remonta o tempo das primeiras civilizações, podendo até ser encontrado em tábuas sumérias e outras mais. 





Tábua Sumeriana

                   O Haxagrama também pode ser encontrado em
outras civilizações (que não são judias), mas que ainda assim, são anteriores ao atual estado de Israel (fundado em 1948).











Não temos espaço para mostrar todas as imagens de povos que utilizavam o Hexagrama, mas o número é incrível, indo desde os mongóis até os cruzados da Igreja Católica, passando pelos tibetanos, marroquinos e muitos outros.

 Na verdade este símbolo passou a ser representante de Israel no ano de 1864, quando judeus vienenses o ofereceram para que o imperado germânico Ferdinand III pudesse homenagear os Judeus de Praga, por causa da Guerra dos Trinta Anos (em que eles tinham ajudado). Depois, o símbolo se espalhou e tomou conta de toda Israel (povo, não país, pois o Estado de Israel só foi proclamado, em 1948), incluindo sinagogas, festas, e tudo mais. 

O que pouca gente sabe é que o símbolo não foi aceito por vários rabinos, que se opuseram fortemente por saber que se tratava de um símbolo pagão, entretanto, influenciados pela popularidade que o símbolo tinha ganhado por estar estampado na casa de pessoas influentes, as vozes dissonantes foram abafadas e o símbolo tomou fôlego.

 Em 1897, o símbolo se tornou o representante do Movimento Sionista. Como muitos sabem, o Movimento Sionista tem suas raízes na Maçonaria. Existe um livro maçônico chamado "A Segunda Milha" que, diz: "a estrela de seis pontas é um símbolo muito antigo, e um dos mais poderosos". Sem sombra de dúvidas, a "Estrela de Davi" tem suas raízes na Maçonaria, que por sua vez, tem raízes no Ocultismo da Antiguidade.


Na literatura védica (nos Vedas), o Hexagrama é um importante símbolo do Hinduísmo, como pode ser visto abaixo: 










E parece até uma ironia, mas existe uma mistura (em culturas orientais antigas) entre o Hexagrama, o Hinduísmo e a Suástica (aquela usada por Hitler e seus compatriotas).


Podemos observar que a "Estrela de Davi" não só esteve presente em todas as culturas (desde as antigas até as mais recentes), mas também está em várias religiões, movimentos idealistas e outras coisas mais. Até mesmo no Budismo, no Teosofismo, etc, existe a presença do Hexagrama, aparecendo também no Islamismo.

Será que existe algo em comum em todas estas coincidências? 

Bem, no Islã, o símbolo recebe o nome de Selo de Salomão.

Anel de Salomão (Selo de Salomão)


Afirmam vários estudiosos, que Salomão utilizou o “Selo de Salomão” para invocar e controlar demônios e espíritos de ciência (para aprender coisas novas com estes demônios - que obviamente sabem de mais coisas do que nós humanos). Após o casamento com a filha do faraó (pode ter sido muitos anos depois), Salomão se desviou dos caminhos do Eterno, e se envolveu com ocultismo pesado e bruxaria, erguendo até templos para Moloque e Astarote (Salomão fez muitas outras coisas para o Ocultismo).

A própria Escritura nos diz que Salomão esteve envolvido com isto mesmo. “Porque sucedeu que, no tempo da velhice de Sh’lomo (Salomão), suas mulheres lhe perverteram o coração para seguir outros deuses; e o seu coração não era perfeito para com Yahuh seu Elohim, como o coração de David, seu pai. Porque Salomão seguiu a Astarote, deusa dos sidônios, e Milcom, a abominação dos amonitas. Assim fez Salomão o que parecia mal aos olhos de Yahuh; e não perseverou em seguir a Yahuh, como David, seu pai. Então edificou Salomão um alto a Quemós, a abominação dos moabitas, sobre o monte que está diante de Jerusalém, e a Moloque, a abominação dos filhos de Amom. E assim fez para com todas as suas mulheres estrangeiras; as quais queimavam incenso e sacrificavam a seus ídolos!” (1 Reis 11:4-8)

Doc Marquis, que é um grande ocultista (reconhecido até pelos órgãos do governo americano), disse que o Hexagrama é o símbolo mais maligno que existe, não há nada que chegue nem perto dele. Diz também, que a "Estrela de Davi" é o símbolo utilizado nas mais altas cerimônias demoníacas, para convidar demônios para este plano existencial. William Schonebelen, que é um dos maiores “ex-satanistas” dos EUA, afirma que a "Estrela de Davi" é a melhor ferramenta para invocação de demônios, servindo até para invocar a Antiga Serpente (Satanás). Este símbolo é encontrado na Cabala, que é uma espécie de Ocultismo/Misticismo Judaico. Afirmam muitos estudiosos que a Cabala é a mãe da maioria destas espécies de filosofia religiosa. 

Representação das 7 Emanações Divinas da Cabala


Segundo os satanistas, o Hexagrama dentro de um círculo representa “Poder Concentrado”, enquanto o Hexagrama fora do mesmo significa “Poder Expandido”, aos quatros cantos da terra. Por isso, quanto os místicos querem a presença do “Poder” desenha um círculo e põem uma estrela de seis pontas no centro. 

Roma - Vaticano















Vejam o símbolo oficial de uma religião chamada Luciferianismo Gnóstico: 



Bem, eu não tenho nada contra quem gosta destes símbolos; também não tenho nada contra as religiões descritas acima; mas jamais eu faria parte de nenhuma delas; nem utilizaria os símbolos acima para nada; nem daria como conselho para qualquer um, ser de lá; e se uma pessoa de dentro me pedisse um conselho, eu diria que é melhor sair. 



Hexagrama em colar assírio (abaixo)


Uma investigação mais atenta confirma que o hexagrama não é um símbolo originalmente judaico. Ele aparece em gravuras budistas e até mesmo em relevos assírios feitos algumas dezenas de séculos antes da era comum, isto é, depois do Mashiach. Ao que parece, o movimento sionista resgatou esse emblema antigo e lhe deu novo significado. Seja como for, em dado momento os judeus viram no símbolo uma ótima representação para a nação judaica. Muitas tentativas foram feitas para explicar o emprego da estrela da Davi pelos judeus, que em hebraico transliterado aparece como “magen David” (lê-se maguén David), literalmente “escudo de Davi”. Segundo Elza Galdino há uma tradição judaica [em minha opinião, pouco crível] que diz que os soldados do rei Davi tinham em seus escudos a estrela de seis pontas. Outra tradição, continua Elza Galdino, diz que os dois triângulos seriam formados pelo entrelaçamento de duas letras gregas “delta” (Δ), equivalente à letra hebraica “dalet(ד ,(que aparece no começo e no fim da grafia hebraica do nome desse rei. Esta última explicação faz sentido, desde que o símbolo seja admitido que uma assimilação cultural e não uma criação judaica. É possível que algum judeu tenha notado que o hexagrama lembra dois deltas entrelaçados e acabou achando que seria um bom emblema para a nação judaica. Acho esta uma explicação aceitável, ainda assim carece de provas.

O deus que a cabala judaica adora, é conhecido atualmente pelo nome de “Jeová Branco - Jeová Negro”, que é simbolizado pelo hexagrama. O triângulo para cima é o princípio masculino (Jeová Branco e positivo), o triângulo para baixo é o princípio feminino (Jeová Negro e negativo), formando um hexagrama andrógino que é um deus hermafrodita, também representado pelo bode de Mendes, cujas formas também são de um ser andrógino, com cabeça de bode (masculino) e seios de mulher (feminino). O bode de Mendes ou Baphomet é a representação do próprio Satanás – a união do princípio universal masculino com o princípio universal feminino, formando um ser andrógino e bissexual. 

 












Em 1776, o “grupo dos treze” recebeu todas as instruções para a execução do plano, colocando-as, imediatamente, em prática. Para que pudessem contar com uma espécie de “mapa” que resumisse, secretamente, as linhas mestras daquele estratagema, foi-lhes concedido um EMBLEMA que, dissimuladamente, conteria todos estes dados que  somente poderiam ser “decifrados” pelos Illuminati e que funcionaria como um guia para estes conspiradores que, nos séculos futuros, iriam trabalhar para a implantação de um governo mundial dos iluminatti. Este emblema e sua linguagem secreta de “símbolos mágicos” é “O GRANDE SELO DOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA”, também chamado de “O GRANDE SELO MAÇÔNICO”!
 Ele foi enviado para os Estados Unidos, antes mesmo do ano de 1776, pelo poderoso banqueiro MAYER ROTSCHILD, através de BENJAMIM FRANKLIN, e, já, no ano de 1933, passou a ser estampado na cédula de um dólar, por decreto do, então, presidente dos Estados Unidos, FRANKLIN DELANO ROOSEVELT. (repare a coincidência entre o sobrenome do “patriarca” americano e o primeiro nome deste presidente) Roosevelt, por sua vez, era de descendência judaica e membro de alto grau na maçonaria. 



Em 1991, a revista norte-americana “PROGRESSO PARA TODOS” publicou uma entrevista com JOHN TODD - membro deste alto concílio maçônico chamado “GRUPO DOS TREZE”, que hoje é um rito maçônico composto pelos trinta e três maçons INICIADOS de mais alto grau no mundo. Nesta entrevista John Todd revelou o significado do simbolismo da pirâmide e do olho brilhante que se encontram impressos no verso da nota de um dólar. Todd esclareceu: “...o selo da pirâmide foi criado pela família Rotschild e trazido para os Estados Unidos por Benjamim Franklin e Alexander Hamilton antes de 1776. A família ROTHSCHILD, acrescentou Todd, é a cabeça da organização na qual eu ingressei no estado de Colorado. Todas as irmandades de ocultismo fazem parte dela. O OLHO NA PIRÂMIDE É O OLHO DE LÚCIFER. Supõe-se que os ROTHSCHILD teriam um relacionamento pessoal com o diabo. Eu, no entanto, sei que isso é verdade, estive no vilarejo deles e passei por essa experiência.”



As figuras a seguir comparam o hexagrama com uma réplica da face posterior de cédula de um dólar. Observe que, à na parte direita da nota emblema a face do emblema em que esta estampada a, assim chamada, “estrela de Davi”, projetando-se sobre um agrupamento de estrelas desenhado acima da cabeça de uma águia.



Esta ilustração é um típico exemplo de um elemento essencialmente simbólico (a estrela) no coração da forma pictográfica (o controle dos Iluminatti sobre os EUA) que se distingue no emblema dos Illuminati (o “grande selo maçônico” o, assim chamado, “GRANDE SELO DOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA“).










“O ROTARY é uma poderosa organização mundial, fortemente unida á maçonaria, mas de forma encoberta.”
Estes emblemas, através dos vários símbolos que contêm, trazem em si mesmos, certas mensagens que não se exprimem por meio de caracteres escritos, e que são portadores de um determinado pensamento. Eles apresentam, de forma dissimulada, uma mensagem oculta que é expressa através de imagens formadas pela associação de diversos símbolos. O conjunto destes símbolos e seus significados ocultos, forma uma determinada mensagem que arranjada numa configuração de símbolos é conhecida como “forma pictórica”. (ou mensagem pictórica)



Em outras palavras, “formas pictograficas” são símbolos ou figuras que comunicam uma mensagem oculta, semelhante aos hieróglifos egípcios. Os triângulos entrelaçados do Hexagrama e seu significado central esotérico estão na base de TODOS OS SISTEMAS ESOTÉRICOS DE FRATERNIDADE como demonstram seus vários logotipos, emblemas e complexos pictográficos.





Além de ser fundamental para os cabalistas, este figura é, também, um “yantra andrógino”, isto é um “símbolo mágico” que representa aquele “deus” hermafrodita que seria formado pela união do “princípio universal masculino” com o “princípio universal feminino” num único ser andrógino e bissexual. Os bruxos e cabalistas que têm acesso a esta “doutrina secreta” consideram que os “seres divinos” são hermafroditas, porque seus poderes teriam origem em sua semelhança como este “deus” andrógino, mais popularmente conhecido como Baphomet ou “bode hermafrodita de Mendes”.

Ela se funde com o malévolo “deus” Moloque, cujo ídolo era uma gigantesca estátua de bronze, que tinha, na sua parte inferior, uma 

fornalha com o formato de uma grande saia, conferindo a esta entidade maligna, o formato de um ser metade macho e metade fêmea, metade humana, e metade animal. Este abominável ídolo era adorado na remota antiguidade, inclusive pelos israelitas que se apostatavam. Já no ano novecentos antes de Yeshua eles, da mesma forma que os pagãos da terra de Canaã, sacrificavam seus filhos a Moloque fazendo-os “passar pelo o fogo”, da fornalha que existia no gigantesco ídolo de bronze. 

Este ídolo sempre foi, na verdade, um protótipo do atual Baphomét, o “bode hermafrodita de Mendes”, que, sendo uma entidade bissexual, encarna em si mesmo, a “união dos opostos”, ele é a fusão entre o “in” e o “yang”, o macho e a fêmea, personificando todo o “dualismo gnóstico” num único ser, que é considerado por eles como uma “emanação universal” do “absoluto inexistente”, ou seja, o vazio absoluto. 
Todo mago, bruxo, cabalista ou maçom esotérico acredita nesta misteriosa “união de opostos”, o “dualismo gnóstico”, como um poderoso “princípio universal” que deve ser adorado. Eles acreditam neste “princípio universal andrógino” como sendo um “ser primordial”, que teria emitido emanações a partir das quais todo o cosmos teria sido criado


Trata-se do próprio Moloque, também conhecido como Baphomet, que é o próprio HaSatan (Lúcifer) numa de suas formas primitivas. Mas seja qual for o nome ou a “mascara” que satanás assuma para enganar os povos, todas elas têm arraigada em si mesmas, como uma de suas principais características, esta ambiguidade abominável. O referido ídolo era construído dessa forma, porque Moloque era amplamente conhecido e adorado como o “deus” do fogo, assim como lúcifer ou Betrame o são hoje, pois apesar de, em nossos dias, muitos atribuírem à palavra “lúcifer” o significado de “portador da luz”, o verdadeiro sentido desse vocábulo é “portador do fogo” conforme a definição do dicionário Aurélio da língua portuguesa: 

Em outras palavras, Lucifer recebe este nome dos satanistas porque é aquele que traz consigo o fogo sobre o qual ele estaria reinando.


Portanto, um, “yantra andrógino”, ou seja, uma “estrela de seis pontas” pode representar, ao mesmo tempo, o falso deus da cabala, que é uma “fusão de dois rabinos” conhecida como “Jeová branco- Jeová preto” (o princípio “masculino”); bem como, pode, simultaneamente, simbolizar a “deusa” da prostituição e da fertilidade sexual, também conhecida como “Inana”, “Lilith”, “ishtar”, “Ísis”, “Astarote”, “Astarte”, “Moloque”, “Afrodite”, “Venus”, a “Deusa” Semíramis que é a “Estátua da Liberdade” de Nova York, também conhecida como “Colúmbia” , assim como a “Aparecida do Norte”. A bíblia faz menção desta deusa tanto no livro de Atos, como, também, no livro do profeta Amós, onde repreende severamente o povo de Israel por sua vida religiosa depravada e idólatra, dizendo ao povo: “Oferecestes-me vós sacrifícios e oblações no deserto por quarenta anos ó casa deIisrael? Antes, levantastes a tenda do vosso Moloque, e o altar das vossas imagens, e a ESTRELA DO VOSSO DEUS RENFÃ, que vós 
fizestes para as adorar. Portanto, vos levarei cativos... diz Yahuh, cujo nome é Yahuh dos exércitos.” (amós 5: 25,26)



Na Babilônia, Renfã era equivalente à Saturno (Saturdey = O dia de Saturno, o sábado do calendário Greco-romano). Estevão fez um retrospecto singular de toda a historia de Israel, expondo-a, desde as suas origens até o episodio do bezerro de ouro, dizendo: “... nossos pais não quiseram obedecer, antes o rejeitaram e em seu coração retornaram ao Egito, dizendo a Arão: faze-nos deuses que vão adiante de nós... e naqueles dias fizeram o bezerro, e ofereceram sacrifícios ao ídolo, e se alegraram nas obras das suas mãos. mas Elohim se afastou, e os abandonou A QUE SERVISSEM AO EXÉRCITO DO CÉU, como está escrito o livro dos profetas: porventura me ofereceste vítimas e sacrifícios no deserto por quarenta anos, ó casa de Israel? antes tomaste o tabernáculo de Moloque e a estrela do vosso deus Renfã, figuras que fizeram para as adorar.” (ATOS 7: 39 A 43)
Hashem, o Eterno, jamais ordenou fazer tal estrela. É de fato, um símbolo Extra-Torah. Lembre-se que a própria palavra ESTRELA vem de ISHTAR que tem o mesmo significado. A magen está em todas as religiões do mundo, e é historicamente comprovado que antecede até mesmo o judaísmo. Dentro das escrituras sagradas, a menorah é de fato o símbolo da nação de Israel, assim como do Mashiach Yeshua: “E do trono saíam relâmpagos, e vozes, e trovões; e diante do trono ardiam SETE LÂMPADAS DE FOGO, as quais são os sete ruach “espíritos” de Elohim” (Guilyana ) Ap 4:5 “Nisto vi, entre o trono e os quatro seres viventes, no meio dos anciãos, um Cordeiro em pé, como havendo sido morto, e tinha sete chifres e sete olhos, que são os sete ruach “espíritos” de Elohim, enviados por toda a terra” (Guilyana ) Ap 5;6



terça-feira, 10 de outubro de 2023

O PAGANISMO E A FARSA POR TRÁS DO NASCIMENTO VIRGINAL



O PAGANISMO E A FARSA POR TRÁS DO NASCIMENTO VIRGINAL

              (Parte l)

Este  é um estudo que procura se basear unicamente na estrutura do texto que trata da concepção virginal de Yeshua nos evangelhos de Mateus e Lucas, relacionando-o com a genealogia apresentada pelos evangelistas e o conceito de Filiação Divina em diversas correntes de pensamento. 

Por outro lado, também tem o interesse de suscitar questões a fim de serem esclarecidas.

Este é um tema “complexo”, mas não difícil, principalmente porque nossas concepções doutrinárias infelizmente carregam ainda o peso da tradição, que se arrasta desde o 2º Século, quando entraram em cena os chamados “pais da Igreja”, homens que embora possuíssem muita sabedoria, acabaram por mesclar conhecimento bíblico com idéias da filosofia grega. 

Nós, estudiosos da bíblia, devemos “pesar” as conseqüências deste ato ao interpretar as escrituras. 

Quem quiser levantar críticas e objeções, saiba desde já que serão aceitas e muito bem vindas e que por isso também me dará o direito de apresentar uma réplica de igual intensidade. 

*Este é o objetivo do ensaio sobre a concepção virginal.*

O homem que apenas crê e não procura refletir, se esquece de que é alguém constantemente exposto a duvida, seu mais íntimo inimigo, pois onde a fé domina ali também a dúvida está sempre à espreita. 

Para o homem que pensa, porém, a dúvida é sempre bem recebida, pois ela lhe serve de preciosíssimo degrau para um conhecimento mais perfeito e mais seguro. [1]

O pensamento da geração divina na virgem não só é alheio ao TaNaKh vulgo Antigo Testamento e ao judaísmo, mas é também impossível na sua esfera. [2]

*2 – QUAL O OBJETIVO DAS GENEALOGIAS?*

A genealogia é uma ciência auxiliar da história que estuda a origem, evolução e disseminação das famílias e respectivos sobrenomes ou apelidos. 

A definição mais abrangente é “estudo do parentesco”. 

Como ciência auxiliar, desenvolve-se no âmbito da “História de Família”, onde é a peça fundamental subsidiada por outras ciências, como a Sociologia, a economia, a história da arte ou o direito. É também conhecida como “ciência da História da Família”, pois tem como objetivo desvendar as origens das pessoas e famílias por intermédio do levantamento sistemático de seus antepassados ou descendentes, locais onde nasceram e viveram e seus relacionamentos inter-familiares. [3].

Genealogia deriva da raiz “GEN” – significando nascimento, descendência (nobre) e depois família, raça (isto é, aqueles que são vinculados por uma origem comum). 

(Grifos Meus).

A genealogia em Mateus tem sua situação histórica mais natural na especulação genealógica e messiânica do judaísmo, conforme é conservada na literatura intertestamental e rabínica. 

Não era costume judaico seguir a linhagem da pessoa pelo lado materno e, portanto semelhante registro não teria sido conservado para Miriam. Este fato se percebe tanto nos pormenores do texto de Mateus 1:1-17 quanto na disposição global. 

Além disto, os temas e a função da genealogia acham paralelos na narrativa. [4]

O objetivo primordial de Mateus, a meu ver, encontra-se logo no inicio do capítulo e é a chave para se compreender a estrutura tanto da genealogia quanto do livro em sua totalidade. 

Mateus apresenta logo no início o “personagem da genealogia”, apontando para dois outros “personagens principais”: Abraão e Davíd. 

Sendo Abraão o patriarca do povo judeu e David o rei de Israel e fundador da dinastia real, estes dois são os principais depositários das promessas relativas ao Messias. 

Ambos foram o que foram a partir de uma “promessa de Deus”. 

Veja Genesis 22:18 e 2 Samuel 7:12 – 14.

Diante do exposto acima com relação à função da genealogia e do personagem da genealogia (vide as quatro versões abaixo), qual seria a intenção de Mateus (pressupondo-se que ele redigiu o texto como se encontra em nossas versões atuais) em registrar uma genealogia, se chegando ao personagem principal, que é o objeto da genealogia – YESHUA – este não teria sido gerado da forma comum?

A forma atual de Mateus 1:16 deveria pelo menos seguir o ritmo anterior, com o uso comum da formula “A gerou B, que gerou C”, descrevendo assim: 

“E Yoseph gerou Yeshua, que se chama O  Ungido”. 

A atual redação transforma a paternidade de Yoseph em mera paternidade adotiva, esvaziando a genealogia do seu sentido original e despojando-a até de sua finalidade principal tornando-a supérflua e sem sentido.

Disto isto, levantaremos uma questão: 

A passagem de Mateus 1:16-25 (na forma atual) poderia ser considerada uma interpolação tardia? 

Se o auditório de Mateus eram os judeus (creio que todos concordam com isto) e o objetivo era provar a messianidade de Yeshua em sua origem comum com os patriarcas Abraão e Davíd (v. 1), não haveria incompatibilidade entre a narrativa da concepção virginal e a genealogia? 

Se não há incompatibilidade, qual a explicação teológica plausível?

Confira Mateus 1:1 em versões distintas:

Livro da geração de Yeshua, filho de David, filho de Abraam:(Almeida Corrigida Fiel)

Registro da genealogia de Yeshua, filho de David, filho de Abraão: (Nova Versão Internacional)

Livro da origem de Yeshua, filho de David, filho de Abraão: (Bíblia da CNBB)

Livro da genealogia de Yeshua, filho de David, filho de Abraão:(Almeida Imprensa Bíblica);

Livro da origem de Yeshua, filho de David, filho de Abraão: (Bíblia de Jerusalém. 3a. Impressão. Paulus 2004).

Abraão e David são destacados como pontos essenciais no desenvolvimento genealógico da linhagem de Yeshua. 

“Filho de David” ressalta o messiado real e “Filho de Abraão”, que também é um título messiânico, ressalta a origem de Yeshua dentro da nação e da fé judaicas; Ele (O Messias) é a verdadeira descendência de Abraão em quem se cumprem as promessas de D-us. 

As genealogias começaram a aparecer depois do exílio da babilônia e eram comuns entre os judeus do tempo de Yeshua. 

Usavam-nas para guardar suas histórias, suas origens e sua própria identidade.

*2.1 – VIRGEM OU JOVEM MULHER?*

A leitura de “virgem”, em Mateus 1:23, é aquela da versão septuaginta grega e a glosa de Mateus, ao interpretar o nome simbólico Emanuel como um indicador da natureza sobre-humana do filho milagroso, implica igualmente que uma leitura não-judaica estava sendo considerada. 

Judeus teriam sabido que o nome Emanuel (D-us está Conosco) significava não a encarnação de D-us em forma humana, mas uma promessa de ajuda divina ao povo judeu. 

Leitores familiarizados com o hebreu Isaías ficariam perplexos com o argumento de Mateus porque a palavra usada pelo profeta do Antigo Testamento foi “jovem mulher” (em hebraico “almah”) e não “virgem” (em hebraico “bethulah”).

Uma jovem engravidando não é a mesma coisa que uma concepção virginal. 

A interpretação ardilosa de “almah” como “parthénos” (virgem, donzela) foi corrigida nas traduções gregas posteriores (primeiro ou segundo século D.C) de Isaías; Todas trocaram a “jovem menina” (neánis) pela “virgem” (parthénos) da versão septuaginta. 

Em linguagem clara, a genealogia e a narrativa do nascimento por Mateus refletem uma imagem de Yeshua nascido de uma virgem que foi criada exclusivamente e só tinha sentido para a igreja helenista. [5].

Segundo o Professor e Mestre em Teologia, Fábio Sabino, o termo traduzido como “virgem” gera sérios problemas na interpretação do significado do texto. 

Ele diz:

“O vocábulo que está no texto hebraico de Isaías 7:14 é - haAlmah, que significa: “a jovem”, “a moça” ou “a donzela”. 

A tradução literal da passagem deve ser a seguinte: “Portanto Ele – ETERNO -  vos dará um sinal: eis que a jovem grávida – terá um filho – lhe deu por nome Imanuel”. As versões em português como a ARA, ARC e ACF, não acompanham o texto hebraico e este mesmo vocábulo – haAlmah -  é atestado em outras passagens nas quais não conota virgindade (estrita)”.

Com relação ao vocábulo grávida, outro importante vocábulo que está no texto, diz o professor: 

“O vocábulo – Haráh - significa grávida ou conceber, nas versões em português seu uso está equivocado, pois foram traduzidas com sentido de verbo de modo a enfatizar sua ação em tempo futuro (ficará grávida), sendo que o sentido é de adjetivo e tempo presente. 

A raiz desta palavra é usada também para descrever relações sexuais. Ex.: 1 Samuel 4:19; 2 Samuel 11:5; Isaías 26:17”.

Continuando, o professor diz: “Outro vocábulo importante a ser analisado no texto é o vocábulo - “veiledet” -  que significa simplesmente “dada”. Todas as versões em português trazem o verbo no tempo futuro, (dará a luz), porém, no hebraico o verbo está no particípio, adquirindo, portanto uma ação já acabada, finalizada”. 

*O texto de Isaías 7:14 não tem nenhuma conotação messiânica.*

O exegeta J. M. Asumendi (professor do Instituto Católico de Paris), responde:

“Alguns séculos mais tarde, a tradução grega chamada dos Setenta (Septuaginta), traduz o termo por “PARTHENOS” que quer dizer virgem. 

Quando foi escrito Isaías 7:14 não tinha o sentido messiânico, foi só com a tradução grega que ele ganhou essa dimensão”.

C. Perrot, especialista da Literatura Israelita acrescenta:

“A jovem – em hebraico Almáh - designa a esposa do rei. 

A linhagem de David não se interromperá e Ezequias, filho de Acaz, consolidará a promessa davídica. 

É difícil saber em que época foi dada a este versículo uma interpretação messiânica; mais difícil ainda é saber por que a tradução grega dos Setenta – desde o século II a.E.C. – traduziu o termo Almáh por Parthenos, a “virgem”. 

Esperaria a tradição judaica de Alexandria o nascimento virginal do Messias? 

Seria talvez pretender demais.

Diríamos antes que o Messias era esperado de uma intervenção de D-us, mas sem que isso significasse necessariamente uma interrupção na descendência de David”.

Muitos cristãos ousam responder afirmando que a profecia teve dois cumprimentos:

Um no tempo do *👉🏿 rei Acaz e outra vez no tempo de Yeshua.👈🏿*

A profecia era de que a jovem daria a luz a uma criança e lhe poriam o nome de Emanuel e que quando essa criança soubesse distinguir entre o bem e o mal, Yehudah não mais seria ameaçada pelos dois reis. 

De que modo essa profecia se encaixa em Yeshua? 

Esse versículo nunca é citado no contexto porque nada mais da profecia bate com Yeshua, a não ser a equivocada tradução da palavra haAlmah, como mostramos acima. 

O menino Emanuel veio como sinal para o Rei Acaz de que Israel não seria atacado pelos dois reis.

“Pois antes que o menino saiba rejeitar o mal e escolher o bem, será desolada a terra dos dois reis perante os quais tu tremes de medo”. 

Isaías 7:16

Onde isso se encaixa na historia de Yeshua? 

Será que a profecia sobre Yeshua se resume a apenas ao versículo 14?

A única chance de parecer que essa profecia fala de Yeshua é:

1° - Traduzir Almah (Moça) como virgem. O que já se provou ser completamente errado;

2° - Desconsiderar todos os versículos que dão contexto à profecia. (todos imediatamente anteriores e posteriores).

Esta profecia, portanto não deve ser usada para “provar” a concepção virginal de Yeshua, embora em nossas bíblias esteja redigido dessa forma. 

A profecia se cumpriu nos tempos do profeta mesmo. Veja Isaías 8:3,4.


quarta-feira, 6 de setembro de 2023

A verdade sobre O Que Paulo Realmente Disse em Colossenses 2:16?

 




OQue Paulo Realmente Disse em Colossenses 2:16?

Oapóstolo Paulo escreveu aos cristãos da congregação gentia de Colossos: "Portanto, não permitam que ninguém os julgue pelo que vocês comem ou bebem, ou com relação a alguma festividade religiosa ou à celebração das luas novas ou dos dias de sábado. Estas coisas são sombras do que haveria de vir..." (Colossenses 2:16-17, NVI).

Essa passagem, provavelmente, mais do que qualquer outra na Bíblia, é interpretada por aqueles que rejeitam as festas de D-us como uma confirmação de que os dias de festas bíblicas são observâncias desnecessárias. Lamentavelmente, tal raciocínio baseia-se em argumentos falhos e em traduções enganosas da redação original das instruções de Paulo.

A partir do contexto, vemos que Paulo, nessa passagem, está combatendo uma heresia local. Ao fazer isso, na verdade, ele está confirmando e explicando o valor dos dias de D-us para os cristãos. Ele explica que eles prenunciam o que "haveria de vir".

Em outras palavras, o foco das festas de Deus está no futuro, pois se relaciona o plano de Deus diretamente com missão que o messias deu aos seus  apostolos. Então, vamos examinar o que Paulo realmente diz sobre os sábados, as luas novas e os "dias de festa" nesse versículo.

Primeiro, precisamos entender que Paulo estava diante de uma heresia. Falsos mestres tinham se infiltrado na congregação de Colossos. Esses enganadores tinham influenciado os cristãos de Colossos e estavam introduzindo a sua própria filosofia religiosa. Isto levou Paulo a avisar aos Colossenses: "Cuidado para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo" (Colossenses 2:8). As tradições humanas — e não as instruções bíblicas reveladas da Palavra de Deus — eram o problema que Paulo estava combatendo. Anteriormente, Jesus tinha afirmado que os fariseus tinham o problema. Eles também haviam elevado suas tradições acima dos mandamentos de Deus (Marcos 7:8-13).

Paulo tentava manter os Colossenses enfocados em Cristo, como cabeça da Congregação(Colossenses 1:18, Colossenses 2:10-19). Mas esses falsos mestres estavam tentando persuadi-los a dirigir sua adoração para os anjos (Colossenses 2:18) e negligenciar seus próprios corpos (Colossenses 2:23). Nenhuma dessas ideias distorcidas é ensinada nas Escrituras.

Paulo caracterizava a heresia de Colossos como "vãs sutilezas" e "rudimentos do mundo" (Colossenses 2:8). Os enganadores queriam persuadir os Colossenses a ignorar a instrução bíblica em favor das "tradições de homens".

Que tipo de preceitos falsos Paulo estava combatendo? "Não toques, não proves, não manuseies...segundo os preceitos e doutrinas dos homens" (Colossenses 2:21-22). Os hereges defendiam regras idealizadas pelo homem no tocante às coisas físicas que "perecem pelo uso" (versículo 22).

Por que isso é importante? Esses enganadores provavelmente foram precursores de um grande movimento religioso, o agnosticismo, que floresceu no século II. Eles não representavam o pensamento judaico tradicional daquela época e nem eram fiéis às Escrituras.

Eles acreditavam que a salvação pode ser obtida através da contemplação constante do que é "espiritual" — como Paulo explicou, tendo "severidade para com o corpo” (Colossenses 2:23). Parece que eles acreditavam em várias ordens de anjos e na interação direta com eles.

Paulo indica que eles consideravam todas as coisas físicas, inclusive o corpo humano, como decadentes. E afirma, tacitamente, que as heresias que ele estava combatendo dizem respeito a “todas essas coisas...destinadas a perecer pelo uso [coisas físicas], pois se baseiam em mandamentos e ensinos humanos" (Colossenses 2:22, NVI). Paulo nos diz que estava indo contra esses mandamentos e doutrinas humanas — e não os mandamentos de D-us.

Esses colossenses hereges tinham introduzido várias proibições inventadas por homens — tais como "não toques, não proves, não manuseies" (Colossenses 2:21) — contra o usufruto das coisas físicas. Eles eram, especialmente, contra os aspectos agradáveis das festas de D-us — acerca do comer e do beber — que são ordenadas nas Escrituras (Deuteronômio 12:17-18).

Quando Paulo escreveu que "...ninguém, pois, vos julgue pelo comer, ou pelo beber..." (Colossenses 2:16), ele não estava discutindo sobre os tipos de alimentos que devemos ou não comer. A palavra grega brosis traduzida como "comida", não se refere aos tipos de alimentos que devemos ou não comer, mas ao "ato de comer" (Dicionário Expositivo Completo das Palavras do Antigo e do Novo Testamento de Vine, 1985, "Comida"). O ponto aqui é que esses enganadores desdenhavam as festas — qualquer tipo de prazer relativo a comer e a beber.

Paulo instruiu aos cristãos de Colossos a evitar serem influenciados pelas acusações desses falsos mestres sobre comer, beber e se alegrar aos sábados, nos dias de festa e nas luas novas.

Nessa altura, talvez fosse melhor mencionar a relação entre as luas novas e as festas de D-us. As datas para observar as festas de D-us são determinadas por um calendário lunar. Portanto, as luas novas — que marcam o início dos meses — são importantes para estabelecer as datas corretas das festas. Portanto, as luas novas, ao contrário do que se dizem , é a  unica maneira de encontrar os dias santos de Deus,  são ordenadas nas Escrituras. Salmos 81;1-4.   

Na antiga Israrel, o costume da chegada de cada lua nova era e é uma ocasião especial, e tambem a de ser no milênio (Isaías 66:23),

Agora, voltando ao ponto principal de Paulo: Aqueles enganadores de Colossos não tinham autoridade para julgar ou determinar como os colossenses deviam observar as festas de Deus. É por isso que Paulo disse: “Ninguém, pois, vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa de dias de festa, ou de lua nova, ou de sábados ..." (Colossenses 2:16).

Note que Paulo diz para rejeitarem o falso julgamento humano, mas ficarem atentos ao julgamento de Deus, encontrado nas Escrituras.

Nesse ponto, devemos observar outra questão gramatical. As palavras "por causa" é uma tradução do substantivo grego meros, que denota uma parte de algo. Portanto, uma tradução mais precisa do que Paulo escreveu seria "Portanto, não permitam que ninguém os julgue...por qualquer parte da festa, da lua nova ou dos sábados..."

Paulo simplesmente está sendo consistente. Comer ou beber é, apropriadamente, parte do sábado e da observância dos dias de festa — segundo as Escrituras. Portanto Paulo usa a palavra grega meros (‘parte’) para abranger todas as partes ou aspectos dos dias santos de Deus, que esses hereges queriam condenar ou criticar. Nada nessa passagem sugere que D-us tenha abolido o sábado ou os dias santos e nem autorizado a Paulo fazer isso. Paulo está condenando o ato de se submeter à influência judicante daqueles primeiros hereges agnósticos e não a observância dos sábados e dos dias de festa.

As festas de Deus são tempos de alegria e de celebração. Ele nos manda participar e nos alegrar nelas com nossos filhos — e toda a nossa família (Deuteronômio 12:5-7; 14:26). Ele quer que todos estejam alegres em Suas festas. Não é de admirar que Paulo estivesse condenando tão enfaticamente essa filosofia ascética equivocada dos hereges colossenses. Paulo estava defendendo o direito dos cristãos de desfrutar as festas santas de D-us.  E não o contrario .

shalom 

domingo, 18 de junho de 2023

Yeshua, o filho biológico de Yosef

Maria e José no mistério do Natal de Jesus - Todo de Maria 
Yeshua, o filho biológico de Yosef

 Neste estudo trataremos de um assunto muito delicado quanto à pessoa de nosso querido Yeshua, o messias salvador e rei de Israel.
     
 Este tema poderá gerar polêmica pelo fato de muitas pessoas absorverem os ensinamentos eclesiásticos sem conferirem devidamente no contexto bíblico geral, se o que lhe foi apresentado realmente condiz com a verdade bíblica, uma vês que não é contraditória.


Princípio básico

       As genealogias bíblicas que chamamos de “árvores genealógicas”, são provenientes da semente do varão. Isto é, do sêmen, por isso a tal árvore genética de um clã (tribo), por exemplo, contava-se através dos homens, varões e não das varoas.
      Para que Yeshua seja o verdadeiro messias, conforme a predição profética é necessário que ele seja filho carnal (descendente) de David, sendo assim, descendente carnal da tribo de Yehudah e consequentemente filho de Yosef (esposo de Miriam), caso contrário, não se cumpre nele o plano messiânico relatado nas profecias, inclusive nos salmos, assim como na Torah.

Genealogia de Mateus

1)- FILHO CARNAL DE YOSEF (JOSÉ):

O texto em destaque abaixo oriundo do grego acostumou a ser traduzido assim:

Mateus 1:16;  “...e a Jacó nasceu José, marido de Maria, da qual nasceu Yeshua, que se chama Mashiach”

Nota: Sempre o Yosef (José) da genealogia de Matityahu (Mt) foi apresentado, como pôde ser visto, como o MARIDO de “Maria” Miriam. A grande questão é que quase por unanimidade entre os estudiosos se diz que o livro de Mateus foi oriundo do hebraico. Na forma aramaica (que é oriundo do hebraico) a palavra GA’BRA, usada na genealogia, pode ser tomada tanto como marido quanto pai.  Os tradutores optaram por traduzir a expressão aramaica GA’BRA calejadamente como esposo em vês de Pai, talvez devido a influencia do Yosef esposo, o que ocasionou uma tremenda contradição na genealogia em Matityahu. É importante salientar o que tudo indica, é que Miriam teve dois “Yosefs” em sua vida. Um todo mundo conhece, o seu esposo, enquanto o outro Yosef era o seu pai, que era xará de seu marido, ambos mal traduzidos como José.  Assim, quando aparece o nome Yosef na genealogia de Matityahu, a expressão aramaica GA’BRA deve ser traduzida como PAI e não ESPOSO. Esta tese é reforçada no verso dezessete com a afirmação de que o Mashiach devia aparecer depois de três sequencias de 14 gerações após Avraham (Abraão):




MT 1:17:  “De sorte que todas as gerações, desde Avraham (Abraão) até David, são catorze gerações; e desde David até a deportação para a Bavel, catorze gerações; e desde a deportação para a Bavel até o Mashiach (Messias), catorze gerações


Sendo assim, 14+14+14 é igual a 42, no entanto, em Mateus temos 14+14+13 sendo o equivalente a 41, faltando uma geração justamente no último bloco, onde aparece a expressão ambígua Ga’bra:
1º BLOCO DE 14
DE AVRAHAM A DAVID.
1º Avraham;
2º Itz’Chak;
3º Ya’akov;
4º Yehudah;
5º Peretz;
6º Hetzron;
7º Ram;
8º Amminadav;
9º Narchshon;
10º Salmom;
11º Bo’az;
12º Ovede;
13º Yshai;
14º David.

2º BLOCO DE 14
DE DAVID A DEPORTAÇÃO PARA BAVEL.
1º Sh’lomon ;
2º Rechavam;
3º Aviyah;
4º Asa;
5º Yehoshafat;
6º Yoram;
7º Uziyahu;
8º Yotam;
9º Achaz;
10º Hizkiyahu;
11º Menasheh;
12º Amon;
13º Yoshiyahu;
14º Y’khanyahu.

3º BLOCO DE 14
EXÍLIO DE BAVEL
1º Sh’altiel;
2º Zerubavel;
3º Avihud;
4º Elyakim;
5º Azur;
6º Tzadik;

7º Yakhin;
8º Elichud;
9º El’azar;
10º Mattan;
11º Ya’akov;
12º Yosef (“esposo”) de Miriam;
13º Yeshua;
14º (?).

Comentário: De fato, se você somar no capítulo um de Matityahu (Mateus), vai encontrar 14 gerações de Avraham a David. De David a deportação babilônica, também dá 14 gerações. O erro grave é que da deportação babilônica até o Mashiach, só dá 13 gerações! Como isso é possível se no verso 17 a afirmação é de 14?


EXPLICAÇÃO: O termo correto seria tomar Yosef como (GA’BRA) pai de Miriam. Yosef era um nome muito popular em Israel e com certeza este era o nome também de seu pai. Por isso, dessa forma, seria contado mais um nas gerações e daria 14, solucionando a imensa contradição! Então as últimas 14 gerações antecedentes à Yeshua são:
 3º BLOCO DE 14
EXÍLIO DE BAVEL

1º Sh’altiel;
2º Zerubavel;
3º Avihud;
4º Elyakim;
5º Azur;
6º Tzadik;
7º Yakhin;
8º Elichud;
9º El’azar;
10º Mattan;
11º Ya’akov;
12º Yosef;
13º Miriam;
14º Yeshua;


Traduzindo corretamente:
Matityahu 1:16;  “...e a Ya’akov nasceu Yosef pai de  Miriam (Maria), da qual nasceu Yeshua, que se chama Mashiach (Ungido)”
      
O incrível é que em apenas três versículos adiante, no verso 19, quando o autor faz referencia ao esposo de Miriam, a palavra usada não foi GA’BRA e sim, BA’lA raiz de BA’AL conotando explicitamente marido, dono! Esta variante parece proposital, pois desta forma, não tem como confundir os “Yosefs”.


“...E como Yosef, seu Ba’la (esposo), era justo...”
Isto implica que a genealogia de Matityahu não é a do esposo de Miriam, mas da própria Miriam a mãe de Yeshua, fazendo de Yeshua descendência direta de David.


Conclusão: Desta forma, a genealogia de Matityahu deixa de pertencer à Yosef e passa a ser de Miriam. Temos a partir daí duas grandes contradições resolvidas.


A PROVA DOS DOIS “YOSEFS”
Em Matityahu (1:16), o pai de Yosef é Ya’akov (Jacó). Em Lucas (3:23), o pai de Yosef é Eli. Isto somente pode ser possível não se tratando das mesmas pessoas.



OUTRA INSERÇÃO DOS COPISTAS
Lucas 3:23;  “Ora, Yeshua, ao começar o seu ministério, tinha cerca de trinta anos; sendo (como se cuidava) filho de Yosef, filho de Eli”
Obs: Existe um pequeno ponto a ser considerado nesta passagem, isto é, nas versões mais antigas encontramos escrito entre parêntesis que Yeshua era filho de Yosef (como se cuidava ou se julgava), porém esta é uma nota particular do tradutor e não está incluída nos textos "originais". Muitos teólogos utilizam-se erroneamente do acréscimo "como se cuidava" para tentarem justificar que Yeshua era filho adotivo de Yosef, porém nem a justificativa e nem o acréscimo estão corretos, pois contradizem a ordem profética  (que Yeshua deriva da Zera (Sêmen/espermatozóide de David).


Confirmação por toda a Bíblia
Lucas 4:22; “E todos lhe davam testemunho, e se admiravam das palavras de graça que saíam da sua boca; e diziam: Este não é filho de Yosef?”
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Yochanan (João) 1:45;  “Felipe achou a Natan’el, e disse-lhe: Acabamos de achar aquele de quem escreveram Mosheh (Moisés) na Torah, e os profetas: Yeshua HaNatiziri, ben Yosef”Yeshua de Nazaré filho de Yosef!


Yochanan (João) 6:42  e perguntavam: Não é Yeshua, o filho de Yosef, cujo pai e mãe nós conhecemos? Como, pois, diz agora: Desci do céu?
*******


2)-  O MASHIACH É FILHO CARNAL DE DAVID:



Matityahu 1:1;  “Livro da genealogia de Yeshua  HaMashiach, filho de David, filho de Avraham.


Verso 20  “Eis que em sonho lhe apareceu um anjo do YHWH, dizendo: Yosef, filho de David


Matityahu 9:27; “Partindo Yeshua dali, seguiram-no dois cegos, que clamavam, dizendo: Tem compaixão de nós, Filho de David

12:23;  “E toda a multidão, maravilhada, dizia: É este, porventura, o Filho de David?”

15:22; “E eis que uma mulher cananéia, provinda daquelas cercania, clamava, dizendo: Senhor, Filho de David, tem compaixão de mim, que minha filha está horrivelmente endemoninhada”

21:9; “E as multidões, tanto as que o precediam como as que o seguiam, clamavam, dizendo: Hosana ao Filho de David! bendito o que vem em nome do YHWH! Hosana nas alturas!”

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3)- O MASHIACH É DESCENDENTE DA TRIBO DE YEHUDAH:



Matityahu 1:1;  “Livro da genealogia de Yeshua  HaMashiach, filho de David, filho de Avraham.


Miqueias 5:2;  “Mas tu, Beit-lechem (Belém) Efrata, posto que pequena para estar entre os milhares de Yehudah, de ti é que me sairá aquele que há de reinar em Israel, e cujas saídas são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade”


Confirmação em Matityahu 2:6 “E tu, Beit-lechem (Belém), terra de Yehudá (Judá), de modo nenhum és a menor entre as principais cidades de Yehudahporque de ti sairá o Guia que há de apascentar o meu povo de Israel.


Hebreus 7:14 “Visto ser manifesto que nosso Senhor procedeu de Yehudah, tribo da qual Mosheh (Moisés) nada falou acerca de sacerdotes.


Apocalipse 5:5 “E disse-me um dentre os anciãos: Não chores; eis que o Leão da tribo de Yehudah, a raiz (descendência) de David, venceu para abrir o livro e romper os sete selos.
*******
PROVA PATERNA INCONTESTÁVEL

Romanos 1:1-3 nos confirma que Yeshua é filho de Yosef, descendente de David segundo a carne, vejamos:
“Sha’ul (Paulo), servo do Mashiach Yeshua, chamado para ser Talmid (seguidor), separado para as Boas Novas de YHWH, o qual antes havia prometido pelos seus profetas nas Separadas Escrituras, acerca de seu Filho, que nasceu da descendência de David segundo a carne,...”


      Se Yeshua é filho carnal de Yosef, descendente carnal de David, da tribo de Yehudah, então conclui-se que a teoria cristã está equivocada, pois o fato do messias ser gerado pela Ruach HaKódesh (Espírito Santo) não indica que ele seja filho de um pai “espiritológico” e de mãe biológica, porém a verdade bíblica contextual nos indica que Yeshua foi gerado por Yosef uma vês cheio da Ruach de Elohim. Se você buscar a literalidade da passagem, verá que há algo de estranho quando diz que: “A sombra de Elohim a cobriu!” Ora, a Ruach (o Espírito) não possui sombra! É evidente que esta sombra se dá por meio de algo físico que no caso podemos deduzir que se chama Yosef.  







Se você estudar as mitologias, em várias delas há sempre a idéia de um salvador com pai divino e mãe humana. No Egito, por exemplo, há a concepção virginal e miraculosa de Ísis Mery. Esta não é a idéia criada por Semíramis, que engravidando de seu sacerdote diz que seu falecido filho/marido Ninrode (que naquela altura tinha sido e aclamado de Baal/Ninrode, o sol) a possuiu e a engravidou de Tamuz (que significa broto/semente)? 

Miriam, a mãe de Yeshua era uma Levita? Vejamos:
"Existiu, no tempo de Herodes, rei da Judéia, um sacerdote chamado Zacharyah, da ordem de Abyiah, e cuja mulher era das filhas de Aaron; e o seu nome era Isabel" (Lc. 1:5).

O que significa ser filha de Arão?

      Significa ser descendente de Arão, que era da tribo de Levi. Logo, Isabel era descendente de Levi e não de Judá. Miriam era prima de Isabel:


"E eis que também Isabel, tua prima (de Miriam), concebeu um filho em sua velhice; e é este o sexto mês para aquela que era chamada estéril" (Lc. 1:36).

      

YESHUA VEIO EM CARNE
Yochanan (João) 4:2 “Nisto conheceis a Ruach (o Espírito) de Elohim: todo espírito que confessa que Yeshua HaMashiach veio em carne é de Elohim”

Yochanan (João) 1:7 “Porque já muitos enganadores saíram pelo mundo, os quais não confessam que Yeshua HaMashiach veio em carne. Tal é o enganador e o anti-Mashiach.


A FALSA TEORIA “100% DEUS 100% HOMEM”
      Existe uma tese por meio da idéia de que sendo Yeshua filho de Miriam e HaShem ao mesmo tempo, logo ele é meio humano e meio divino (um Semi-deus), logo é comum ouvirmos que Yeshua é “100% homem e ao mesmo tempo 100% deus”, no entanto esta concepção vai de encontro as Escrituras e a base que a sustenta: Elohim é Echad (UM!).


“Porque há um só Elohim, e um só Mediador entre Elohim e os homens, o Mashiach Yeshua, homem”  I TM 2:5
     

 Este texto é de suma importância por vários aspectos; Primeiro por fazer distinção entre Elohim e Yeshua, sendo o Pai YHWH Elohim e apenas Ele como tal. Assim também Yeshua seu intermediador para com a humanidade. O segundo ponto importante a se destacar é que Yeshua recebe a enfática: HOMEM, totalmente humano sem variantes para a doutrina de 100% uma coisa e 100% outra. Esta passagem não deixa sombra de dúvidas de que Yeshua não é  o Pai muito menos Elohim, mas homem.


Observação:

       O fato de Yeshua ter sido filho carnal de Yosef e Miriam não implica necessariamente que ele se tornou um pecador por "herdar" o pecado adâmico ou transgrediu a Torah, pois as Escrituras dizem:

“Bem-aventurado o homem a quem o Senhor não imputa o pecado” Salmos 32:2 e Romanos 4:8

“Ele não cometeu pecado, nem na sua boca se achou engano” I Kefah (Pedro) 2:22

A FARSA DO PECADO ORIGINAL
      A doutrina romana e antebíblica sobre o pecado original serve apenas para mascará vários dogmas desta religião. Por exemplo, se você entender o pecado original tal como o primeiro pecado cometido pelo homem, tudo bem. O problema é que o pensamento em torno desta frase traz em seu embrião espiritual, várias heresias como:
a)- Se a Adão foi punido, todos que nascem de sua semente já nascem pecadores por natureza!
Refutação: Cada ser humano recebe a punição pelos seus próprios atos, não pela transgressão de Adam. Ademais dizem as Escrituras: “Todos pecaram e destituídos estão da presença de Elohim” Rm 3:23. “Desviaram-se todos, e juntamente se fizeram imundos; não há quem faça o bem, não há sequer um” Tehilim (Salmos) 53:3
b)- As crianças devem receber batismo imediatamente para ser expurgado o pecado original.
Refutação: Com esta desculpa, Roma agregou milhares de fieis. Para que esperar uma pessoa crescer e tomar conhecimento do certo e errado para depois, uma vês de acordo com o cristianismo, decidir se quer ou não se tornar cristão! Com a premissa de que um bebê somente deixa de ser pagão (pagãozinho) se for rapidamente batizado, Roma tira o livre arbítrio do mesmo de decidir sua própria vida impondo de forma covarde uma religião. A verdadeira imersão deve vir em sequencia de um profundo arrependimento e uma busca sincera por teshuvá (retorno à Torah) com a aceitação de Yeshua HaMashiach como oferta voluntária à Elohim para expiação da culpa. 
É claro que um bebê não tem consciência de nada disto, até mesmo que é pecado.



Yeshua livra as criancinhas de todo o pecado original:
Matityahu 19:14:  “Yeshua, porém, disse: Deixai as crianças e não as impeçais de virem a mim, porque de tais é o reino dos céus”
Nota: Yeshua inocenta os pequeninos claramente de todo jugo romano sobre o pecado original. Por não terem noção do certo e errado, os mesmos não podem ser responsabilizados.
“Em verdade vos digo que, qualquer que não receber o reino de Elohim como criança, de modo algum entrará nele” Lucas 18:17
“Perguntaram-lhe os seus discípulos: Rabi, quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego? Respondeu Yeshua: Nem ele pecou nem seus pais; mas foi para que nele se manifestem as obras de Elohim”  Yochanan (João) 9:2,3 
Nota: Quando Elohim puniu Adam, e de certa forma tudo o que está sobre a face da terra, foi para a manifestação de sua justiça. É comum ouvirmos pessoas reclamando de serem punidas pelo pecado de Adão. Porém é muito raro alguém se queixar de ser beneficiado pelo sofrimento de Yeshua. Elohim puniu a todos em Adam para beneficiar a todos em Yeshua! Que acusação tem Ha’Satan contra isto? Se ousar levantar reclamação pelo fato de uma pessoa ser beneficiada por outra, Elohim terá a justiça a seu lado e poderá dizer: Eu puni a todos em Adão (você não reclamou) agora absorvo tantos quanto quero em Yeshua! Baruch HaShem, nosso justo Juiz!!!!  

 Mediante isto, tenho que destacar um ponto, apesar das crianças nascerem em um mundo caído, tendo que encarar toda a adversidade que antes da queda do homem não existia, mesmo assim todas elas nascem santas, sem pecado algum como ratificou Yeshua dizendo que as mesmas nascem herdeiras do Reino dos Céus! Com tudo isto, posso afirmar que nascemos puros, o mal é algo que se acopla em nós, é algo que vem do exterior, de fora para dentro.  




Conclusão

      Yeshua de forma alguma se torna pecador devido simplesmente por vir da Zera (Semente = Sêmen) de David.  Por parte de Yosef, o pai biológico, Yeshua descende genealogicamente da tribo de David, e isto é crucial, pois a zerá (sêmen) do homem é que define a tribo da criança.

      Qualquer doutrina que não seja atestada pela Tanak (1º Aliança) deve ser taxada como herética! 
Yeshaiahu 8:20  “A Torah (a Lei) e ao Testemunho (Decálogo)! se eles (os profetas) não falarem segundo esta palavra, nunca lhes raiará a alva”
       Na Tanak, o Mashiach tem que proceder da Zera (semente) de David. Este é um fato incontestável! Não podemos conceber uma idéia puramente nova, atípico da profetizada nas Escrituras. “O Novo Testamento” adulterado por Jerônimo a pedido do papa Dâmaso (fato testificado em carta do próprio Jerônimo ao papa, segundo a Editora Paulinas Pg 44), não pode jamais ser tomado como base totalitária para fixar doutrinas. Toda base doutrinária deve proceder da Tanak (1ª Aliança) e não o contrário disso. Assim, qualquer idéia encontrada no “Novo testamento” que não encontra subsídio na Tanak deve ser observada com olhar de dúvidas e um laborioso estudo deve ser feito para se atestar o problema. Muitos pontos não entendidos na segunda Aliança se dão puramente por falta de conhecimento da Tanak, outros pontos são torções e transmutações claras e óbvias do que proferiram os profetas de Israel.


 

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“Pai, glorifica-me com aquela glória”

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