terça-feira, 17 de outubro de 2023
A História da Torah
A VERDADE SOBRE A ESTRELA DE DAVI (IDEIAS OCULTISTAS, CABALÍSTICAS E OUTRAS)
A VERDADE SOBRE A ESTRELA DE DAVI (IDEIAS OCULTISTAS, CABALÍSTICAS E OUTRAS)
terça-feira, 10 de outubro de 2023
O PAGANISMO E A FARSA POR TRÁS DO NASCIMENTO VIRGINAL
O PAGANISMO E A FARSA POR TRÁS DO NASCIMENTO VIRGINAL
(Parte l)
Este é um estudo que procura se basear unicamente na estrutura do texto que trata da concepção virginal de Yeshua nos evangelhos de Mateus e Lucas, relacionando-o com a genealogia apresentada pelos evangelistas e o conceito de Filiação Divina em diversas correntes de pensamento.
Por outro lado, também tem o interesse de suscitar questões a fim de serem esclarecidas.
Este é um tema “complexo”, mas não difícil, principalmente porque nossas concepções doutrinárias infelizmente carregam ainda o peso da tradição, que se arrasta desde o 2º Século, quando entraram em cena os chamados “pais da Igreja”, homens que embora possuíssem muita sabedoria, acabaram por mesclar conhecimento bíblico com idéias da filosofia grega.
Nós, estudiosos da bíblia, devemos “pesar” as conseqüências deste ato ao interpretar as escrituras.
Quem quiser levantar críticas e objeções, saiba desde já que serão aceitas e muito bem vindas e que por isso também me dará o direito de apresentar uma réplica de igual intensidade.
*Este é o objetivo do ensaio sobre a concepção virginal.*
O homem que apenas crê e não procura refletir, se esquece de que é alguém constantemente exposto a duvida, seu mais íntimo inimigo, pois onde a fé domina ali também a dúvida está sempre à espreita.
Para o homem que pensa, porém, a dúvida é sempre bem recebida, pois ela lhe serve de preciosíssimo degrau para um conhecimento mais perfeito e mais seguro. [1]
O pensamento da geração divina na virgem não só é alheio ao TaNaKh vulgo Antigo Testamento e ao judaísmo, mas é também impossível na sua esfera. [2]
*2 – QUAL O OBJETIVO DAS GENEALOGIAS?*
A genealogia é uma ciência auxiliar da história que estuda a origem, evolução e disseminação das famílias e respectivos sobrenomes ou apelidos.
A definição mais abrangente é “estudo do parentesco”.
Como ciência auxiliar, desenvolve-se no âmbito da “História de Família”, onde é a peça fundamental subsidiada por outras ciências, como a Sociologia, a economia, a história da arte ou o direito. É também conhecida como “ciência da História da Família”, pois tem como objetivo desvendar as origens das pessoas e famílias por intermédio do levantamento sistemático de seus antepassados ou descendentes, locais onde nasceram e viveram e seus relacionamentos inter-familiares. [3].
Genealogia deriva da raiz “GEN” – significando nascimento, descendência (nobre) e depois família, raça (isto é, aqueles que são vinculados por uma origem comum).
(Grifos Meus).
A genealogia em Mateus tem sua situação histórica mais natural na especulação genealógica e messiânica do judaísmo, conforme é conservada na literatura intertestamental e rabínica.
Não era costume judaico seguir a linhagem da pessoa pelo lado materno e, portanto semelhante registro não teria sido conservado para Miriam. Este fato se percebe tanto nos pormenores do texto de Mateus 1:1-17 quanto na disposição global.
Além disto, os temas e a função da genealogia acham paralelos na narrativa. [4]
O objetivo primordial de Mateus, a meu ver, encontra-se logo no inicio do capítulo e é a chave para se compreender a estrutura tanto da genealogia quanto do livro em sua totalidade.
Mateus apresenta logo no início o “personagem da genealogia”, apontando para dois outros “personagens principais”: Abraão e Davíd.
Sendo Abraão o patriarca do povo judeu e David o rei de Israel e fundador da dinastia real, estes dois são os principais depositários das promessas relativas ao Messias.
Ambos foram o que foram a partir de uma “promessa de Deus”.
Veja Genesis 22:18 e 2 Samuel 7:12 – 14.
Diante do exposto acima com relação à função da genealogia e do personagem da genealogia (vide as quatro versões abaixo), qual seria a intenção de Mateus (pressupondo-se que ele redigiu o texto como se encontra em nossas versões atuais) em registrar uma genealogia, se chegando ao personagem principal, que é o objeto da genealogia – YESHUA – este não teria sido gerado da forma comum?
A forma atual de Mateus 1:16 deveria pelo menos seguir o ritmo anterior, com o uso comum da formula “A gerou B, que gerou C”, descrevendo assim:
“E Yoseph gerou Yeshua, que se chama O Ungido”.
A atual redação transforma a paternidade de Yoseph em mera paternidade adotiva, esvaziando a genealogia do seu sentido original e despojando-a até de sua finalidade principal tornando-a supérflua e sem sentido.
Disto isto, levantaremos uma questão:
A passagem de Mateus 1:16-25 (na forma atual) poderia ser considerada uma interpolação tardia?
Se o auditório de Mateus eram os judeus (creio que todos concordam com isto) e o objetivo era provar a messianidade de Yeshua em sua origem comum com os patriarcas Abraão e Davíd (v. 1), não haveria incompatibilidade entre a narrativa da concepção virginal e a genealogia?
Se não há incompatibilidade, qual a explicação teológica plausível?
Confira Mateus 1:1 em versões distintas:
Livro da geração de Yeshua, filho de David, filho de Abraam:(Almeida Corrigida Fiel)
Registro da genealogia de Yeshua, filho de David, filho de Abraão: (Nova Versão Internacional)
Livro da origem de Yeshua, filho de David, filho de Abraão: (Bíblia da CNBB)
Livro da genealogia de Yeshua, filho de David, filho de Abraão:(Almeida Imprensa Bíblica);
Livro da origem de Yeshua, filho de David, filho de Abraão: (Bíblia de Jerusalém. 3a. Impressão. Paulus 2004).
Abraão e David são destacados como pontos essenciais no desenvolvimento genealógico da linhagem de Yeshua.
“Filho de David” ressalta o messiado real e “Filho de Abraão”, que também é um título messiânico, ressalta a origem de Yeshua dentro da nação e da fé judaicas; Ele (O Messias) é a verdadeira descendência de Abraão em quem se cumprem as promessas de D-us.
As genealogias começaram a aparecer depois do exílio da babilônia e eram comuns entre os judeus do tempo de Yeshua.
Usavam-nas para guardar suas histórias, suas origens e sua própria identidade.
*2.1 – VIRGEM OU JOVEM MULHER?*
A leitura de “virgem”, em Mateus 1:23, é aquela da versão septuaginta grega e a glosa de Mateus, ao interpretar o nome simbólico Emanuel como um indicador da natureza sobre-humana do filho milagroso, implica igualmente que uma leitura não-judaica estava sendo considerada.
Judeus teriam sabido que o nome Emanuel (D-us está Conosco) significava não a encarnação de D-us em forma humana, mas uma promessa de ajuda divina ao povo judeu.
Leitores familiarizados com o hebreu Isaías ficariam perplexos com o argumento de Mateus porque a palavra usada pelo profeta do Antigo Testamento foi “jovem mulher” (em hebraico “almah”) e não “virgem” (em hebraico “bethulah”).
Uma jovem engravidando não é a mesma coisa que uma concepção virginal.
A interpretação ardilosa de “almah” como “parthénos” (virgem, donzela) foi corrigida nas traduções gregas posteriores (primeiro ou segundo século D.C) de Isaías; Todas trocaram a “jovem menina” (neánis) pela “virgem” (parthénos) da versão septuaginta.
Em linguagem clara, a genealogia e a narrativa do nascimento por Mateus refletem uma imagem de Yeshua nascido de uma virgem que foi criada exclusivamente e só tinha sentido para a igreja helenista. [5].
Segundo o Professor e Mestre em Teologia, Fábio Sabino, o termo traduzido como “virgem” gera sérios problemas na interpretação do significado do texto.
Ele diz:
“O vocábulo que está no texto hebraico de Isaías 7:14 é - haAlmah, que significa: “a jovem”, “a moça” ou “a donzela”.
A tradução literal da passagem deve ser a seguinte: “Portanto Ele – ETERNO - vos dará um sinal: eis que a jovem grávida – terá um filho – lhe deu por nome Imanuel”. As versões em português como a ARA, ARC e ACF, não acompanham o texto hebraico e este mesmo vocábulo – haAlmah - é atestado em outras passagens nas quais não conota virgindade (estrita)”.
Com relação ao vocábulo grávida, outro importante vocábulo que está no texto, diz o professor:
“O vocábulo – Haráh - significa grávida ou conceber, nas versões em português seu uso está equivocado, pois foram traduzidas com sentido de verbo de modo a enfatizar sua ação em tempo futuro (ficará grávida), sendo que o sentido é de adjetivo e tempo presente.
A raiz desta palavra é usada também para descrever relações sexuais. Ex.: 1 Samuel 4:19; 2 Samuel 11:5; Isaías 26:17”.
Continuando, o professor diz: “Outro vocábulo importante a ser analisado no texto é o vocábulo - “veiledet” - que significa simplesmente “dada”. Todas as versões em português trazem o verbo no tempo futuro, (dará a luz), porém, no hebraico o verbo está no particípio, adquirindo, portanto uma ação já acabada, finalizada”.
*O texto de Isaías 7:14 não tem nenhuma conotação messiânica.*
O exegeta J. M. Asumendi (professor do Instituto Católico de Paris), responde:
“Alguns séculos mais tarde, a tradução grega chamada dos Setenta (Septuaginta), traduz o termo por “PARTHENOS” que quer dizer virgem.
Quando foi escrito Isaías 7:14 não tinha o sentido messiânico, foi só com a tradução grega que ele ganhou essa dimensão”.
C. Perrot, especialista da Literatura Israelita acrescenta:
“A jovem – em hebraico Almáh - designa a esposa do rei.
A linhagem de David não se interromperá e Ezequias, filho de Acaz, consolidará a promessa davídica.
É difícil saber em que época foi dada a este versículo uma interpretação messiânica; mais difícil ainda é saber por que a tradução grega dos Setenta – desde o século II a.E.C. – traduziu o termo Almáh por Parthenos, a “virgem”.
Esperaria a tradição judaica de Alexandria o nascimento virginal do Messias?
Seria talvez pretender demais.
Diríamos antes que o Messias era esperado de uma intervenção de D-us, mas sem que isso significasse necessariamente uma interrupção na descendência de David”.
Muitos cristãos ousam responder afirmando que a profecia teve dois cumprimentos:
Um no tempo do *👉🏿 rei Acaz e outra vez no tempo de Yeshua.👈🏿*
A profecia era de que a jovem daria a luz a uma criança e lhe poriam o nome de Emanuel e que quando essa criança soubesse distinguir entre o bem e o mal, Yehudah não mais seria ameaçada pelos dois reis.
De que modo essa profecia se encaixa em Yeshua?
Esse versículo nunca é citado no contexto porque nada mais da profecia bate com Yeshua, a não ser a equivocada tradução da palavra haAlmah, como mostramos acima.
O menino Emanuel veio como sinal para o Rei Acaz de que Israel não seria atacado pelos dois reis.
“Pois antes que o menino saiba rejeitar o mal e escolher o bem, será desolada a terra dos dois reis perante os quais tu tremes de medo”.
Isaías 7:16
Onde isso se encaixa na historia de Yeshua?
Será que a profecia sobre Yeshua se resume a apenas ao versículo 14?
A única chance de parecer que essa profecia fala de Yeshua é:
1° - Traduzir Almah (Moça) como virgem. O que já se provou ser completamente errado;
2° - Desconsiderar todos os versículos que dão contexto à profecia. (todos imediatamente anteriores e posteriores).
Esta profecia, portanto não deve ser usada para “provar” a concepção virginal de Yeshua, embora em nossas bíblias esteja redigido dessa forma.
A profecia se cumpriu nos tempos do profeta mesmo. Veja Isaías 8:3,4.
quarta-feira, 6 de setembro de 2023
A verdade sobre O Que Paulo Realmente Disse em Colossenses 2:16?
Oapóstolo Paulo escreveu aos cristãos da congregação gentia de Colossos: "Portanto, não permitam que ninguém os julgue pelo que vocês comem ou bebem, ou com relação a alguma festividade religiosa ou à celebração das luas novas ou dos dias de sábado. Estas coisas são sombras do que haveria de vir..." (Colossenses 2:16-17, NVI).
Essa passagem, provavelmente, mais do que qualquer outra na Bíblia, é interpretada por aqueles que rejeitam as festas de D-us como uma confirmação de que os dias de festas bíblicas são observâncias desnecessárias. Lamentavelmente, tal raciocínio baseia-se em argumentos falhos e em traduções enganosas da redação original das instruções de Paulo.
A partir do contexto, vemos que Paulo, nessa passagem, está combatendo uma heresia local. Ao fazer isso, na verdade, ele está confirmando e explicando o valor dos dias de D-us para os cristãos. Ele explica que eles prenunciam o que "haveria de vir".
Em outras palavras, o foco das festas de Deus está no futuro, pois se relaciona o plano de Deus diretamente com missão que o messias deu aos seus apostolos. Então, vamos examinar o que Paulo realmente diz sobre os sábados, as luas novas e os "dias de festa" nesse versículo.
Primeiro, precisamos entender que Paulo estava diante de uma heresia. Falsos mestres tinham se infiltrado na congregação de Colossos. Esses enganadores tinham influenciado os cristãos de Colossos e estavam introduzindo a sua própria filosofia religiosa. Isto levou Paulo a avisar aos Colossenses: "Cuidado para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo" (Colossenses 2:8). As tradições humanas — e não as instruções bíblicas reveladas da Palavra de Deus — eram o problema que Paulo estava combatendo. Anteriormente, Jesus tinha afirmado que os fariseus tinham o problema. Eles também haviam elevado suas tradições acima dos mandamentos de Deus (Marcos 7:8-13).
Paulo tentava manter os Colossenses enfocados em Cristo, como cabeça da Congregação(Colossenses 1:18, Colossenses 2:10-19). Mas esses falsos mestres estavam tentando persuadi-los a dirigir sua adoração para os anjos (Colossenses 2:18) e negligenciar seus próprios corpos (Colossenses 2:23). Nenhuma dessas ideias distorcidas é ensinada nas Escrituras.
Paulo caracterizava a heresia de Colossos como "vãs sutilezas" e "rudimentos do mundo" (Colossenses 2:8). Os enganadores queriam persuadir os Colossenses a ignorar a instrução bíblica em favor das "tradições de homens".
Que tipo de preceitos falsos Paulo estava combatendo? "Não toques, não proves, não manuseies...segundo os preceitos e doutrinas dos homens" (Colossenses 2:21-22). Os hereges defendiam regras idealizadas pelo homem no tocante às coisas físicas que "perecem pelo uso" (versículo 22).
Por que isso é importante? Esses enganadores provavelmente foram precursores de um grande movimento religioso, o agnosticismo, que floresceu no século II. Eles não representavam o pensamento judaico tradicional daquela época e nem eram fiéis às Escrituras.
Eles acreditavam que a salvação pode ser obtida através da contemplação constante do que é "espiritual" — como Paulo explicou, tendo "severidade para com o corpo” (Colossenses 2:23). Parece que eles acreditavam em várias ordens de anjos e na interação direta com eles.
Paulo indica que eles consideravam todas as coisas físicas, inclusive o corpo humano, como decadentes. E afirma, tacitamente, que as heresias que ele estava combatendo dizem respeito a “todas essas coisas...destinadas a perecer pelo uso [coisas físicas], pois se baseiam em mandamentos e ensinos humanos" (Colossenses 2:22, NVI). Paulo nos diz que estava indo contra esses mandamentos e doutrinas humanas — e não os mandamentos de D-us.
Esses colossenses hereges tinham introduzido várias proibições inventadas por homens — tais como "não toques, não proves, não manuseies" (Colossenses 2:21) — contra o usufruto das coisas físicas. Eles eram, especialmente, contra os aspectos agradáveis das festas de D-us — acerca do comer e do beber — que são ordenadas nas Escrituras (Deuteronômio 12:17-18).
Quando Paulo escreveu que "...ninguém, pois, vos julgue pelo comer, ou pelo beber..." (Colossenses 2:16), ele não estava discutindo sobre os tipos de alimentos que devemos ou não comer. A palavra grega brosis traduzida como "comida", não se refere aos tipos de alimentos que devemos ou não comer, mas ao "ato de comer" (Dicionário Expositivo Completo das Palavras do Antigo e do Novo Testamento de Vine, 1985, "Comida"). O ponto aqui é que esses enganadores desdenhavam as festas — qualquer tipo de prazer relativo a comer e a beber.
Paulo instruiu aos cristãos de Colossos a evitar serem influenciados pelas acusações desses falsos mestres sobre comer, beber e se alegrar aos sábados, nos dias de festa e nas luas novas.
Nessa altura, talvez fosse melhor mencionar a relação entre as luas novas e as festas de D-us. As datas para observar as festas de D-us são determinadas por um calendário lunar. Portanto, as luas novas — que marcam o início dos meses — são importantes para estabelecer as datas corretas das festas. Portanto, as luas novas, ao contrário do que se dizem , é a unica maneira de encontrar os dias santos de Deus, são ordenadas nas Escrituras. Salmos 81;1-4.
Na antiga Israrel, o costume da chegada de cada lua nova era e é uma ocasião especial, e tambem a de ser no milênio (Isaías 66:23),
Agora, voltando ao ponto principal de Paulo: Aqueles enganadores de Colossos não tinham autoridade para julgar ou determinar como os colossenses deviam observar as festas de Deus. É por isso que Paulo disse: “Ninguém, pois, vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa de dias de festa, ou de lua nova, ou de sábados ..." (Colossenses 2:16).
Note que Paulo diz para rejeitarem o falso julgamento humano, mas ficarem atentos ao julgamento de Deus, encontrado nas Escrituras.
Nesse ponto, devemos observar outra questão gramatical. As palavras "por causa" é uma tradução do substantivo grego meros, que denota uma parte de algo. Portanto, uma tradução mais precisa do que Paulo escreveu seria "Portanto, não permitam que ninguém os julgue...por qualquer parte da festa, da lua nova ou dos sábados..."
Paulo simplesmente está sendo consistente. Comer ou beber é, apropriadamente, parte do sábado e da observância dos dias de festa — segundo as Escrituras. Portanto Paulo usa a palavra grega meros (‘parte’) para abranger todas as partes ou aspectos dos dias santos de Deus, que esses hereges queriam condenar ou criticar. Nada nessa passagem sugere que D-us tenha abolido o sábado ou os dias santos e nem autorizado a Paulo fazer isso. Paulo está condenando o ato de se submeter à influência judicante daqueles primeiros hereges agnósticos e não a observância dos sábados e dos dias de festa.
As festas de Deus são tempos de alegria e de celebração. Ele nos manda participar e nos alegrar nelas com nossos filhos — e toda a nossa família (Deuteronômio 12:5-7; 14:26). Ele quer que todos estejam alegres em Suas festas. Não é de admirar que Paulo estivesse condenando tão enfaticamente essa filosofia ascética equivocada dos hereges colossenses. Paulo estava defendendo o direito dos cristãos de desfrutar as festas santas de D-us. E não o contrario .
shalom
domingo, 18 de junho de 2023
Yeshua, o filho biológico de Yosef
Traduzindo corretamente:
Matityahu 1:16; “...e a Ya’akov nasceu Yosef pai
de Miriam (Maria), da qual nasceu Yeshua, que se chama Mashiach
(Ungido)”
O incrível é que em apenas três versículos
adiante, no verso 19, quando o autor faz referencia ao esposo de Miriam, a
palavra usada não foi GA’BRA e sim, BA’lA raiz de BA’AL conotando
explicitamente marido, dono! Esta variante parece proposital, pois desta forma,
não tem como confundir os “Yosefs”.
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O NOME MARAVILHOSO E m Zacarias 11:12, justamente na passagem que fala das trintas moedas de prata, está codificado o Nome próp...