sexta-feira, 22 de julho de 2016

O QUE É TEFILÁ


 1 parte
O QUE É TEFILÁ 
Este artigo visa o esclarecimento e uma auto-ajuda pertinente à meditação e a oração no contexto hebraico e Escritural. 

1 – Origem da palavra: 
-Tefilá vem da raiz hebraica “Pelel” (julgar); -É associada com “L’HITPALEL” (julgar a si mesmo); -Nossos sábios também a identificam como “pensamento e esperança” (vide Gen. 48:11) -É também entendida como “conexão”. 

2 – Por que orar? 

a) As consequências de Gen 3:22; 

b) Mistura do bem e do mal;

 c) Separação entre a criação e o Criador;

 d) Não é o Eterno El’shadai YHWH quem precisa das orações. Somos nós que precisamos aprender a separar o bem do mal, e constantemente nos reconectarmos com o Criador.

 e) “A oração é o processo de juntar as coisas. Quando oramos, há apenas duas coisas no universo: Elohim e nós mesmos. O problema é que há duas entidades separadas, quando na realidade elas deveriam estar intrinsecamentes unidas. A tefilá (oração somente no contexto judaico) remedia o problema e faz a junção. Então a tefilá é o processo através do qual nós começamos olhando para nós mesmos, concentrando em nós mesmos, e prosseguimos para nos concentrarmos em Elohim, elevando a nós mesmos acima das coisas da vida cotidiana que predominam durante o resto do dia” – Rav. Y. Hechel Greenberg .

3 – Primeiro Passo: Kavaná 

a) Kavaná é a palavra hebraica para “intenção do coração; 

b) Assim como o corpo sem espírito é morto, a oração depende da kavaná; 

c) “A kavaná torna as suas orações reais. A kavaná significa que você colocou todo o seu coração e alma em cada palavra; você tenta agradar a Elohim com as suas palavras...” Rav. Yehuda Eisenberg;

- O que é necessário para ter a kavaná correta? 

a) Lembre-se: O coração é o centro e a origem das ações. (Efésios 6:6) 

b) Reconhecer que o Eterno YHWH é Rei e Senhor: “Venha o Teu Reino, seja feita a Tua vontade” 

c) Entender que somos parte do Reino (Corpo); 

d) Você busca de fato a vontade do Criador YHWH para a sua vida? “Elohim YHWH sabe o que é melhor para mim” ou “Elohim YHWH sabe o que é melhor para o Reino”. Qual a minha prioridade? Mt. 26:39; 

e) O real significado de Mt. 6:33;

 f) Se Elohim YHWH é Seu Rei, aja como tal! 

g) Separar um local para poder se concentrar – O tempo de oração deve ser um tempo de meditação (Sl. 19:14); 

h) Alguns exemplos bíblicos: - Yitschak (Isaque) Gen. 24:63; - Hannah (Ana) 1 Sam. 1:9; - David (Davi) 2 Sam. 7:18; - Ezequias 2 Re. 20:2; - Esdras - Esdras 9:15; - Daniel - Dn 9:3;

- Hannah (Ana a profetiza) Lc 2:37; 
-Ye’shua o Messias Mt. 14:23; 


4 – Segundo Passo: Prepare-se 

a) Não podemos nos aproximar de Elohim YHWH de qualquer maneira! Temos que saber que Ele é o Melech Ha Melachim (Rei dos Reis), e não uma pessoa qualquer! Amos 4:12: “Prepara-te, ó Israel, para te encontrares com o teu Elohim.”

 b) Devemos ter reverência. Ap. 11:18;
c) Começe sua oração como um servo que se aproxima do Rei. Seja reverente e reconheça quem Ele é.

 5 – Terceiro Passo: Auto-Reflexão 

a) Auto-reflexão: Sl. 4:4; Sl. 77:6;

 b) Uma das palavras para “meditação/auto-reflexão” no hebraico é “bakar”, que significa também “buscar”; 

c) Qual o objetivo da auto-reflexão? Teshuvá (retorno)! Lam. 3:4; Sl. 119:59,60;

 e) A auto-reflexão é o objetivo do Eterno YHWH. Elohim YHWH prefere que julguemos a nós mesmos, do que sermos julgados por Ele. 1 Co 11:31; 

- Sobre o que devemos refletir em nossas orações? 

a) Sobre as obras de YHWH (Sl 77:12, Sl 143:5); 

b) Sobre se estamos vivendo a Torá (instrução/ mandamentos) Sl. 119:48,97,99; 

c) Sobre a nossa fé nas promessas de Elohim YHWH (Sl. 119:148); 

d) Sobre a majestade do Eterno de Israel YHWH (Sl. 145:5);

 - Resumidamente, estes são os três focos da nossa reflexão:

 a) Nossa relação com o Reino de YHWH Elohim; 

b) As necessidades do Reino de YHWH Elohim;

 c) Teshuvá (retorno ao criador) 



6 – Quarto Passo: Entenda o Objetivo 

-O objetivo da oração é: 

a) Mudar primeiramente a nós. As circunstâncias podem (ou não) mudar quando mudamos. Vide Atos 4:29; 

b) Às vezes, as circunstâncias não vão mudar, e o objetivo da oração é apenas a teshuvá (retorno).Vide o exemplo de Davi em 2 Samuel 12; 

c) “Concentre na fortuna, e não no centavo” (No abençoador e não nas bênçãos); 

d) Antes de mais nada busque uma mudança de atitude. Sl 51:10 

e) Teshuvá (retorno) e fortalecimento da fé: esses são os dois objetivos principais da oração. 

Alguns exemplos de pensamentos errados

Errado: “A oração tem poder!” 

CertoA oração libera o poder de Elohim YHWH; 

Errado: “Ora, Que Melhora!” 

Certo: Oração não é simpatia. A oração nos aprimora. A medida em que somos transformados segundo o propósito do Pai YHWH, vivemos e vemos o Seu agir nas nossas vidas;

Errado: “Eu pedi que o Senhor fizesse o melhor pra mim!” 

Certo: Peça a Adonai que faça o melhor para o Reino dEle; 

Errado: “Eu oro do meu jeito!” 

Certo: Você fala com seu chefe do jeito que você bem entender? Ore do jeito que Elohim YHWH deseja; 

Errado: “Se não aconteceu, é porque você não orou com fé!” 

Certo: O objetivo da oração não é atender aos nossos desejos, mas aproximar-nos de Ha’ shem YHWH; 

Lembrete: A lição que Ye’shua o Messias nos ensina. Mt. 6:31-33. 

E lembre-se: o fato de uma oração não ser atendida não significa que o Eterno YHWH não cuida ou não se importa com você; 7

 – Quinto Passo: Ofereça Sacrifícios 

- O que é o sacrifício diário? 

- Na ausência do Beit HaMikdash (Templo), devemos oferecer sacrifícios diários de oração, pois o objetivo é o mesmo: demonstrar um coração contrito. Sl. 141:2; Pr. 15:8; Ap. 8:3

 - O sacrifício de oração não expia pecados, mas prepara-nos para recebermos o perdão;

 - Muitos entendem a necessidade do “sacrifício de oração”, mas não sabem o que é. 

O que é o sacrifício de oração? Sl. 62:8

 - O sacrifício de oração é o primeiro passo para a teshuvá (retorno).

 8 – Sétimo Passo: Individual x Coletivo

 a) O individualismo da cultura ocidental x o Corpo/Assembléia/Povo de Israel;

 b) A maior parte das orações tanto na Bíblia quanto na tradição judaica utiliza o pronome “nós” ao invés do pronome “eu”; 

c) Que pronome Ye’shua utiliza quando ensina os seus talmidim (discípulos) a orarem? Nós! 

d) O verdadeiro significado de Mt. 18:19-20. Não é “o poder da oração de dois”, mas o fato de que se há dois ou mais, então há o entendimento de orar pelo Corpo. 

e) O Eterno YHWH deseja que oremos uns pelos outros, para que o nosso senso de coletividade, de pertinência a uma família, seja praticado. Ti 5:16 diz: “... orai uns pelos outros...


9 – Oitavo Passo: Quando orar? 

a) As Escrituras nos mostram que nossos pais sempre oraram Três vezes ao dia. Vide Sl. 55:17; Dn 6:10;

 b) Além disso, há momentos especiais como o Shabat (Sábado) At. 16:13, após as refeições (Dt. 8:10), e a recitação do Shemá ao se levantar e antes de deitar (Dt. 6:7). 


10 – Complementos que Auxiliam na Oração 

a) O Judaísmo como um todo, e o movimento messiânico não é diferente, é uma fé bastante prática. Por isso, temos algumas práticas que podem nos auxiliar a melhorarmos a kavaná (reverencia com concentração) no momento da tefilá (oração): 

b) Porque o judeu move do corpo quando ora? (Sl. 35:10);

 c) Melodias (Sl 47:6). As melodias ajudam a colocarmos nossas emoções na oração; 

d) Talit gadol: o chamado “manto de oração”. Envolver-se no talit proporciona maior concentração; 

e) Óleo (para enfermos): do hebraico “mashah”, indica: separação para Elohim YHWH, derramamento da abundância da sua Ruach (Espírito do Eterno); 

f) Chame a YHWH por seus nomes e títulos próprios. Nós não servimos a um “deus genérico” (Ex 3:15).


- O hebraico: 

a) A língua original do homem, preservada por Avraham; 

b) Força criativa; 

c) O hebraico é chamado no Talmud de “lingua do céu” ou “lingua dos anjos”. Compare isso com 1 Co 13:1. 11

 – Oração Formatada x Oração Espontânea

 Na Bíblia, encontramos ambas as situações. Deve haver espaço para ambas em nossa vida espiritual. Vantagens da oração espontânea: 

a) Mais específica para a situação do momento; 

b) Maior controle sobre o enfoque/duração da oração; 

c) Menor chance de ser feita sem intenção; 

d) Menor chance de se tornar uma vã repetição mecânica; 

e) Maior intimidade no momento da oração.


 - Vantagens da oração formatada: 


A) Mais adequada para orações em grupo (maior participação/concentração do grupo); 

b) Maior chance de se adequar à vontade de YHWH;


 c) Maior conexão com o Corpo (ex: Amidá); 


d) Mais adequada para momentos em que temos “dificuldade de orar”; 

e) Estimula o conhecimento das Escrituras. 

12 – Advertências Dentro do que estudamos o que seria o “pedir mal” citado por Ye’shua? 

a) 1 Jo 3:22-24; 

b) Pr. 28:9. 13 

– A Restauração O que é mais eficaz - “Fórmulas Modernas” ou As Escrituras Sagradas? 

“Assim diz YHWH: Ponde-vos nos caminhos, e vede, e perguntai pelas veredas antigas, qual é o bom caminho, e andai por ele; e achareis descanso para as vossas almas. Mas eles disseram: Não andaremos nele” (Yirmiyahu/Jeremias 6:6). 

- Qual é a “vereda antiga” da oração? Como oravam os talmidim (discípulos) de Yeshua?

 1 – Seção Inicial de louvor e reconhecimento: 

a) Avinu ha’shamaim (Nosso Pai Celestial); 

b) Kadosh (Separado Seja o Teu Nome);

 2 – Seção de Petições: 

a) Seja Feita a Tua Vontade na terra como no céu;

 b) O pão nosso de cada dia nos daí hoje;

 c) Perdoa as nossas dívidas como perdoamos aos nossos devedores;

 d) Não nos deixe cair em tentação; 

e) Mas livra-nos do mal. 

3 – Seção Final de Reconhecimento/Ação de Graças: 

a) Pois teu é o Reino, o Poder e a Glória para sempre 

b) Essa foi a forma que Ye’shua nos ensinou a orar. Portanto, o último passo para uma oração eficaz é seguirmos este modelo: Louvor/Reconhecimento + Petições + Reconhecimento/Ação de Graças.



17 – Resumo Oração é:

 -Auto-avaliação, 

-pensamento e esperança, 

-conexão com o El’shadai YHWH .

Passos para a oração: 
1 – Tenha a Intenção correta e concentre-se (Kavaná)

2 – Prepare-se para encontrar-se com o Rei dos Reis; 

3 – Faça uma auto-avaliação; 

4 – Entenda o objetivo da oração: Teshuvá e fortalecer a fé, e não “satisfazer as suas vontades”

 5 – Ofereça sacrifícios de oração ( 3x ao dia) 

6 – Concentre-se mais no coletivo (Reino de YHWH) do que no individual; 
7 – Saiba quando você deve orar.

domingo, 17 de julho de 2016

TRINDADE X SHEMAH




 TRINDADE X SHEMAH
Fico com a trindade ou com o shemah?
O maior Mandamento da Torá:
 “SHEMAH, ISRAEL ADONAI ELOHÊNU ADONAI ERRÁD” “Ouve Israel: o ה ו ה י Eterno nosso Elohím É UM...” 

.... Amarás, pois, o הוהי Eterno teu Elohím de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças. E estas palavras, que hoje te ordeno, estarão no teu coração; E as ensinarás a teus filhos e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te e levantando-te. Também as atarás por sinal na tua mão, e te serão por frontais entre os teus olhos. E as escreverás nos umbrais de tua casa, e nas tuas portas” Devarím (Palavras) Dt 6:4 

Quando o mestre da Tohá perguntou ao Messias Ye’shua sobre qual o maior de todos os mandamentos, Ele recitou O Shemah Israel a passagem de Dt 6:4: “Aproximou-se dele um dos escribas e perguntou-lhe: Qual é o primeiro de todos os mandamentos? 

Respondeu Ye’shua: O primeiro é: Ouve, Israel, o Yáhuh nosso Elohim é UM. 

Amarás, pois, ao Yáhuh teu Elohim de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de todas as tuas forças. E o segundo é este: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que esses. Ao que lhe disse o escriba: Muito bem, Rabino; com verdade disseste que ELE É UM, e fora dele não há outro; e que amá-lo de todo o coração, de todo o entendimento e de todas as forças, e amar o próximo como a si mesmo, é mais do que todos os holocaustos e sacrifícios. E Ye’shua, vendo que havia respondido sabiamente, disse-lhe: Não estás longe do reino de Elohim. MC 12:28-34 

 O princípio do Shemah é entender que o Eterno é UM 
(*Echad - literalmente um e não Echid - único). 

Adonai não se divide em três ele é Echad. Não é um deus com “três cabeças” como o é divulgado pelo cristianismo na forma Trinitariana. *CH- tem som de RR. 

 A trindade invadiu quase todas as religiões do mundo, menos o judaísmo. Você deve estar se perguntando como o judaísmo conseguiu manter-se distinto a esta doutrina? A resposta esta na observância do Shemah: Ouve Israel o Eterno é um!


 “E estas palavras, que hoje te ordeno, estar~o no teu coração; E as ensinar|s a teus filhos...” 

 Este preceito tem passado de pai para filho, de geração em geração. Não importa se o judeu nasça no Brasil, Japão, ou em qualquer outro país. O SHEMAH ESTARÁ SEMPRE EM SEU CORAÇÃO!

“...E delas falar|s assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te e levantando-te...” 

Os judeus recitam no shemah a unicidade do Elohim Echad, assentados em sua casa, deitando-se ou se levantando. Exatamente três vezes ao dia como manda a Torá (Instrução). “Também as atar|s por sinal na tua mão, e te serão por frontais entre os teus olhos” 

 Aqui o ponto chave do Shemah, atar na mão e na testa. Entenda que, quando o talmidi (discípulo) Sha’ul (Paulo) pregava aos bereanos, os mesmos diariamente examinavam nas Escrituras provando as palavras de Sha’ul. Este gesto fez com que o apóstolo de Ye’shua os elogiassem: “Ora, estes eram mais nobres do que os de Tessalônica, porque receberam a palavra com toda avidez, examinando diariamente as ESCRITURAS para ver se estas coisas eram assim” At 17:11.

Quais as Escrituras que os bereanos lançavam mãos para certificar se Sha’ul (Paulo) era de fato mensageiro de Elohim? É claro que na época não existia a Brit hadashá (Aliança renovada, mal traduzida como Nova Aliança). As Escrituras em questão eram a TA’NA’K (TA de Torá + NA de Naviím (profetas) e K de K’tuvim (os livros poéticos; Salmos, Provérbios, Eclesiásticos etc.). Esta expressão abreviada equivale a toda a 1ª Aliança, chamada erroneamente de “velho testamento”. Então podemos concluir que todas as cartas “Neotestamentária”, ou qualquer pregação ou filosofias, tudo era peneirado na TANAK (1ª aliança) pelos bereanos. Até mesmo Ye’shua para ser o Mashiach (Ungido) prometido deveria falar de acordo com a Torá e toda a Tanak. Pois bem, foi isto o que fez. Então seremos como os bereanos e analisemos Ap 13:16 e 14:9:

 “E fez que a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e escravos, lhes fosse posto um sinal na mão direita, ou na fronte”AP13:16

 “E seguiu-os o terceiro anjo, dizendo com grande voz: Se alguém adorar a besta, e a sua imagem, e receber o sinal na sua testa, ou na sua mão, também este beberá do vinho da ira de Elohím” AP 14:9

Tente imaginar como os bereanos poriam em prova estes textos. A primeira coisa que fariam é analisarem a Ta’na’k, para ali encontrarem alguma referencia aos textos expostos. Não seria difícil encontrar esta referência no Shemah (DT6:4-9), uma vez que é o primeiro e grande mandamento da Torá.


 O SINAL DO ETERNO X O SINAL DA BESTA 

 No Shemah, esta a ordem de Elohim, para atarmos em nossas frontes e em nossas mãos, como sinal de que adoramos somente um Elohim! E este é o Elohim de Israel e de toda a terra. E Ele é ECHAD; ou seja, É UM! Aqui esta o pilar que sustenta toda a Escritura e a fé de Israel.

“Ouve, Israel: o Eterno nosso Elohím é um... Também as atarás por sinal na tua mão, e te serão por frontais entre os teus olhos”

 A unicidade do Eterno é o primeiro e maior mandamento; e isto deve estar incutido em nossas mentes (testas) e em nossas ações (mãos)! 

 Enquanto Adonai sela seu povo com o SHEMAH dizendo que Ele, o YHWH é UM. “Por contra partida Ha’Satã (o acusador) também está a selar os seus com o seu falso ´´SHEMAH`` que é nada mais, nada menos, que a ´´SANTÍSSIMA TRINDADE”! Que vai totalmente contra a mensagem do verdadeiro SHEMAH.

 “E fez que a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e escravos, lhes fosse posto um sinal na mão direita, ou na fronte” AP13:16 

E seguiu-os o terceiro anjo, dizendo com grande voz: Se alguém adorar a besta, e a sua imagem, e receber o sinal na sua testa, ou na sua mão, também este beberá do vinho da ira de Elohím” AP 14:9

 Você percebeu nestes textos, que o sinal da besta também se dá na testa e na mão? Primeiro Ha’Satã incute sua trindade nas mentes das pessoas, ou seja, ´´NAS TESTAS``! Depois, faz com que estas ajam por ela. Pois tudo o que pensamos somente se materializa com as obras das mãos. 

O grito mais forte da trindade nos nossos dias atuais é o ECUMENISMO! O ecumenismo é hoje a maior preocupação de Bavel בל ב; Pois não se estabelece uma nova ordem mundial com tantas divergências religiosas. É aí que entra uma política de massa para unir as igrejas, tendo como estandarte principal a “TRINDADE”. Esta doutrina é o antônimo do Shemah; o maior mandamento de Elohim, confirmado por Ye’shua HaMashiach. Submeter-se a trindade, é outorgar poder a Roma. Mesmo porque, a mesma é fruto de seu ardiloso trabalho. 

 No concílio de Nicéia, comandado por Constantino, em 326 EC; Ficou decidido que o Jesus Cristo, aquele homem belo, fascinante, de olhos azuis, com roupas avermelhadas e arredondadas, bem no estilo sinédrio romano, fabricado pelo Vaticano para salvar o império que já naquela época, estava se desfraguimentando. Sim! Ficou decidido que este Jesus não era apenas o filho de deus; Mas passou a ser o deus filho. Logo, são dois deuses composto; o DEUS PAI e o DEUS FILHO! O problema é que para satisfazer os politeístas romanos, ter dois deuses ainda era muito, muitíssimo pouco. Então outro concilio fora marcado. Este em Constantinopla, para decidir o futuro do Espírito Santo; se era ou não deus! Não deu outra. A partir daí passou-se a invocar a “santíssima trindade” na forma do DEUS PAI-DEUS FILHO-DEUS ESPÍRITO SANTO. Ouve até uma ordem para adulterar o texto de Mateus 28:19 que rezava assim: 

“Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, em meu nome”


Veja claramente que na bíblia aramaica Peshita a ordem de Ye’shua é fazer discípulos em seu nome! Mas Roma ordenou seus “tradutores” a porem a trindade neste texto: 

“Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo” 

 Aí está a trindade mitráica de Constantino, o adorador do sol.

 É triste saber, que milhares de pessoas, estão sendo enganadas e direcionadas para este movimento chamado ecumenismo, que visa uma só religião sobre o domínio do vaticano. A globalização é tão somente a torre de Bavel sendo erigida novamente. E todos estes movimentos juntos são a NOVA ERA! Ou NOVA ORDEM MUNDIAL!


 O QUE É RUACH? 

Ruach, literalmente é vento, fôlego ou sopro! Então é verdade que este termo pode ser empregado aos Melachim (Anjos), ao sopro de vida, unção ou manifestação de Elohim. Também pode se referir ao próprio Elohim. Mas será alguma vês empregada a terceira pessoa da trindade?




POSSO CRER NA TRINDADE, MAS TEREI QUE RASGAR A BÍBLIA! 
Cinco perguntas cruciais: 

_ Porque quando leio a 1ª aliança não compreendo a existência de um terceiro ser a ser adorado; mas quando leio algumas passagens da 2ª aliança percebo o vulto deste ser?

 _ Porque a expressão trindade não se encontra na Bíblia?

 _ Porque a trindade não está nos textos claros sobre hierarquia divina? 

_ Porque se em Mateus 28:19 Ye’shua mandou seus seguidores batizarem na trindade, eles desobedeceram ao Mestre, pois somente batizaram em seu Nome?

 _ Se a trindade é um assunto claro, e a descrença na mesma é coisa de seitas e leigos, porque grandes PHDs e pessoas renomadas não crêem? Estas perguntas são importantes para notarmos claramente um elemento paganizado dentro das Sagradas Escrituras e que se choca com o princípio de tudo, O Shemá! E, se este é o maior dos Mandamentos e confirmado pelo próprio Ye’shua, então estamos correndo um grande risco de colocarmos alguém assentado do lado esquerdo de Elohim Elion (Altíssimo). Até mesmo os demônios dão seu testemunho ao lembrarem-se do Shemah: 

“Crês tu que Elohim é um só (Echad)? Fazes bem; os demônios também o crêem, e estremecem” Ya’akov haTsadik (Tiago o Justo) 2:19.

Duas coisas estão em jogo: o Shemá, que Elohim é Echad (um), ou a confusão trinitariana que Roma sequer consegue explicar e simplesmente diz: “Mistério”:

 “E na sua testa estava escrito o nome: MISTÉRIO (expressões papal para explicar a Trindade), a grande Babilônia, a moedas prostituições e abominações da terra” Guiliana (Ap) 17:5 _

 “E na sua testa” (na sua consciência);


 _ “estava escrito o nome: MISTÉRIO” (o falso Shemá da trindade (Ele é 3) em lugar do Shemá Echad (Ele é 1);

 _ “a grande Babilônia” (a imensa/maior “confusão”- sobrepondo o maior Mandamento);

 _ “a mãe das prostituições e abominações da terra” (princípio/genitora das adulterações mentiras e blasfêmia do planeta).

 Descodificando tudo: “E na sua “consciência” estava escrito o nome “Trindade/engano”, a “maior” “Confusão”, “princípio” das “adulterações, mentiras e blasfêmias do planeta” 

ENTENDENDO A EXPRESSÃO RUACH HA KODESH

Ruach = Sopro

 Ha = artigo indefinido: O, A, Do, Da. (que simplesmente os tradutores engoliram)

 Kódesh = Separado.

 Pense você que toda a vez em que aparece no “novo testamento” a terminologia “Espírito Santo” como se referindo a outra pessoa que não o Pai. Na verdade a expressão que ocorre é Espírito do Separado; alusão claríssima ao Eterno Criador como nos bons tempos da 1ª Aliança!

 _Onde foi parar o artigo indefinido Ha (ה) da expressão Ruach Ha Kódesh? Os tradutores por razões obvias, preferiram deixar Espírito Santo, engolindo o artigo, simplesmente fingindo que ele não existe. Porém a expressão é Espírito (do) Santo ou Espírito (o) Santo. As duas expressões são cabíveis, pois Espírito do Santo (Sopro do Separado) faz alusão à emanação que vem do Pai, como os sete Espíritos (Sopros / unções/virtudes)” de Isaías Cap:11:2. O mais interessante é que em Isaías 11:2 encontramos exatamente o artigo indefinido HÁ (ה) na expressão Espírito DO Senhor YHWH:

 O TEXTO EM HEBRAICO

“E repousar| sobre Ele (Yeshua) 1º o Espírito do Senhor (YHWH), 2º a Ruach de sabedoria, 3º e de entendimento, 4º a Ruach de conselho, 5º e de fortaleza, 6º a Ruach de conhecimento, 7º e de temor do Eterno” Yesha`Yáhu ( Is. 11:2). 

Nota: Este texto se cumpriu no dia do seu Míkver (Imersão).

 A segunda expressão cabível ESPÍRITO O SANTO é indicativo apontando diretamente para o Eterno. Todas as vezes que entendemos Ruach haKódesh como ser pessoal, o artigo indefinido deve ser indicativo: Espírito o Separado, o próprio Pai. Quando Ruach haKódesh estiver se referindo as virtudes que Elohim faz emanar, deve ser entendido o artigo como possessivo: Espírito do Separado! Um exemplo da Ruach haKódesh como unção vinda do Pai temos a seguinte passagem: 

“Disse-lhes, então, Ye’shua segunda vez: Shalom Alehem (Paz seja convosco); assim como o Pai me enviou, também eu vos envio a vós. E havendo dito isso, assoprou sobre eles, e disse-lhes: Recebei o Espírito Santo (Ruach haKódesh)” Yohanam (Jo) 20:21,22

Nota: Repare que Ye’shua diz: “assim como o Pai me enviou”, referencia a Ruach ha’Kódesh (sete ruach/sopros/unções/virtudes) derramado sobre ele no seu Míkver (Imersão) assim como o Pai me enviou (unção/ sopro do Eterno), também eu vos envio a vós (unção/ sopro do Eterno). E havendo dito isso, ASSOPROU sobre eles, e disse-lhes: Recebei a Ruach (Sopro) haKódesh ( do Separado)”

 NÍVEL DRASHAR
Vamos usar o nível Drashah que é o 3º em profundidade para se estudar as Escrituras e quer dizer correlações de textos. Vamos fazer uma hermenêutica simples para entendermos quem é a ruach haKódesh: 

1º texto: “ELOHIM É ESPÍRITO, e é necessário que os que o adoram o adorem em Espírito/Ruach e em verdade” Yohanam (João) 4:22-25 

Conclusão: O Pai é Espírito (Sopro de vida, não possui um corpo) 2º texto: “Quem não te temer|, YHWH Elohim, e não exaltar| o teu nome? Pois SÓ TU ÉS SANTO/SEPARADO)” Guiliana (Ap) 15:4 Conclusão: O Pai é Santo.

CONCLUSÃO GERAL DOS DOIS TEXTOS
O Pai é Espírito Jo 4:22-25 e é Santo (Ap) 15:4. Logo o Pai é Ruach haKodésh! 

 É por isso que a Ruach, em algumas passagens é tratada como pessoa, pois é o próprio Pai Espírito e Santo e não necessita ter um Espírito, uma vês que Ele mesmo é! 

CONFIRMAÇÃO DIRETA DO NÍVEL PESHAT (SIMPLES/DIRETO/LITERAL) “Se vós, pois, sendo maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais dar| O PAI CELESTIAL O ESPÍRITO SANTO {queles que lho pedirem?” LC 11:13

 Nota: Veja querido irmão, uma informação direta. Tanto no literal (Peshat) quanto na hermenêutica (Drash) temos a mesma informação: o Pai Eterno é Espírito Santo!

 II COR 3:17 confirma: “Ora, o YHWH é o Espírito; e onde est| o Espírito do YHWH aí h| liberdade” 

 VEJA QUE EM MEIO HÁ TANTOS DONS DIFERENTES, UM SÓ É O ETERNO: 
“Ora, ha| diversidade de dons, mas O ESPÍRITO (YHWH) É O MESMO. E há diversidade de ministérios, mas O ADONAI (YHWH) É O MESMO. E há diversidade de operações, MAS É O MESMO ELOHIM (YHWH) que opera tudo em todos.... Porque a um, PELO ESPÍRITO, é dada a palavra da sabedoria; a outro, PELO MESMO ESPÍRITO (YHWH), a palavra da ciência; a outro, PELO MESMO ESPÍRITO (YHWH), a fé; a outro, PELO MESMO ESPÍRITO (YHWH), os dons de curar... Mas um só (ECHAD) e o mesmo Espírito (YHWH) opera todas estas coisas, distribuindo particularmente a cada um como quer.” I COR. 12:4-11 

ENTENDENDO MELHOR 
HB 3:7 “Portanto, como diz o Espírito Santo: Se ouvirdes hoje a sua voz...” HB 3:7 Se analisarmos o contexto entenderemos que o Espírito Santo obviamente é o próprio Pai! Uma vês que estas palavras de Hb3:7-9 fora dita pelo Pai YHWH na Torá incontestavelmente!

 Olhe para o contexto, todas as referencias indicam à YHWH: 

“Portanto, como diz a Ruarh Ha’Kodesh (Espírito do Separado YHWH): Se ouvirdes hoje a sua voz, Não endureçais os vossos corações, como na provocação, no dia da tentação no deserto. Onde vossos pais me tentaram, me provaram, e viram por quarenta anos as minhas obras (As obras do Pai). HB 3:7-9 “Porque em certo lugar disse assim do dia sétimo: E repousou Elohim YHWH de todas as suas obras no sétimo dia. (referencia a Gn 2:2 e ao Pai) E outra vez neste lugar: Não entrarão no meu repouso. (referencia a Nm 20:12 e ao Pai) Determina outra vez um certo dia, hoje, dizendo por Davi (referencia a Sl 95:8 e ao Pai), muito tempo depois, como está dito: Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais os vossos corações. HB 4:4-7

Hb 4:4-7 referencia à Nm 20:12 “E o ה ו ה י Yáhuh disse a Moshêh e a Aaron: Porquanto não crestes em mim, para me separardes diante dos filhos de Israel, por isso não introduzireis esta Kahal (congregação) na terra que lhes tenho dado. 13 Estas são as águas de Meriváh (Disputa), porque os filhos de Israel contenderam com o הוהי I|huh” Bemidbar (Nm) 20:12 

Restaurando HB 3:7-9 : “Portanto, como diz o Eterno YHWH: Se ouvirdes hoje a sua voz, Não endureçais os vossos corações, como na provocação, no dia da tentação no deserto” A-m-n! 

Explicando João 14:16 com João 16:13 “Mas, quando vier aquele, o Espírito (Ruarh) da Verdade, ele vos guiar| em toda a verdade; porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido, e vos anunciará o que há de vir. Ele me glorificará, porque há de receber do que é meu, e vo-lo há de anunciar. 

1º - “Mas quando vier aquele, o Espírito da Verdade, ele vos guiará em toda a verdade; porque não falar| de si mesmo, mas dira| tudo o que tiver ouvido” A impressão que temos quando lemos esta passagem superficialmente, é que o Espírito da Verdade em questão é uma terceira pessoa da divindade. Isto é devido ao nosso subconsciente que é programado a não pensar, mas simplesmente devolver a informação pronta como recebemos.

 O QUE ESTE ESPÍRITO DA VERDADE IRIA FAZER? 

a)- Viria nos guiar em toda a verdade, anunciar as coisas futuras. 

Não há revelação melhor do que a apocalíptica sobre as coisas futuras. Logo deveria ser a terceira pessoa da trindade quem deveria nos dá tal revelação se si entender que o Espírito da Verdade é esta 3ª pessoa, certo? 

Ap 1:1 “Revelação de Ye’shua HaMashiach, A QUAL ELOHÍM LHE DEU, para mostrar aos seus servos as coisas que brevemente devem acontecer; e pelo seu anjo as enviou, e as notificou a Yohanam seu servo” 

Nota: Não encontramos nenhuma evidencia neste texto sobre a terceira pessoa revelando. Elohim o Pai (1ª pessoa) revela a Ye’shua o Filho (2ª pessoa), este notifica ao seu anjo que passa a informação ao profeta Yohanam e o mesmo envia as Kehilot (congregações) da Ásia! 

Conclusão: Ou o texto está errado ou o Espírito da Verdade é o próprio YHWH!

 b)- E não falará de si, mas dirá tudo o que tiver ouvido. Ele me glorificará, porque há de receber do que é meu, e vo-lo há de anunciar. Nota: vamos deixar o verso 15 explicar o verso 14:

 “Tudo quanto o PAI tem é meu; por isso vos disse que HÁ DE RECEBER DO QUE É MEU E VO-LO HÁ DE ANUNCIAR”

 Vá à espada e observe você mesmo, leia (Jo) 16:13,14 Sobre o Espírito da verdade que viria guiar os discípulos. Leia o verso 15 e verás que é o PAI! 

Conclusão: Então segundo o contexto quem é o Espírito da Verdade que receberá do que é de Ye’shua? O Pai! “Tudo quanto o PAI tem é meu; por isso vos disse que ha| de receber do que é meu” Então quem é o Espírito da Verdade que, quando viesse nos guiaria em toda a verdade; porque não falaria de si mesmo, mas diria tudo o que tivesse ouvido? O Pai! “Tudo quanto o PAI tem é meu; por isso vos disse que há de receber do que é meu e VO-LO HÁ DE ANUNCIAR (Ye’shua prometendo anunciar ao Pai os seus escolhidos)”. 

“Ele (o Espírito da Verdade) me GLORIFICARÁ” 

João 16:14 

“Ye’shua falou assim e, levantando seus olhos ao céu, disse: PAI, é chegada a hora; GLORIFICA o teu Filho, para que também o teu Filho te glorifique a ti” Yohanam (Jo) 17:1 


Porque (o Espírito da Verdade) há de receber do que é meu” João 16:14 

“Tudo quanto o PAI tem é meu; por isso vos disse que ha| de receber do que é meu” João 16:15 

Dois versículos após, no verso 3 Ye’shua confirma o princípio do Shemah: “E a vida eterna é esta: que te conheçam, A TI SÓ, por ÚNICO ELOHÍM VERDADEIRO, e a Ye’shua Ha’Maschiyah, a quem enviaste” Yohanam (Jo) 17:3 

Nossa comunhão deve ser com: “E a nossa comunhão é com o Pai, e com seu Filho Ye’shua HaMashiach” Yohanam Álef (I Jo) 1:3 

Nota: Verdadeiramente esta é a vida Eterna conhecer ao único Elohim e a seu Filho Ye’shua! Ou Ye’shua se esqueceu da terceira pessoa, ou cometeu uma tremenda injustiça. Veja que está parecendo o caso Nardone; são os únicos que insistem na presença da terceira pessoa!

 Veja como está torcido este versículo, assim como 52.000 adulterações da bíblia romana: 

“Mas, quando vier “o Consolador”, que eu da parte do Pai vos hei de enviar, aquele Ruarh da êmeth, que procede do Pai, ele testificar| de mim” Original: “Mas, quando vier a consolação, que da parte do Pai vos hei de enviar, aquele Espírito da Verdade (o Pai), ele testificar| de mim” Yohanam (Jo) 15:26


 Quem testifica de Ye’shua a 1ª Pessoa ou a 3ª? 

“Respondeu-lhes Ye’shua: ... Sou eu que dou testemunho de mim mesmo, e O PAI que me enviou, também DÁ TESTEMUNHO DE MIM” Yohanan (Jo) 8:13-18; 

CONSOLADOR OU CONSOLAÇÃO? O que o contexto nos aponta? “Em verdade em verdade vos digo que vós chorareis e vos lamentareis, e o mundo se alegrará, e vós estareis tristes, mas a vossa tristeza se converterá em alegria(Consolação)...Assim também vós agora, na verdade, tendes tristeza; MAS OUTRA VEZ VOS VEREI, e o vosso coração se alegrará, e a vossa alegria ninguém vo-la tirará( Porque viria a consolação). Yohanam (Jo) 16:20-22 

Nota: A consolação que Ye’shua daria aos apóstolos é sua ressurreição (que veio da parte do Pai, pois está escrito: “O mesmo Elohim o ressuscitou”), a alegria por saberem que seu Mestre Vive pelos séculos dos séculos! “Bem aventurados os que choram (os discípulos na morte de Ye’shua), porque eles serão consolados (na ressurreição do Mestre)” Mt 5:4. 

Conclusão: A Expressão original é CONSOLAÇÃO e não Consolador, o próprio contexto mostra o vestígio do crime, ou melhor, da adulteração papal!

Elohim é Plural? 

 Outro argumento muito usado para se estabelecer a trindade é o conceito de que o termo Elohim está no plural, então argumentam: No princípio criou os “Deuses” e dizem ser esta uma referencia a trindade. Refutação:

 1ª) Se Elohim realmente é plural, porque criou está no singular e não no plural: criaram? 

2ª) Realmente a expressão no singular é Eloha, porém quando se refere ao Eterno de Israel, o termo utilizado é Elohim. No entanto é comum entre os judeus utilizarem o plural para se referir algo divino ou eterno, para mostrar grandeza e não pluralidade. 

Ex: Adon = Senhor, mas ao referir-se á YHWH toma um sentido de grandeza Adonai! Também podemos notar que Shalom em hebraico é paz e a cidade de Jerusalém (cidade da paz) é Yeru’shalaim (shalaim = plural) e não Yeru’shalom (singular). Isto não quer dizer que os judeus entendem que existe mais que uma cidade Santa, mas por ela ser “A Cidade Eterna” eles dão ênfase na expressão. No Brasil você escreve Deus com o “d” maiúsculo para dar ênfase ao seu deus e “d” minúsculo para os deuses. Portanto quando você nota as expressões ELOHIM, ADONAI, YERUSHALAIM, não estão referindo-se a pluralidade e sim, a grandeza, eternidade! Isto é comum nos povos semitas. Um exemplo é que em muitas das citações no Corão de Maomé, encontramos referencia a Alá no plural (nós). Como isto é possível se o Islã é monoteísta e adoram somente Alá e este (segundo) os maometanos não são dois. Isto é devido à cultura dos semitas de usarem o plural para engrandecimento, dar ênfase. HIERARQUIA DIVINA 

 Todas as vezes que Ruach haKódesh é apresentada como ser pessoal representa o próprio Pai. Mas se existe uma terceira pessoa a ser notada e adorada, esta deveria contar na hierarquia bíblica e em hipótese alguma omitida. O problema é que quando os textos são claros no tocante a hierarquia a terceira pessoa simplesmente desaparece. I COR. 11:2,3: “Ora, eu vos louvo, porque em tudo vos lembrais de mim, e guardais os preceitos assim como vo-los entreguei. Quero porém, que saibais que Ye’shua é a cabeça de todo homem, o homem a cabeça da mulher, e Elohim a cabeça de Ye’shua” 




Nota: A expressão inventada que não existe nas Escrituras, “Terceira Pessoa”, já é hierárquica! No entanto, não temos esse ser no plano hierárquico do Eterno. Não nos é informado neste texto direto sobre o assunto, quem é a cabeça da terceira pessoa ou de quem a terceira pessoa é cabeça! Estranho! Plano revelacional. A terceira pessoa ficou de fora mais uma vês: Ap 1:1 “Revelação de Ye’shua Ha’Mashiach, A QUAL ELOHÍM LHE DEU, para mostrar aos seus servos as coisas que brevemente devem acontecer; e pelo seu anjo as enviou, e as notificou a Yohanam seu servo”

HIERARQUIA NO PLANO DA COMUNHÃO: “Sim, o que vimos e ouvimos, isso vos anunciamos, para que vós também tenhais comunh~o conosco; e a nossa comunh~o É COM O PAI, e COM SEU FILHO YE’SHUA HA’MASHIACH” I Jo 1:3



  DOCUMENTOS IMPORTANTES: Na bíblia Tômpson, uma das mais respeitadas e usadas pelos grandes pregadores, nas páginas 1377 e 1378 – último parágrafo diz: “A Bíblia de Jerônimo ficou conhecida por Vulgata Latina, sendo hoje usada pela Igreja Apostólica Romana como a autêntica versão das Sagradas Escrituras. Apesar de muitos eruditos acharem pobre e até acusarem de cometerem falhas gravíssimas” Na página 1378 - 2ª parte - parágrafo III: “Milhares de erros foram detectados no Novo Testamento Almeida. Muitos desses produzidos pela comissão de eruditos que tentam harmonizar o texto em português” Também na ATRIBUNA ES, domingo, 01 de Agosto AT2 Letras - Matéria: Bíblia em nova polêmica. “Bart D. Ehrman considerado um dos maiores especialistas em estudos bíblicos e origem do cristianismo lança o livro “Quem Jesus foi? E quem Jesus não foi?”, pela Ediouro. O objetivo do autor foi fazer com que os leitores se despissem de suas crenças religiosas antes de ler a Bíblia Sagrada. Uma questão debatida por ele é que o conhecimento crítico do Livro Sagrado não é compartilhado dentro da Igreja. O autor alerta, ainda, para o fato de que os quatros evangelhos oferecem perfis diferentes do Messias e que, por exemplo, a Santíssima Trindade foi criada pela Igreja Católica e não é encontrada nas páginas da Bíblia. Ehrman relata sua experiência no seminário na Universidade de Princeton. _ A descoberta dos alunos de que estudiosos tem visão muito distinta causa grande choque. Sua compreens~o sofre uma mudança radical”

Na matéria abaixo A TRINDADE E A IGREJA, traz um verdadeiro arsenal sobre a trindade, Quem dão as informações é a revista americana The Living Pulpit, A New Catholic Encyclopedia (Nova
Enciclopédia Católica-1967), o professor da Universidade de Berna, Suíça, Martins Werner, também o Historiador Will Durant e o pesquisador James Hastings na revista Encyclopedia of Religion end Ethics (Enciclopédia de Religião e Ética) Segundo mencionado na matéria, “a Trindade não é um ensino de Ye’shua ou messiânico, é um ensino da igreja”. A revista americana The Living Pulpit observou: “Ás vezes parece que todas as pessoas presumem que a doutrina da Trindade é um ensino teológico padrão”. Mas acrescentou que não é “um conceito bíblico”. A New Catholic Encyclopedia (Nova Enciclopédia Católica-1967) considera detalhadamente a doutrina da Trindade e reconhece: “O dogma trinitariano é, em última análise, uma invenção do quarto século. . . . A formulação de “um só Deus em três pessoas” não foi solidamente estabelecida, por certo, não plenamente assimilada na vida cristã e na sua profissão de fé, antes do final do quarto século” 

O professor da Universidade de Berna, Suíça, Martins Werner observou: Sempre que o novo testamento considera a relação de Ye’shua como Pai, quer com referencia á sua vinda como homem, quer á sua posição como messias, entende-se e descreve-se essa relação, sem dúvida nenhuma, como subordinação. “Fica claro que Ye’shua e os messiânicos acreditavam em algo muito diferente da doutrina da Trindade ensinada hoje nas igrejas”

 O MÍKVER DA TESHUVÁ (IMERSÃO PARA RETORNAR) “Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo” Mt 28:19 

 Na própria Bíblia católica, versão de JERUSALÉM no rodapé tem uma nota explicativa em baixo dizendo, que esse texto não pertence ao original Hebraico, foi acrescentado posteriormente pelos Padres católicos. 

Nota: Este versículo é usado por quase todas as igrejas; Católica, Evangélicas (Tradicionais, Pentecostais, Neo-Pentecostais e Liberais), a grande maioria toma este texto para a realização do batismo, mesmo que este texto esteja isolado dos demais relacionados sobre o assunto. Uma exegese deixa claro que Mt 28:19 está sozinho e contradiz com os demais. A grande pergunta é: Porque quase todas as igrejas lançam mão de Mt 28:19 desconsiderando todos os outros textos? Ou houve uma contradição entre os apóstolos e Mt 28:19 ou foi relaxadamente adulterado? Façamos uma exegese entre os Evangelhos sinópticos. A passagem de Mt 28:19 aponta para depois da ressurreição de Ye’shua, quando o Mestre anuncia o famoso Ide! Então pegamos outras passagens sinópticas para comparação.

O Ide em Lucas: 

“E disse-lhes: Assim está escrito que o Messias padecesse, e ao terceiro dia ressurgisse dentre os mortos; e que EM SEU NOME se pregasse o arrependimento para remissão dos pecados, a todas as nações, começando por Jerusalém” Lc 24:46,47 

Nota: Claramente há uma coisa estranha no Ide de Mateus (que ordena batizarem as nações na trindade), com o Ide em Lucas, indicando que as nações devem ser batizadas em o Seu Nome (Ye’shua)!

O Ide em Marcos: “E disse-lhes: Ide por todo o mundo, e pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado ser| salvo; mas quem não crer sera| condenado” Mc 16:15,16

 Nota: Em Marcos também não é citado um batismo na trindade. Pelo contrário enlaça este ao Nome de Ye’shua no verso posterior: 

“E estes sinais acompanharão aos que crerem: EM MEU NOME expulsarão demônios; falarão novas línguas; pegarão em serpentes; e se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e porão as mãos sobre os enfermos, e estes serão curados” Versos 17,18 

Como Kefá (Pedro) batizou? “Kef| (Pedro) então lhes respondeu: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Ye’shua haMashiach, para remiss~o de vossos pecados; e recebereis o dom da Ruach haKódesh (Espírito do Santo)” At 2:38 


Nota: Kefá (Pedro) manda que se batizem no Nome de Ye’shua e não na trindade. Ou Ye’shua nunca mandou que seus discípulos batizassem na trindade ou eles desprezaram o mandamento do Mestre o que é muito irracional pensar. O dom do Espírito dentro do texto é uma promessa para os que se imergem submetendo-se ao Nome de Ye’shua.

 Como Filipe batizou? “Mas, quando creram em Filipe, que lhes pregava acerca do reino de Elohim, e do NOME DE YE’SHUA BATIZAVAM-SE HOMENS E MULHERES” At 8:12 

Nota: Será um complô entre os apóstolos contra o que Ye’shua ordenou ou um complô dos bispos romanos? Quem desobedece ao Mestre? 

Como Kefá (Pedro) e Yohanam (João) batizaram juntamente? “Porque sobre nenhum deles havia ele descido ainda; mas somente tinham sido BATIZADOS EM NOME do Senhor YE’SHUA. Então lhes impuseram as mãos, e eles receberam a Ruach haKódesh (Espírito do Santo)” At 8:16,17 

Nota: Veja novamente que a Ruach haKódesh é uma promessa que se cumpre posteriormente ao batismo no Nome de Ye’shua e é tão somente derramada com a imposição de mãos.

 Kefá (Pedro) fala do Ide e batiza no Nome de Ye’shua: “Este nos mandou pregar ao povo, e testificar que ele é o que por Elohim foi constituído juiz dos vivos e dos mortos. 43 A ele todos os profetas dão testemunho de que todo o que nele crê receberá a remissão dos pecados PELO SEU NOME (batizando-se). Enquanto Kefá (Pedro) ainda dizia estas coisas, desceu a Ruach haKódesh (Espírito do Santo) sobre todos os que ouviam a palavra. Os crentes que eram de circuncisão, todos quantos tinham vindo com Kefá, maravilharam-se de que também sobre os gentios se derramasse o dom do Espírito Santo...Respondeu então Kefá: Pode alguém porventura recusar a água para que não sejam batizados estes que também, como nós, receberam a Ruach haKódesh? Mandou, pois, que fossem 
BATIZADOS EM NOME DE YE’SHUA HÁ’MASHIACH” At 10:42-48 

Como Sha’ul (Paulo) batizou? “Mas Sha’ul (Paulo) respondeu: Yohanam (“João Batista”) administrou o batismo do arrependimento, dizendo ao povo que cresse naquele que após ele havia de vir, isto é, em Ye’shua. Quando ouviram isso, FORAM BATIZADOS EM NOME DO SENHOR YE’SHUA. 6 Havendo-lhes imposto as mãos, veio sobre eles a Ruach haKódesh, e falavam em línguas e profetizavam” At 19:4,5

 Como Ananias imergiu á Sha’ul (Paulo)? “Agora por que te demoras? Levanta-te, batiza-te e lava os teus pecados, invocando O SEU NOME” At 22:16 

Yohanam (João) falando da remissão dos pecados no batismo: “Filhinhos, eu vos escrevo, porque os vossos PECADOS SÃO PERDOADOS por amor DO SEU NOME (Ye’shua)”

 I Yohanam (Jo) 2:12 Romanos confirma: “Ou, porventura, ignorais que todos quantos fomos batizados em YE’SHUA fomos batizados na sua morte” Rm 6:3 

Imersão em Gálatas: “Porque todos quantos fostes batizados no Mashiach (Ungido) vos revestistes do Mashiach (Unção)” Gl 3:27 

Porque não se batiza em nome do Pai? Bom, sabemos que o batismo é em Nome do Filho por uma questão obvia; foi o Filho quem morreu por nós! O Pai é Eterno e o único que possui imortalidade em si mesmo. O Filho a tem porque o Pai o deu: “Pois assim como o Pai tem vida em si mesmo, assim também DEU ao Filho ter vida em si mesmos” Yohanam (João) 5:26. Todos sabem que o batismo representa “morte e ressurreição. Quando nos imergimos estamos publicamente confessando o ato do Filho, Por isso o batismo é realizado em seu Nome “Ou, porventura, ignorais que todos quantos fomos batizados em YE’SHUA fomos batizados na sua morte” Rm 6:3.. HALELU’IAH! 


A TRINDADE SUBJUGA O NOME 

“Agora por que te demoras? Levanta-te, batiza-te e lava os teus pecados, invocando O SEU NOME” At 22:16 O batismo em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, simplesmente oculta o Nome. Sabemos que o Pai tem um Nome; הוהי Yáhuh. O Filho também tem; שיעו Ye’shua. Agora qual o nome do Espírito Santo? Se você respondeu Espírito Santo mesmo, esta completamente enganado ou mentindo á consciência. Espírito Santo é uma referência direta ao Pai (1ª Pessoa no caso) “Se vós, pois, sendo maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais dará O PAI CELESTIAL O ESPÍRITO SANTO {queles que lho pedirem?” LC 11:13. Se Espírito Santo refere-se também á 1ª Pessoa הוהי, qual o Nome da 3ª Pessoa? Também Ruach haKódesh (Sopro distinto/separado/santo) é um adjetivo, uma qualidade e não nome. Pois bem, quando fomos batizados em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, não fomos batizado em nenhum Nome, mas na Trindade. Aconselho que rapidamente tire a trindade de seus lombos, assim como também o fiz e batize-se em o Nome de Ye’shua e receberás o dom do Espírito Santo (Elohim) que é a vida Eterna! 

 TRINDADE A FORÇA DO ECUMENISMO

Neste livro sobre o Ecumenismo da editora Católica, Paulus, orienta-nos muito sobre o batismo na trindade. Na página 31, cita o que diz o Diretório da Igreja Católica no parágrafo 93, sobre o batismo Ecumênico: “O batismo é conferido com a água e a fórmula que indica claramente o ato de batizar em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Por isso, é da maior import}ncia, para todos os discípulos de “CRISTO”, que o batismo seja ministrado dessa maneira por TODOS e que cheguem a um acordo sobre o seu significado e sua celebração va|lida” Página 32: “Agora volte l| para o catecismo da Igreja Católica e leia o que diz sobre o batismo. Pense no batismo de um metodista, de um batista, de um luterano, de um adventista. Se há um só batismo, tudo que referimos ao nosso batismo se aplica a eles também” Página 33 (CIC 1271): “O batismo é o fundamento de todos os “CRISTÃOS” (grifo meu), também com os que ainda não estão em plena comunhão com a Igreja Católica: com efeito, aqueles que crêem em “CRISTO” (na nomenclatura) e foram validamente batizados (Trindade) estão constituídos em uma certa comunhão, embora não perfeita, com a Igreja Católica. Batizados, são incorporados a “CRISTO” e, por isso, com razão, são honrados com o nome de “CRISTÃOS” e merecidamente reconhecidos pelos filhos da Igreja Católica como irmãos”. Nota: Se você está apto a ser chamado de irmão pelos filhos da Igreja Católica é por que você também o é! O Livro Ecumênico também afirma na página 31: “É considerado sempre v|lido o batismo nas seguintes Igrejas: Orientais Ortodoxas, Vétero Católica, Episcopal do Brasil (Anglicana), Luteranas no Brasil; IECLB e IELB, Metodista. É considerado válido o batismo dessas outras igrejas quando feito direitinho como manda o rito: Presbiteriana, Batistas, Congregacionista, Adventistas, Quadrangular, Assembléia de Deus, Deus é Amor, Brasil para Cristo, Exército da Salvação e as demais Pentecostais” Página 33: “Algumas dessas igrejas ja| estão bem perto de nós, reconhecem o nosso batismo e j|a nos tratam como companheiros” Este dogma trinitariano, maligno, principia toda a idolatria. Lembre-se que ha’Satã, O Acusador, uma vez tentou estabelecer um domínio tríade nos céus e foi precipitado de lá. Em toda a Escritura notamos claramente o Eterno pondo seu Filho em posição de honra, assentando-o em seu braço direito. Porém nunca convidou alguém a sentar-se do seu lado esquerdo. Satanás não conseguindo literalmente estabelecer-se lá posicionou seu trono nas “testas” das pessoas. Infelizmente a Serpente, no subconsciente das pessoas, muitas das quais, involuntariamente lhe prestam culto, adorando outro ser que a bíblia nunca nos autorizou. Podemos crer e não  devemos  adorar o Espírito Santo,  Não devemos desviar o pensamento do verdadeiro Ser, nosso Pai Eterno, soberano e Imortal . י ה ו ה

continua...                  shalom

segunda-feira, 11 de julho de 2016

Lilit o mito

O MITO DE LILITH



A finalidade crucial deste estudo é desmistificar este personagem grandemente valorizado no ocultismo mundial. Durante longas pesquisas sobre Lilith, fiquei estarrecido quão grande material dedicado a esta entidade mitológica. A quantidade de material em louvor a Lilith me deixou perplexo. Músicas de vários gêneros são devotadas a Lilith que vai de lírica à rock da pesada, vídeos, livros, invocações, filmes, desenho, pinturas, toda forma de arte, etc. Atrevo-me a dizer que nenhuma outra entidade recebe tando adimiração quanto Lilith no mundo místico negro. Muito contrário do que pensamos, Lilith é grandemente conhecia pelos ocultistas. Sempre é representada como uma mulher alada ou até mesmo uma serpente alada. Seu símbolo é a coruja, representando sabedoria, o que vê na escuridão.

LÍLITH, A PRIMEIRA EVA (?)
         Este estudo não tem como base principal esclarecer definitivamente se existiu alguma mulher predecessora a Eva (Chavah) no Gan Edem (Jardim do Édem). Mas de fazer um divisor de águas entre a suposta primeira mulher de Adan (Adão) e Lilith um demônio arcaico venerado no mundo oculto!


A AMBIGUIDADE DOS TEXTOS
        Realmente olhando por um novo prisma, os primeiros capítulo de Gêneses, vislumbramos uma opção de que é possível que tenha realmente existido alguém antes de Eva (Chavah). 
Bereshit (Gn) 1:27  “Criou, pois, Elohim o homem à sua imagem; à imagem de Elohim o criou; homem e mulher os criou”
         Deste verso é que se materializa a concepção da existência de uma mulher anterior a Chavah. Como podemos ler no versículo acima; A intenção que captamos é que em um único momento da criação Elohim criara o homem e a mulher simultaneamente. Ambos provavelmente tirados do pó da terra. No entanto, é possível que tenha ocorrido um grande resumo do fato da criação em si e não uma constatação do que mencionamos. Primeiro Elohim relata o fato, depois em outra passagem dá uma explicação mais viável. Em Guiliana (Apocalipse), por exemplo, temos os sete flagelos, as sete taças, sete trombetas, acontecimentos muitas vezes simultâneos que ora ou outra é aberto um parêntese especial para se tratar especificamente do assunto da vez. Muitas vezes temos o retorno de Yeshua narrada varias vezes antes do final do livro. Até aqui seria muito perigoso formar alguma opinião sobre o assunto. No entanto, o que precisamente faz-se necessário disser; é que Lilith é um demônio mitológico que ganhou uma roupagem na suposta história da primeira Eva. Assim como para os católicos, Maria (Miriam) é definitivamente a “Nossa Senhora” a “Rainha dos Céus”. Nos porém sabemos que Miriam é uma pessoa, a mãe carnal de Yeshua e a Rainha dos Céus ou Nossa Senhora é explicitamente outro ser. O mesmo aconteceu com a deusa demônio Lilith.

Ambiguidade dos textos é muito interessante!
Bereshit (Gn) 2:20-25: “Assim o homem deu nomes a todos os animais domésticos, às aves do céu e a todos os animais do campo; mas para o homem não  seerá chamada varoa, porquanto do varão foi tomada. Portanto deixará o homem a seu pai e a sua mãe, e unir-se-á à sua mulher, e serão uma só carne. E ambos estavam nus, o homem e sua mulher; e não se envergonhavam”

        Uma afirmação de um defensor de que Chavah não foi a primeira mulher: “Esta anomalia estranha, ou seja, a mulher se tirada da costela do homem, só pode ser explicado assumindo que houve uma fêmea humana antes da véspera. Desde que Eva só é posteriormente presente no Jardim do Éden” O ponto crucial esta nas frases  “mas para o homem não se achava ajudadora idônea” e  também “esta é agora osso dos meus ossos, e carne da minha carne” . Quanto Adan diz “Esta é agora” pode estar realmente fazendo distinção de uma mulher para a outra, quanto também de Chavah (Eva) para com os animais da terra. É de se reparar que a frase  “mas para o homem não se achava ajudadora idônea” só aparece após a frase: “Assim o homem deu nomes a todos os animais domésticos, às aves do céu e a todos os animais do campo”. Dá também para se imaginar que Adam após uma exaustiva enumeração e nomeação de todos os animais (fato que não pode ser realizado em apenas 24 horas) sentiu-se só ou percebeu que não tinha uma ajudadora idônea!

A LENDA SEMITA
        Descreve a semita lenda Lilith como tendo uma "base" a natureza e um gosto para morder Adam e beber seu sangue. Ela havia se recusado a submeter à autoridade de Adão, e em um acesso de pique, ela pronunciou o nome inefável de Elohim (vê aqui o mito judaico sobre “o nome impronunciável YHWH”) e voou para o ar, apenas para ser derrubado por Elohim indo residir no deserto onde assumiu residência. Lilith é descrita como uma serpente alada ou coruja ouro (símbolo na antiguidade de Ishtah/sabedoria) ou uma combinação destes antropomórfica) que mata crianças e atormenta os homens na noite de sono por si só - o original succubus.

        Na mitologia moderna Lilith se tornou um símbolo para muitos feministas da mulher independente, que se recusam a submeter ao controle dos homens (movimento feminista). “Este ano, há um forte componente sexual à Natureza Lilith Ela é mais do que apenas "a mulher arrogante, Ela é o poder da luxúria primal em forma feminina. E também isso não pode ser ignorado quando trabalhar com ela magicamente”


DEMÔNIO LILITH
        Lilith ( ת י ל י ל   em hebraico) Cabalá exatamente na passagem (Patai81:455f) como a acusada de ser a serpente que levou Eva a comer o fruto proibido. No folclore popular hebreu medieval, ela é tida como a primeira esposa de Adão, que o abandonou, partindo do Jardim do Éden por causa de uma disputa sobre igualdade dos sexos, chegando depois a ser descrita como um demônio.
        Em grego-hécate seu nome significa; “A que fere de longe", no hebraico porém Lilith significa "A Noturna". Mulher bonita e silenciosa, com uma profunda solidão. A “Serpente da Sedução”, a “Mãe da Luxúria”. Setembro é o seu mês. Uma coisa importante sobre Lilith é que ela é  considerada “O Portal de Lúcifer”, uma vez que todos os caminhos dela realizam Lúcifer. Em Astrologia, sua influência foi “cientificamente” provada em 22/11/1897 por Waltemath. Neste ano, uma centena de anos depois, a força obscura da natureza humana feminina estará crescendo rápida pelo mundo. De qualquer modo, ela é um arquétipo muito antigo, perdido no tempo.
         De acordo com certas interpretações da criação humana em Gênesis, segundo as versões aramaica e hebraica do Alfabeto de Ben Sirá (século 6 ou 7), reconhecendo que havia sido criada pelo Eterno com a mesma matéria prima, Lilith rebelou-se, recusando-se a ficar sempre em baixo durante as suas relações sexuais. Na modernidade, isso levou a popularização da noção de que Lilith foi a primeira mulher a rebelar-se contra o sistema patriarcal.
        Assim dizia Lilith: ‘‘Por que devo deitar-me embaixo de ti? Por que devo abrir-me sob teu corpo? Por que ser dominada por ti? Contudo, eu também fui feita de pó e por isso sou tua igual.’’ Quando reclamou de sua condição ao Eterno, ele retrucou que essa era a ordem natural, o domínio do homem sobre a mulher, dessa forma abandonou o Éden.
        Três anjos foram enviados em seu encalço, porém ela se recusou a voltar. Juntou-se aos anjos caídos onde se casou com Samael que tentou Chavah (Eva) ao passo que Lilith Tentou a Adam (Adão) os fazendo cometer adultério. Desde então o homem foi expulso do paraíso e Lilith tentaria destruir a humanidade, filhos do adultério de Adão com Eva, pois mesmo abandonando seu marido ela não aceitava sua segunda mulher. Ela então perseguiria os homens, principalmente os adúlteros, crianças e recém casados para se vingar.
          Após os hebreus terem deixado a Babilônia Lilith perdeu aos poucos sua representatividade. No período medieval ela era ainda muito citada entre as superstições de camponeses, como deixar um amuleto com o nome dos 3 anjos que a perseguiram para fora do Éden, SanviSansavi e Samangelafpara que ela não o matasse, assim como acordar o marido que sorrisse durante o sono, pois ele estaria sendo seduzido por Lilith.
         A imagem de Lilith, sob o nome Lilitu, apareceu primeiramente representando uma categoria de demônios ou espíritos de ventos e tormentas na Suméria por volta de 3000 A.E.C. Muitos estudiosos atribuem a origem do nome fonético Lilith por volta de 700 A.E.C.
         Na Suméria e na Babilônia ela ao mesmo tempo que era cultuada era identificada com os demônios e espíritos malignos. Seu símbolo era a lua, pois assim como a lua ela seria uma deusa de fases boas e ruins. Alguns estudiosos assimilam ela a várias deusas da fertilidade, assim como deusas cruéis devido ao sincretismo com outras culturas. A imagem mais conhecida que temos dela é a imagem que nos foi dada pela cultura hebraica, uma vez que esse povo foi aprisionado e reduzido à servidão na Babilônia, onde Lilith era cultuada, é bem provável que viam Lilith como um símbolo de algo negativo. Vemos assim a transformação de Lilith no modelo hebraico de demônio. Assim surgiu as lendas vampirescas, Lilith tinha 100 filhos por dia,súcubus quando mulheres e íncubus quando homens, ou simplesmentelilims. Eles se alimentavam da energia desprendida no ato sexual e de sangue humano. Também podiam manipular os sonhos humanos, seriam os geradores das poluições noturnas. Mas uma vez possuído por um súcubus dificilmente um homem saía com vida.
         Há certas particularidades interessantes nos ataques de Lilith, como o aberto esmagador sobre o peito, uma vingança por ter sido obrigada a ficar por baixo de Adão, e sua habilidade de cortar o pênis com a vagina segundo os relatos católicos medievais. Ao mesmo tempo que ela representa a liberdade sexual feminina, também representa a castração masculina.
          Pensa-se que o Relevo Burney, um relevo sumério, represente Lilith; muitos acreditam também que há uma relação entre Lilith e Inanna, deusa suméria da guerra e do prazer sexual.
          Algumas vezes Lilith é associada com a deusa grega Hécate, "A mulher escarlate", um demônio que guarda as portas do inferno montada em um enorme cão de três cabeças, Cérbero. Hécate, assim como Lilith, representa na cultura grega a vida noturna e a rebeldia da mulher sobre o homem. No Brasil ela é a atual “Pomba- Gira”.

         Nos dois últimos séculos a imagem de Lilith começou a passar por uma notável transformação em certos círculos intelectuais seculares europeus, por exemplo, na literatura e nas artes, quando os românticos passaram a se ater mais a imagem sensual e sedutora de Lilith, e aos seus atributos considerados impossíveis de serem obtidos, em um contraste radical à sua tradicional imagem demoníaca, noturna, devoradora de crianças, causadora pragas, depravação, homossexualidade e vampirismo. Podendo ser citados também os nomes de Johann Wolfgang von Goethe, John Keats, Robert Browning, Dante Gabriel Rossetti, John Collier, etc...Lilith também é considerada um dos Arquidemônios símbolo da vaidade.

Lilith é a mãe de Mammon
Mammon é um demônio relacionado com a avareza, que igualmente é responsável pela concessão de riquezas. De acordo com algumas fontes demonológicasMammon é o filho do Diabo. Mammon é filho de Lucifer e Lilith, o fruto primogênito do casal que governa os infernos. Os satanistas afirmam que  Caim nasceu da relação sexual entre Lúcifer e Eva, sendo irmão de Mammon por filiação do pai. Já  Asmodeus nasceu da relação entre Lilith e Adão, sendo que é por isso meio irmão de Mammon por filiação maternal.


O ZOHAR – o livro do esplendor (genero cabalista)
         Segundo o Zohar (comentário rabínico dos textos sagrados) quando Elohim criou o Adão, ele fê-lo macho e fêmea (hermafrodita), depois cortou-o ao meio, chamou a esta nova metade Lilith e deu-a em casamento a Adão. Mas Lilith recusou, não queria ser oferecida a ele, tornar-se desigual, inferior, e fugiu para ir ter com Samael (o Diabo). Elohim tomou uma costela de Adão e criou Eva, mulher submissa, dócil, inferior perante o homem. De acordo com Hermínio, Lilith foi feita por Elohim, de barro, à noite, criada tão bonita e interessante que logo arranjou problemas com Adão. O astrólogo (adorador dos astros) assinala que ali começou a eterna divergência entre o masculino e o feminino, pois Lilith não se conformou com a submissão ao homem. O mito de Lilith pertence à grande tradição dos testemunhos orais (ralahá).
        Durante os primeiros séculos da era cristã, o mito de Lilith ficou bem estabelecido na comunidade judaica. Lilith aparece no Zohar, o livro do Esplendor, uma obra cabalística do século 13 que constitui o mais influente texto hassídico e no Talmude, o livro dos hebreus. No Zohar, Lilith era descrita como succubus, com emissões noturnas citadas como um sinal visível de sua presença. Os espíritos malignos que empesteavam a humanidade eram, acreditava-se, o produto de tais uniões. No Zohar Hadasch (seção Utro, pág. 20), está escrito que Samael - o tentador - junto com sua mulher Lilith, tramou a sedução do primeiro casal humano. Não foi grande o trabalho que Lilith teve para corromper a virtude de Adão, por ela maculada com seu beijo; o belo arcanjo Samael fez o mesmo para desonrar Eva: E essa foi a causa da mortalidade humana. O Talmude menciona que quando a serpente envolveu-se com Eva, atirou-lhe a mácula cuja infecção foi transmitida a todos os seus descendentes... (Shabbath, fol. 146, recto). Em outras partes, o demônio masculino leva o nome de Leviatã, e o feminino chama-se Heva. Essa Heva, ou Eva, teria representado o papel da esposa de Adão no éden durante muito tempo, antes que o Eterno, segundo o talmud, retirasse do flanco de Adão a verdadeira Eva (primitivamente chamada de Aixha, depois de Hecah ouChavah). Das relações entre Adão e a Heva-serpente, teriam nascido legiões de larvas, de súcubos e de espíritos semiconscientes (elementares). Os rabinos fazem de Leviatã uma espécie de ser andrógino infernal, cuja a encarnação macho (Samael) é a serpente insinuante e a encarnação fêmea (Lilith), é a cobra tortuosa . Segundo o Sepher Emmeck-Ameleh, esses dois seres serão aniquilados no fim dos tempos: Nos tempos que virão o Altíssimo decapitará o ímpio Samael, pois está escrito (Is. 17: 1): “Nesse tempo Yhwh com sua espada terrível visitará Leviatã, a serpente insinuante que é Samael e Leviatã, a cobra tortuosa que é Lilith” (fol. 130, col. 1, cap.XI). Também segundo os rabinos, Lilith não é a única esposa de Samael; dão o nome de três outras: AggarathNahemah Mochlath. Mas das quatro demônias, só Lilith dividirá com o esposo a terrível punição, por tê-lo ajudado a seduzir Adão e Eva. Aggarath e Mochlath tem apenas um papel apagado, ao contrário do que acontece com as outras duas irmãs, Nahemah e Lilith.
          Percebe-se aqui quão terrível é a doutrina do Zohar, pois eu e você não somos filhos de Adam e Chavah feitos imagem e semelhança de Elohim e sim, segundo o Zohah, somos na verdade filhos de Samael e Chavah fruto de ato sexual entre ambos. Enquanto Adam foi maculado com um beijo de Lilith, Chavah (Eva) teve um caso com o próprio Samael. Isto segundo o Talmud.
           Diz a fábula judaica que depois que Adão e Eva foram expulsos do Jardim do Éden, Lilith e suas asseclas, todas na forma de incubus/succubus, os atacaram, fazendo assim com que Adão procriasse muitos espíritos impuros e Eva mais ainda. Segundo a tradição judaica, Lilith faz os homens terem poluções noturnas para gerar filhos demônios . Há um costume, ainda praticado em Jerusalém, de espantar esses filhos do corpo morto de seu pai, andando em círculo com o cadáver antes do sepultamento e atirando moedas em diferentes direções para distrair os filhos demônios. Durante a idade média, as histórias sobre Lilith se multiplicaram.  Já foi, por exemplo, identificada como uma das duas mulheres que foram ao Rei Salomão para que ele decidisse qual das duas era a mãe de uma criança que ambas reivindicavam.

 

O NOME DE LILITH NA BÍBLIA

        Na Bíblia o nome da Lilith só aparece uma vez em: Isaías 34:14: “E as feras do deserto se encontrarão com hienas; e o sátiro clamará ao seu companheiro; e Lilite pousará ali, e achará lugar de repouso para si”
        É claro que Yeshaiahu (Isaías) não poderia esta referindo-se a uma mortal que teria vivido milênios antes dele. Quando menciona Lilite esta se comportando a um demônio da sexualidade que recebia adoração na antiguidade obviamente.
Invocações modernas de Lilith
É nossa vontade invocar a deusa Lilith, de modo que pelo seu espírito, estaremos capacitados com tudo o que elogia o corpo."
“Eu sou a filha de Fortitude e Compreensão. Eu estou sombreada com o Círculo das Estrelas e coberto com nuvens de manhã... Feliz é aquele que abraça-me, pois, durante a noite eu sou doce, e no dia, cheia de prazer. Carne ela comerá, sangue ela vai beber",
O diretório da invocação diz: Um passo à frente e se ajoelha aos seus pés. “Negra ela é, mas tão brilhante como o sol ao meio-dia Negras são suas asas;. Vermelhos como rosas são os lábios que beijam o Universo Ela é Lilith, que lidera as hordas do abismo e cumpre seus desejos Uma virgem ao.. virgens;.. uma devassa para aqueles que bebem livremente de luxúria Venha a nós, Rainha do Círculo Mágico Venha e saciar a nossa fogos "!
"Lilith! Lilith! Lilith!" todos eles gritam como um no centro ergue o cálice e bebidas.

A Invocação de Lilith - Um Rito de Sexualidade Negra
        A invocação descrita aqui é o texto de uma mensagem entregue pela entidade espiritual anos não identificada para Sir Edward Kelly em 1592 durante um ritual de vidência. Kelly, juntamente com o Dr. John Dee (Royal da rainha Elizabeth) originado o sistema Enochiano da magia. A visão desta entidade foi tão assustadora que Kelly ET abandonou o trabalho de magia daquele dia em diante. Apesar de nunca Kelly Identificar a entidade, na opinião de muitos entendidos ela representava a egrégora de Lilith.
        A invocação é uma tradução (do alemão) de uma seção de "Lilith-Ritus" por Soror Hachel. O chamando de Lilith é adaptado de "O Hino à Hécate" por Frater U:. D:. (Repare a assinatura Maçom)
UM AVISO IMPORTANTE: Não é de meu interesse transmitir todo o rito Lilith, somente o nessessário para uma compreenção de que esta é um demônio de maior força no ocultismo. Temída pelos próprios adoradores, não são todos que se aventuram em sua invocação.
Assim reza o diretório:
“Lilith é a egrégora primária do anima escuro. Ela é de domínio sexual libertos e poder. Esta invocação não deve ser tentada por aqueles com pouca prática em magia cerimonial, nem por aqueles que abrigam problemas psicológicos não resolvidos relativos à sexualidade. Eventos devem ser admitidos a transpirar como eles vão. Os participantes devem estar dispostos a submeter-se a dominação sexual do OP (Operador Principal) Invocando Lilith. O rito é mais eficaz se os participantes conhecem e confiam no Operador Principal (e entre si) com antecedência. Algumas pessoas acham dificuldade e submissão sexual desconfortável (objetivo então eles podem ser os que mais têm a ganhar como Participantes.) Qualquer um que pode ter medo dos efeitos psicológicos deste rito fariam bem em não participar do mesmo. Em primeiro lugar, não é para os tímidos...Os autores não assumem nenhuma responsabilidade pela irresponsabilidade do desempenho dos participantes deste rito. Você foi avisado”
Materiais:
- Velas roxas
- Musk incenso
- Um cálice de prata
- A flagelação do chicote
- Capa preta, preferivelmente de setim (para Operador Principal)
- Vinho tinto
- Faca bisturi ou x-acto (para extrair o sangue)
- Um sistema de reprodução razoavelmente decente de música, e no ano sinistro, a seleção musical sexual.....
Preparação:
...As aplicações deste rito variam consideravelmente. Lilith é Botha Deusa da sensualidade e da morte, e a interface entre os dois. Uma vez que é um trabalho Lunar/Saturnino combinado, pode ser abordada como um ensaio ritual da morte (onde, como em tibetano Chod ritos, a egrégora é convocado para destruir o summoner), ou usados 
​​como psicodrama para confrontar o medo sexual do participante e transcendem. Apresentado aqui, é um ritual de libertação e aussi usado para trazer uma palavra de poder da egrégora para posterior utilização pelos participantes....O Ritual deve ser realizado à noite, de preferência durante a Lua Negra. A conjunção da Lua e de Saturno seria especialmente eficaz. Pode-se também consultar fontes astrológicas para obter informações sobre o "Lua Invisível" lendária chamada Lilith, e mandar para um tempo quando os aspectos astrológicos são propício para a intenção do trabalho.
O rito:
No tópico 2 encontramos:
2. O Operador principal, nu Sob a capa preta, toma posição no meio do círculo. Ela segura o açoite em sua mão direita. Outros participantes sentam em círculo em torno da MO A música começa.
"É nossa vontade invocar a egrégora de Lilith, por Seu Espírito para que nos libertamos do medo do sexo e da morte e obtenhamos sua Palavra de Poder!"

No tópico 4 encontramos: "Eu sou a filha de Fortitude e violo cada hora desde a minha mocidade Pois eis que eu sou Entendimento, e ciência habita em mim;... porque Eu estou sombreada com o Círculo das Estrelas, e coberta com as nuvens de manhã...e minha morada é  em mim mesmo....Minha empresa é muitos símbolos de harmonia...Eu sou uma prostituta para alguns que violam-me, e como uma virgem Tal como não me conhece"

5. Os participantes, em seguida, começar a cantar o mantra de Lilith. Enquanto eles cantam, a Operadora Principal deve cair em um diagnóstico profundo transe e invocar o espírito de Lilith em seu corpo.
"Flesh ela vai comer, beber sangue She Will!" (Repetição)
6. Enquanto a música continua, um participante (o Segundo Operador) recita o seguinte: "Dark é ela, a meta brilhante! Suas asas são o preto, preto sobre preto! Seus lábios são vermelhos como a rosa, beijando todo o Universo! Ela é Lilith, que elevou as hordas do abismo, e o homem conduz à libertação! O vidente é irresistível cobre a todos de luxúria, do desejo primeiro de todas as mulheres foi ela - Lilith, não Eva foi a primeira. Sua mão traz a revolução da Vontade e a verdadeira liberdade da mente Ela é KI-SI-KIL! -LIL-LA-KE, Rainha do Círculo Mágico! olhar em seu desejo e em desespero!”
8. Se a invocação for bem sucedida, todos os participantes sentem as emoções de medo simultâneamente, a luxúria e o desejo de submeter-se. Forçado sobre-respiração ou outra variação de Postura da Morte deve ser usado para aprofundar o nível de cada participante da gnose até que venham a ponto de desmaiar. Assim que tiverem superado pela tese emoções, eles devem cair ao chão e se prostram diante Lilith.
Nota do Rosh: Na medida que o rito vai se firmando encontrei no tópico 9 que Lilith uma vez invocada pode escolher açoitar os participantes, caçoar, aliciar ou seduzir os menmos. O diretório afirma ainda que alguém incorporado por Lílith pode cometer atos de luxúria. Todos os participantes devem submeter-se a sua vontade, seja ela qual for. O ritualista ainda aconcelha - seria perigoso ao extremo fazer o contrário, não arrisque a fúria de Lilith!
Tópico 10. "Black Moon (Lua Negra) Lilith, mais escura irmã, cujas mãos formam a lama infernal, Na minha fraqueza, moldando-me como a argila do fogo.
Black Moon (Lua Negra) Lilith, Égua da Noite, Você lançou sua desgraça à terra.
Falou o Nome (referência ao Tetragrama) e fugiu agora o som secreto!"
        E assim segue-se a invocação. Porém acredito que ja foi o suficiente para entender que o mito de Lilith se trata de um demônio mortal.
Lilith sob vários aspectos:       
- Outro nome de Lilith é Isheth Zenunim (mulher de prostituição) na literatura folclórica judaica, ela vive dentro do vanity, espelhos para seduzir jovens.
- Alguns pesquizadores dizem se tratar da forma feminina do Leviathan Seu arqui-demônio, e a "Grande Prostituta da Babilônia" no Apocalipse.
- Na Cabala, Lilith é associada com o Nehemoth Qlippothic da Shell, a antítese da Esfera de Malkuth sobre a Árvore da Vida. Malkuth/Nehemoth é o "Reino" da Terra em Assiah, ou o Plano Material. Isso é co-incide com as lendas do Zohar, Lilith Onde está eternamente ligado à Terra, livre da maldição da morte Impossível objetivo de transcender os reinos mais elevados.
- O profeta hebreu Nahum Descreve os exércitos da Assíria como ser liderado por Lilith: “Os cavaleiros eleva a espada brilhante, a lança reluzente, e há uma multidão de mortos, e um grande número de carcaças, e não há fim de seus corpos, eles tropeçam em seus corpos: por causa da multidão da prostituição da prostituta bem-Favorecida [ie "Lilitu" ou Lilith], a Senhora da Bruxaria, que vende nações por sua prostituição, e as famílias, através dela bruxaria"  [Naum 3:1-4]
- Ela voltou ao Éden no caminho da Serpente, que seduziu Eva com o fruto da Árvore do Conhecimento. Esta era uma imagem recorrente na arte cristã da Idade Média, onde a serpente com a cabeça é retratado de uma mulher.
- O consorte Lilith WS onças de Sameal (Lúcifer) no inferno, mas ela provou ser demais até mesmo para o Príncipe das Trevas de manusear, que eventualmente providenciou sua volta para o deserto.
- Nas lendas teutônicas, Lilith é freqüentemente associada ao fogo, como ela tem sido descrito como uma criatura linda da cabeça aos umbigo, pretende ser um "fogo ardente" do naval aos pés.
Algumas mitologias dizem que Lilith, enquanto um ser feminino de grande luxúria, apaixonou-se irremediavelmente pelo anjo da morte Samael. Lilith é considerada a primeira Bruxa da humanidade, sendo padroeira de todas as bruxas. A lenda insiste que Lilith alcançou a imortalidade e casou-se com Samael. Esta seria a mulher mais bela que existe. Um dos piores demônios, e seu nome é muito invocado em diversos rituais, Inclusive Sucubus. Lilith  possui o título de rainha do Inferno.

         A lenda diz que Lilith fugindo de Adão foi ter com os demônios na região do Mar Morto, prostituindo-se com eles e dando origem a filhos igualmente demoníacos. Adão ficou só, e Elohim achou que isso não era bom, sendo que criou uma segunda mulher: Eva. Eva foi também ela seduzida por Lúcifer, e dessa relação nasceu Caim. (Segundo o mito Caim era filho do Diabo).
          A lenda continua afirmando que a luxuria de Lilith foi determinante para trocar Adão por Ha Satã. Uma vez que o diabo deu um prazer a Lilith que Adão jamais poderia dar. Em troca das relações sexuais, Lúcifer concedeu a Lilith sabedoria mística e mágica. Foi essa sabedoria esotérica, (a magia negra), que deu a Lilith os meios para fugir do Paraíso e consumar a sua magia negra, através da prostituição com os demônios. Lilith é um demônio succubus, que ataca os homens á noite e cavalgando sobre o corpo da sua vítima, lhes suga a alma através do contacto carnal. Segundo a etimologia judaica vulgar, o nome Lilith deriva de Layil, que significa noite. O mesmo nome, de acordo com as tradições assírio-babilônicas, significa Demônio Feminino ou Espírito dos Ventos.


Na antiga Mesopotâmia ela é conhecida como um demônio feminino da noite. Era associada ao vento e, pensava-se, por isso, que ela era portadora de mal-estares, doenças e mesmo da morte, algumas vezes ela se utilizaria da água como uma espécie de portal para o seu mundo.
A imagem de Lilith, sob o nome Lilitu, apareceu primeiramente representando uma categoria de demônios ou espíritos de ventos e tormentas na Suméria por volta de 3000 A.C.
Na Suméria e na Babilônia ela ao mesmo tempo em que era cultuada era identificada com os demônios e espíritos malignos. Seu símbolo era a lua, pois assim como a lua ela seria uma deusa de fases boas e ruins. Alguns estudiosos a assimilam a várias deusas da fertilidade, assim como deusas cruéis devido ao sincretismo com outras culturas. No fictício Livro de Nod, é também conhecida como Deusa da Lua, aquela que ensina Caim habilidades vampirescas.

Nos dois últimos séculos a imagem de Lilith começou a passar por uma remarcável transformação em certos círculos intelectuais seculares europeus, por exemplo, na literatura e nas artes, quando os românticos passaram a se ater mais a imagem sensual e sedutora de Lilith (ver a reprodução do quadro Lilith de John Collier, pintada em 1892, postada a cima do artigo), e aos seus atributos considerados impossíveis de serem obtidos, em um contraste radical à sua tradicional imagem demoníaca, noturna, devoradora de crianças, causadora de pragas e vampirismo.


O mito de Lilith pertence à tradição dos testemunhos orais reunidos nos textos da sabedoria rabínica. Lilith é um arquétipo da tradição judaica. Para muitos autores, como Sicutteri no livro “Lilith, a Lua Negra”, o mito forma parte dos grandes mistérios da Lua em relação à mulher. É a Lua ausente, são os três primeiros dias da Lua Nova, quando não existe claridade no céu, o mistério, o feminino identificado com a morte, o prazer dos sentidos, a transgressão do mundo patriarcal da lei e da norma, é o que deve ser banido, castigado e exilado. Lilith representa não um erotismo vulgar, mas uma grande força de transmutação, a possibilidade de se libertar e de dizer não as situações de abuso e de desrespeito.
Lilith é a noite, é a rainha da noite, é a lua, representa a lua, a oposição do sol. Lilith foge da luz, como uma vampira, precisa reinar nas trevas como algo desconhecido e que causa medo nas criaturas.
Lilith é a mulher livre, independente, soberba em curvas sensuais e provocantes, é a dançarina do ventre, logo seduz o homem por dominar a fraqueza deste com seu poder maléfico de sedução.




Lilith, representação em tabuleta de argila, Mesopotâmia. Na figura, as características clássicas: a mulher, um demônio. As garras de ave de rapina, as asas, ladeada por duas corujas e dois leões. Peça datada em cerca de 2000 anos antes de Yeshua.






GOETIA - LILITH
“Lilith fazia parte de um grupo de espíritos malignos demoníacos dos americanos que incluíam Lillu, Ardat Lili e Irdu Lili."
Segundo ele, Lilith apareceu também no Gilgamesh Epic babilônico (aproximadamente 2000 a. C.) como uma prostituta vampira que era incapaz de procriar e cujos seios estavam secos. Foi retratada como uma linda jovem com pés de coruja (indicativos de vida noctívaga) que fugiu de casa perto do Rio Eufrates e se estabelece no deserto.
Lilith aparece em relatos hebraicos assírio-babilônica entre outros textos apócrifos. Na tradição religiosa hebraica para o Gênesis, enriquecida pêlos testemunhos orais dos rabinos consta que Lilith foi criada com pó negro e excrementos, condenada pelo Eterno a ser inferior ao homem. Num outro texto, um comentário bíblico do Beresit-Rabba (rabi Oshajjah) a primeira mulher é descrita cheia de saliva e sangue, o que teria desagradado a Adão, de modo que Jeová-Deus "tornou a criá-la uma segunda vez".
        Segundo Rabba, consumida a união carnal com Lilith, Adão teria mergulhado na angústia da paixão, vendo o seu distanciamento da divindade como um preço pelo êxtase orgástico que nunca sentira. Lilith foi citada pela edição hebraica e inglesa de "The Babylonian Talmud", organizada pelo rabi Epstein e publicado pela Socino Press, de Londres, em 1978. Aqui, Lilith aparece um demônio noturno de longos cabelos, que perturba os homens. Segundo a tradição talmúdica, Lilith é a "Rainha do Mal", a Mãe dos Demônios e a Lua Negra.
        Desde então, Lilith tornou-se a noiva de Samael, o senhor das forças do mal do SITRA ACHRA (aramaico, significa "outro lado"). Como conseqüência, deu à luz toda uma descendência demoníaca, conhecida como "Liliotes ou Linilins", na prodigiosa proporção de cem por dia. Por isso Lilith também está identificada com o tradicional vampiro. Seu destino era seduzir os homens, estrangular crianças e espalhar a morte.
         Durante os primeiros séculos da era cristã, o mito de Lilith ficou bem estabelecido na comunidade judaica.
         No livro História da Magia, Eliphas Levi (um dos maiores satanistas que já existiu) transcreve: "Há no inferno - dizem os cabalistas - duas rainhas dos vampiros, uma é Lilith, mãe dos abortos, a outra Nahema, a beleza fatal e assassina. Quando um homem é infiel à esposa que lhe foi destinada pelo céu, quando se entrega aos descaminhos de uma paixão estéril, Deus retoma a esposa legítima e santa e entrega-o aos beijos de Nehema. Essa rainha dos vampiros sabe aparecer com todos os encantos da virgindade e do amor; afasta o coração dos pais, leva-os a abandonar os deveres e os filhos; traz a viuvez aos homens casados, força os homens devotados a Deus ao casamento sacrílego. Quando usurpa o título de esposa, é fácil reconhecê-la: no dia do casamento está calva, porque os cabelos das mulheres são o véu do pudor e está proibido para ela neste dia; depois do casamento finge desespero e desgosto pela existência, prega o suicídio e afinal abandona violentamente aquele que resistir, deixando-o marcado com uma estrela infernal entre os olhos. Nahema pode ser mãe, mas não cria os filhos; entrega-os a Lilith, sua funesta irmã, para que os devore." (Sobre isso pode-se ver também o Dicionário Cabalístico de Rosenhoth e o tratado De Revolutionibus Animorum, 1.° e 3.° tomos da Kabala Denudata, 1684, 3 col. in-4.)
        Em outros escritos, foi identificada como a rainha de Sabá. Segundo uma antiga tradição judaica, Lilith apareceu a Salomão disfarçada na rainha de Sabá, uma visitante real da Etiópia ou da Arábia à corte do rei Salomão (I Reis 10). Sabá era um país pacífico, cheio de ouro e prata, cujas plantas eram irrigadas pelos rios do Paraíso. Por ter ouvido falar relatos sobre o seu maravilhoso país, o Reino de Sabá, e sua rainha de uma ave, cuja linguagem compreendia, Salomão desejava muito conhecer a rainha e ela desejava conhecê-lo devido à sua reputação de sábio, e queria fazer-lhe perguntas sobre magia e feitiçaria. Mas ele suspeitou que algo estava errado e conseguiu ludibria-la: Quando chegou, encontrou-o sentado em uma casa de vidro, e pensando que fosse água, levantou a saia, revelando pernas bem cobertas de pêlos, o que indicava que ela uma feiticeira. Não obstante, Salomão desposou-a e preparou uma poção para eliminar o pêlo de suas pernas.

        Conta-se, que a casa real da Etiópia alegava ser descendente da união de Salomão com a Rainha de Sabá, e os judeus negros da Etiópia, os falashes, localizam suas origens nos israelitas que o rei Salomão enviou com a rainha para a Etiópia. Outro descendente dessa união foi Nabucodonosor, que se tornou rei da Babilônia. Uma tradição totalmente diferente nega que tenha sido uma rainha quem veio visitar Salomão, afirmando que foi o rei de Sabá.
        Proteção conta Lilith: Lilith foi descrita como uma figura sedutora com longos cabelos, que voa como uma coruja noturna para atacar aqueles que dormem sozinhos, para roubar crianças e fazer mal a bebês recém-nascidos. Foi encontrada entre os elementos mais conservadores da comunidade judaica do século 19, uma forte crença na presença de Lilith, sendo que alguns deles podem ser visto ainda hoje. Lilith foi descrita como uma assassina de crianças para roubar suas almas. Ela atacava os bebês humanos, especialmente os nascidos de relações sexuais inadequadas. Se não consegue consumir crianças humanas ela come até mesmo sua própria prole demoníaca.
        Os homens eram alertados para não dormirem numa casa sozinhos para que Lilith não os surpreendesse. Em "O Livro das Bruxas", Shahrukh Husain relembrou um antigo conto judeu "Lilith e a Folha de Capin", de Jewish Folktales, que dizia que certa vez um judeu que foi seduzido por Lilith e ficou enfeitiçado por seus encantos. Mas ele estava muito perturbado com isso, e então foi ao Rabino Mordecai de Neschiz para pedir ajuda. Mas o rabino sabia por clarividência que o homem estava vindo, e avisou a todos os judeus da cidade para não deixá-lo entrar em suas casas ou dar-lhe lugar para dormir. Assim, quando o homem chegou não encontrou nenhum lugar para passar a noite e deitou-se num monte de feno num quintal. À meia-noite, Lilith apareceu e sussurrou-lhe: "Meu amor, saia desse feno e venha até aqui". Curioso, o homem perguntou: "Por que eu deveria ir até você? Você sempre vem a mim." Ela explicou-se dizendo: "Meu amor, nesse monte de feno há uma folha de capim que me causa alergia".

        O homem perguntou: "Então por que você não me mostra? Eu a jogo fora e você pode vir." Assim que Lilith a mostrou, o homem pegou a folha de capim e enrolou em seu pescoço, livrando-se para sempre do domínio dela. (Mais fábulas judaicas)


Para combatê-los, os que acreditavam em Lilith desenvolveram rituais elaborados para bani-la de suas casas. O exorcismo de Lilith e de quaisquer espíritos que a acompanhavam muitas vezes tomava a forma de um mandado de divórcio, expulsando-os nus noite adentro. Usam-se amuletos (em hebraico "kemea") como proteção contra demônios, mau olhado, doença, combater hemorragia nasal ou para fazer uma mulher estéril conceber, tornar fácil o parto, garantir a felicidade de um recém nascido, obter sabedoria e outros fins.

        Esses amuletos são textos e desenhos geralmente escritos em pequenos pedaços de pergaminho e incluem sinais mágicos, permutações de letras e os nomes de Elohim (Agla, Tetragramaton, etc.) ou de anjos como o de Rafael, Gabriel ou dos poderosos anjos Sanvi, Sansavi e Samangelaf que garantem proteção contra Lilith, que ataca as mulheres no parto e causa a morte dos infantes.
         O amuleto é usado em volta do pescoço ou às vezes pendurado numa parede de casa (Umbral). Para que um amuleto seja considerado eficaz, tem que ser escrito por uma pessoa santa (Um rabino, segundo a tradição judaica), exímia na prática da Cabalá. Se ele se mostrar eficaz na cura de alguém em três ocasiões diferentes, será então, comprovadamente, considerado um amuleto.



Embora, aparentemente, amuletos tenham sido amplamente usados no período talmúdico, Maimônides e outros rabinos de mente mais voltada para a filosofia, como Ezequiel Landau, opunham-se a eles, considerando-os superstições vazias. Seu uso, no entanto, foi apoiado pelos místicos e pela crença popular. Até mesmo os cristãos buscavam amuletos com os judeus na Idade Média.
        Em muitas partes do mundo atual há pessoas que ainda usam amuletos representando os três Anjos que foram enviados em busca de Lilith (ou Lilah, como também é chamada, o que talvez nos tenha dado Da-Lila, também uma sedutora e tentadora.) Esses talismãs são usados porque, embora Lilith se recusasse a voltar, prometeu a esses três Anjos que, se visse os seus nomes inscritos junto de um recém-nascido, ela deteria sua mão e o pouparia - o que vem a ser o propósito do ritual. Um talismã típico é um círculo mágico no qual as palavra "Eva e Adão" barram a entrada de Lilith, habitualmente escritas com carvão na parede do aposento onde a criança está e em cuja porta estão escritos os nomes dos três anjos. A alternativa: "Não deixem Lilith entrar aqui" costuma ser escrita na cabeceira da cama da mulher que espera um filho, usando-se tinta vermelha (cor da planta de Marte).
        No passado, o processo de nascimento era cercado de práticas mágicas com a intenção de proteger a mãe e o filho das forças demoníacas. Lilith tem inveja da alegria da maternidade, pois foi apartada do marido (Adão) logo no início de seu casamento. Ela constitui assim uma ameaça ao embrião. Também se sussurravam sortilégios no ouvido das mulheres para facilitar o trabalho de parto. A porta do quarto das crianças tinha os nomes dos três anjos escritos sobre ela, e, às vezes, cercava-se o quarto com um círculo de carvões ardentes. Nas vésperas de Shabat e da lua nova, quando uma criança sorri é porque Lilith está brincando com ela. Para livrá-la de qualquer mal, deve-se bater de leve três vezes em seu nariz pronunciando-se uma fórmula de proteção contra Lilith. Também crianças que riam no sono, acreditava-se, estavam brincando com Lilith e daí o perigo de morrerem em suas mãos.
        Na Idade Média era considerado perigoso beber água nos solstícios e equinócios, porque nessa época o sangue menstrual de Lilith pingava, poluindo líquidos expostos.
        Parece que Lilith é mais bondosa com as meninas porque estas só podem correr o risco da hostilidade a partir dos vinte anos, enquanto os meninos estão sob  a mira das suas perversidade e malevolências até o seu oitavo aniversário.
        Num livro sobre "Magia das velas", encontramos uma versão moderna de um Talismã de Proteção Contra Lilith: "Se você quiser fazer um talismã de altar que o proteja de Lilith, e ele não precisa ficar restrito a esse uso, pode fazê-lo da seguinte maneira: pegue uma folha de papel forte, branco (o tamanho dependerá do espaço disponível). Desenhe nela um grande círculo preto, e dentro desse círculo desenhe outro menor. Divida esse círculo interior em três partes iguais de 120° e faça pequenas marcas nessas pontas. Una essas marcas para fazer um triângulo no centro do talismã. Nos três pontos em que o triângulo toca o círculo interior, entre o círculo interior e o exterior, escreva os três nomes angélicos - Sanvi, Sansavi e Semengalef - no sentido horário, um em cada ponta do triângulo. No meio do trecho, entre esses nomes, desenhe uma cruz. Coloque a vela para Lilith no centro do triângulo (Lilith é representada por uma vela branca que se tornou negativa com cera preta ou por uma vela preta), com uma vela para cada um dos três anjos do lado de fora do círculo exterior, em oposição aos seus nomes (pode marcar as velas, se desejar) na ponta do triângulo. Só que não se deve deixar de observar infalivelmente neste ou em qualquer outro talismã, o seguinte: a linha que desenha o círculo exterior deve ser inteira, sem falhas, sem interrupções. Se necessário, desenhe-o de forma extraforte, para obter isso. Se o que está tentando é conter algo, não deve haver interrupções através das quais esse algo possa escapar ou enganá-lo."
        Segundo a tradição judaica, as influências astrológicas determinam a vida de uma pessoa, mas Israel é diretamente guiado por Elohim. Porém, enquanto os cabalistas e muitos rabinos medievais acreditavam que os céus eram "o livro da vida" e a astrologia a "ciência suprema", Maimônides repudiou tais idéias como superstições proibidas.
        No mapa astral, Lilith ou Lua Negra indica sedução e ânsia de liberdade. Influências que atingem nossas personalidades. A Lua exerce uma influência no inconsciente, nos sonhos, no sono, na memória, nas emoções e nas reações espontâneas.
       Segundo o astrólogo e tarórologo Hermínio Amorim, foi a partir de 1914, quando Lilith apareceu sob a influência de Plutão, que fez uma órbita longa até 1938, que as mulheres começaram os movimentos de libertação. Antes, Lilith aparecia sob influência do signo de câncer. Atualmente as mulheres vivem melhor sua sensualidade, sem culpa, sem medo de serem acusadas de bruxas, como antigamente.
        Os conteúdos psíquicos simbolizados pela Lilith são muitas vezes interpretados como raiz da libido. É claro que também são percebidos como geradores de poderes paranormais, inclinação para bruxaria, mediunidade, etc. De qualquer maneira, é uma potencialidade simbólica e inconsciente. Uma feminilidade que durante muito tempo foi oprimida e omitida (A Lua Negra. Na Idade Média foi personificada pela bruxa, contra a qual o homem, e principalmente a Igreja Católica, moveu uma das mais sangrentas perseguições de toda a sua história).

Depois deste longo resumo sobre Lilith é nescessário espor o pensamento dos Talmidim (discípulo) de Yeshua sobre estes aspectos!


Sha’ul Ha’shalia (Paulo o emissário) escrevendo a seu talmid Timóteo adverte o mesmo sobre falsas doutrinas judaicas Como te roguei, quando partia para a Macedônia, que ficasse em Éfeso, para advertires a alguns que não ensinassem doutrina diversa,  nem se preocupassem com fábulas ou genealogias intermináveis, pois que produzem antes discussões do que edificação para com Elohim, que se funda na fé... (Não estaria ele aqui combatendo a heresia de Lilith enquanto escrevia sobre fábulas ou genealogias intermináveis. Na tradição judaica, sobre o mito de Lilith, Caim era filho de Samael com Chavah, Eva criou vários demônios segundo o Talmud)... “das quais coisas alguns se desviaram, e se entregaram a discursos vãos, querendo ser doutores da Torah, embora não entendam nem o que dizem nem o que com tanta confiança afirmam. :   1 Timóteo 1:3

No capítulo 4 Sha’ul continua ADIVERTINDO SOBRE OS MITOS JUDÁICOS: “Mas a Ruach expressamente diz que em tempos futuros alguns apostatarão da Emuná (fé), dando ouvidos a ruach enganadores, e a doutrinas de demônios, pela hipocrisia de homens que falam mentiras e têm a sua própria consciência cauterizada.... Porém rejeita as fábulas profanas e de velhas”1 Timóteo 4:2-16


“Porque virá tempo em que não suportarão a doutrina pura; mas, tendo grande desejo de ouvir coisas agradáveis, ajuntarão para si mestres (rabis) segundo os seus próprios desejos, e não só desviarão os ouvidos da Torah, mas se voltarão às fábulas” 2 Timóteo 4: 3


 “Porque há muitos insubordinados, faladores vãos, e enganadores, especialmente os da circuncisão, aos quais é preciso tapar a boca; porque transtornam casas inteiras ensinando o que não convém, por torpe ganância...Portanto repreende-os severamente, para que sejam são na fé, não dando ouvidos a fábulas judaicas, nem a mandamentos de homens (raláhico) que se desviam da Torah.  TITO 1:10-14


“Porque não seguimos fábulas engenhosas”  2 Kefah (Pedro) 1: 16

“O que nos constata se algo é fábula ou realmente fato são os olhos postos na Torah!”     




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